Em dois anos, Ufal aumenta em 500% itens licitados por pregão eletrônico

Se comparado a 2020, o crescimento foi de 52% no número de itens
Por Simoneide Araújo – jornalista
18/02/2022 08h48 - Atualizado em 18/02/2022 às 11h26

A atuação coletiva da equipe da Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) e dos demais setores e campi fora de sede fez a Universidade Federal de Alagoas quintuplicar os itens licitados por pregão eletrônico. O crescimento expressivo representa um aumento de 500% nas aquisições nessa modalidade em relação a 2019. Em 2021, a Ufal chega a marca de 1.835 itens diferentes já licitados.

Essa marca conseguida ano passado significa um aumento de 52% em relação a 2020. De acordo com o José Edson Lima, responsável pela Coordenadoria de Administração, Suprimentos e Serviços (Cass) da Proginst, nesse número significativo de itens obtidos em 2021 já foram excluídos aqueles perdidos durante as licitações, considerados cancelados e desertos.

Lima explica, ainda, que esse crescimento é resultado do envolvimento dos servidores da Universidade, numa ação coordenada pela Cass. “Tudo isso é resultado de um profícuo trabalho coletivo, envolvendo servidores das diferentes Unidades Acadêmicas, campi do interior e órgãos de apoio que atuaram nas 14 comissões e subcomissões permanentes de materiais e equipamentos, além dos que participam como requisitantes e nas Gerências de Compras e Licitações. Todos têm atuado com muito comprometimento e quem ganha com isso somos todos nós que fazemos a comunidade acadêmica”, completou

Esse crescimento se deu pela criação das comissões permanentes de materiais, que antes não havia. “Criamos essas comissões para executar o plano de aquisições e, com isso, conseguimos comprar muito material para os laboratórios, essenciais para as aulas práticas e pesquisas. Outra conquista que vai beneficiar todas as áreas da Ufal e que antes não se conseguia comprar é o material de manutenção predial”, afirmou Lima.

E nessa área de manutenção é um volume grande. Só para se ter uma ideia, o coordenador informa que em apenas um dos pregões de material de manutenção houve a mesma quantidade de itens de todos os pregões realizados em 2019. Essa variedade de itens licitados é muito importante como forma de atender às múltiplas necessidades de ensino, pesquisa e extensão da instituição em suas diversas áreas do conhecimento e também na parte administrativa”, destacou.

Lima reforça que a razão principal para esse salto no número de itens é a criação das comissões permanentes de materiais e mais: “Conseguimos promover a revitalização dos requisitantes por unidades, ou seja, definimos um requisitante para cada unidade e também adquirimos o software Banco de Preços para agilizar a pesquisa de preços dos materiais e, com isso, conseguimos precificar, cotar mais rapidamente os itens”.

De acordo com o coordenador da Cass, os grupos de materiais são: mobiliário, reagentes, vidrarias, acessórios de laboratório, equipamentos de proteção individual (EPIs), equipamentos de laboratório, fármacos, materiais hospitalares, materiais agrários, material de construção civil, gases, gêneros alimentícios, copa e cozinha, material de informática, material esportivo e material de higienização [já pensando nas ações para o retorno presencial].

Lima destaca que, em sua maioria, os pregões eletrônicos foram operacionalizados no formato de registro de preços. “Esse formato resulta em Atas de Registros de Preços que ficam disponíveis para utilização pelo período de um ano e permitem à Universidade adquirir os itens de forma parcelada e de acordo com a disponibilidade orçamentária”, revelou.

Um outro fator positivo revelado por Lima é que as atas de registro de Preços dos Pregões Eletrônicos de 2021 ficaram disponíveis mais cedo, permitindo a utilização total dos recursos das principais ações orçamentárias da Universidade.

Para 2022, já está em curso a execução do Plano Anual de Contratações (PAC) com previsão de disponibilização das primeiras atas já no próximo mês de agosto.