MTB realiza programação especial na Semana Nacional de Museus

Eventos acadêmicos e culturais integram as atividades

09/05/2018 10h30 - Atualizado em 11/05/2018 às 10h44
Arte de divulgação

Arte de divulgação

Jacqueline Batista - jornalista

Entre 16 e 18 de maio, o Museu Théo Brandão (MTB) vai participar da 16ª Semana Nacional de Museus, com abertura de exposição, oficina e apresentações culturais. O 5º Encontro de Pesquisadores do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore vai compor a programação com mesas-redondas e grupos de trabalho.  

O tema do evento nacional é Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos. A abertura está marcada a quarta-feira (16), às 9h, com a exposição Educando e reciclando com arte, do artista e biólogo Alcides Sales. Serão mostradas 41 peças, confeccionadas a partir de materiais reutilizados, a exemplo de embalagens de produtos de higiene e limpeza, remédios, galhos de árvores, entre outros. A exposição será dividida em três partes: Movimente-se; Exercite-se; e Artes e profissões.

Às 10h, o bailarino e intérprete José Marcos vai fazer a apresentação Poéticas na R.U.A.  O trabalho, cuja direção cênica visual é de Acioly Filho, é uma performance de rua, com base na dança. De acordo com José Marcos, o trabalho dialoga com diferentes segmentos artísticos.

Em seguida, a mesa-redonda Novas tecnologias e novas abordagens de público em museus, coordenada por Bernardo Ferraz, do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (Ichca/Ufal) terá a participação de Janaina Mello, do Departamento de História, da Universidade Federal de Sergipe (DHI/UFS), de Cíntia Rodrigues, do Museu de História Natural (MHN/Ufal) e Victor sarmento Souto (MTB/Ufal). Às 13h30, será realizada a oficina Criação de QR Code, com a professora Janaina Mello e Valéria Oliveira, do Departamento de Museologia (DMS/UFS). O objetivo é ensinar a disponibilizar informações de acervos museológicos, por meio digital, utilizando os códigos de QR Code. A oficina é aberta ao público em geral. As inscrições serão realizadas no início do evento.

Na quinta ( 17), às 9h, terá início a mesa-redonda Patrimônio em risco, com José Roberto Lima (Ichca), Fernanda Renchenberg, do Instituto de Ciências Sociais (ICS) e Josimary Omena Passsos Ferrare, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). A coordenação será de Renata Batista (Ichca). Às 11h, vai começar o Grupo de Trabalho Museus hiperconectados: novas tecnologias e novas abordagens de público, com a coordenação de Lara Jordana, do Centro de Educação (Cedu) e Igor Marques (Ichca). Em seguida, haverá o Grupo de Trabalho Patrimônio em risco e suas abordagens, coordenado por Adrícia Bonfim (Ichca). As apresentações terão intervalo às 12h30, e às 13h30 começa o GT História, memória e esquecimento, sob a coordenação de Williams Machado (Ichca).

Já no último dia, sexta (18), às 9h, a mesa-redonda O museu como espaço de educação, memória e socialização, terá a participação de Cristina Barroso (DMS/UFS), Eraldo Souza Ferraz (Cedu) e Fernando de Jesus Rodrigues (ICS). A coordenação é de Hildênia Oliveira (MTB/Ufal). Às 11h terá a continuidade do GT História, memória e esquecimento, e a programação será encerrada com apresentação de marcatu, com o Coletivo AfroCaeté.

Em alusão ao Dia Internacional de Museus, comemorado em 18 de maio, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) promove a Semana Nacional de Museus, convidando instituições museológicas de todo o país a desenvolverem uma programação especial.

A museóloga e organizadora do evento, Hildênia Oliveira, explica a importância de mesclar a temática contemporânea e tradicional, além de atividades culturais e acadêmicas. “Temos na programação o pensamento novo, do hiperconectado, e, ao mesmo tempo, a discussão sobre o risco patrimonial. Esse intercâmbio nos ajuda a olharmos para fora e entender o interno. A parte acadêmica do evento é importante. A discussão alicerça e serve de base para a atividade cultural. A programação acadêmica e cultural se complementam. Integrar atividades culturais colabora para deixar o evento mais leve e mostrar que o Museu está vivo”, disse Hildênia.