Ufal celebra 25 anos de iniciação científica e oito anos de iniciação em desenvolvimento tecnológico

O 25º Encontro de Iniciação Científica e o 8º seminário do Pibit lotaram o auditório da Reitoria

10/11/2015 16h51
Mesa de abertura do Encontro

Mesa de abertura do Encontro

Lenilda Luna - jornalista

O auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas ficou lotado na manhã desta segunda-feira, 9, para a abertura do 25º Encontro de Iniciação Científica (Pibic) e 8º Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit). Durante a abertura, a professora Karina Salomon, coordenadora de Pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, parabenizou a equipe da Propep, estudantes e professores envolvidos nos projetos. 

Karina Salomon também fez uma breve retrospectiva do programa. "A Iniciação Científica na Ufal foi implantada em 1990, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe. Foram concedidas 35 bolsas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 1996, os nossos projetos foram separados da UFS e conseguimos 185 bolsas pelo CNPq e mais 16 bolsas pela Ufal", relembrou a pesquisadora.

Nesses 25 anos, cerca de oito mil bolsas de iniciação científica foram ofertadas aos alunos de graduação da Ufal. Atualmente, são 742 alunos nos Programas de Iniciação Científica, sendo 298 financiados por instituições de fomento como CNPq, 293 pela Ufal e 151 pela Fundação de Pesquisa de Alagoas (Fapeal), que também está comemorando 25 anos de fundação.

O aluno de iniciação científica desenvolve um projeto de pesquisa sob a orientação de um professor e recebe uma bolsa de pesquisa no valor de R$ 400,00 mensais durante um ano. A estudante Leonaira Morgana da Silva Mello, do curso de Pedagogia, encerrando o programa e apresentando o trabalho e avalia que foi muito importante a experiência. "As reuniões do grupo de pesquisa e os trabalhos individuais me ajudaram muito a ser mais organizada, a compreender mais o método de trabalho científico. Além disso, nós abordamos temas que não estão na nossa grade curricular, o que nos estimula a ir adiante com a pesquisa e a nos prepararmos para a pós-graduação", ressaltou.

Fabiana Soares, estudante de Comunicação, foi aprovada para o Pibic do próximo biênio. "Estou muito entusiasmada. Acredito que o Pibic nos ajuda a buscar mais informações. Nesse processo, surgem muitas dúvidas, mas é isso o que nos estimula a continuar buscando respostas, avançando nos estudos e a querer sempre aprender mais. A iniciação científica melhora nosso desempenho na graduação também, porque vamos superando as dificuldades na elaboração de trabalhos e na metodologia científica", garantiu Fabiana.

Desafio

Um dos palestrantes convidados, o professor Gesil Sampaio Segundo, da Universidade Estadual de Santa Catarina (UESC), citou um aspecto importante no qual a Ufal se destaca. Ele pediu aos presentes que levantassem as mãos, primeiro os bolsistas do sexo masculino e depois do sexo feminino, sendo que as mulheres foram maioria. "Esse é um desafio do mundo científico, estimular e contribuir para que mais mulheres possam se dedicar à Ciência. Aqui na Ufal vocês já estão conseguindo fazer isso", parabenizou o professor.

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Simoni Meneguetti, enfatizou a importância da continuidade do programa. "Daqui a cinco anos, quando estivermos comemorando os 30 anos do Pibic, espero que tenhamos duplicado o número de bolsas. Isso é importante para a qualidade da formação dos nossos alunos e para toda a instituição. A iniciação científica é a porta de entrada para a pós-graduação. Os pesquisadores formados pela Ufal levam o nome da instituição para onde forem. Muitos também ficam aqui e se tornam professores da Ufal, colaborando com a formação de outros jovens pesquisadores", concluiu.