Professor da Ufal fica entre os dez finalistas em Prêmio Espírito Público

Emerson Soares, coordenador do Laboratório de Aquicultura (Laqua) foi finalista no prêmio nacional na área de meio ambiente
Por Diana Monteiro - jornalista
09/09/2019 07h45 - Atualizado em 06/09/2019 às 09h42
Emerson Soares, coordenador do Laboratório de Aquicultura da Ufal

Emerson Soares, coordenador do Laboratório de Aquicultura da Ufal

Os relevantes trabalhos desenvolvidos em sua trajetória como pesquisador renderam ao professor Emerson Soares, do Centro de Ciências Agrárias (Ceca) da Universidade Federal de Alagoas, a classificação entre os dez finalistas, na área de meio ambiente, do Prêmio Espírito Público. Foram mais de mil inscritos no país e além de meio ambiente, registrou concorrentes nas áreas de gente, gestão e finanças, educação e governo digital. A acirrada disputa contou com a participação de profissionais de carreiras e instituições públicas oriundos das esferas municipal, estadual e federal, cujos finalistas, submetidos a dez etapas de seleção, foram escolhidos por 160 jurados.

O prêmio é considerado o de maior destaque no que se refere ao reconhecimento de trajetórias no setor público brasileiro e busca revelar a importância dos profissionais que se dedicam ao setor e as suas histórias. A honraria tem o intuito de valorizar servidores públicos durante toda sua vida profissional e os efeitos de seu trabalho para a sociedade, ou seja, reconhecer profissionais públicos com uma trajetória de contribuições relevantes para o Brasil.

Emerson Soares é coordenador do Laboratório de Aquicultura (Laqua) da Ufal com referenciados estudos locais, nacionais e internacionais centrados em espécies de peixes do Rio São Francisco, assim como do Complexo Estuarino-Laguar Mundaú/Manguaga, cujo desempenho de um trabalho, além da contribuição científica, tem conexão com o desenvolvimento econômico e social, principalmente de Alagoas.

Em sua trajetória no âmbito da Ufal, coordenou em 2018 a 1ª Expedição Científica na Região do Baixo São Francisco, que terá segunda edição no próximo mês de novembro. Este ano, vai liderar uma equipe de 28 pesquisadores de variadas áreas que farão trabalhos de inovação, saúde, engenharia, agricultura, pesca, ictiofauna, filologia, estudos dos ecossistemas e poluição, assoreamento, mata ciliar, fotografia cientifica, hidrologia, limnologia, sociologia, dentre outras.

A expedição conta com a parceria do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Ao falar sobre o destaque da Ufal no cenário nacional, com a seleção dele entre os dez finalistas na área de meio ambiente, o pesquisador enfatiza: “É o reconhecimento do trabalho realizado na área aquática em Alagoas, que é o Estado das Águas com mais de 30 lagoas e extenso litoral, além do Rio São Francisco. Iniciei a minha carreira no Ibama, em 2004, como pesquisador na Amazônia e é na Ufal, onde ingressei em 2006, que concentra a maior parte de minha vida profissional. O prêmio levou em consideração todo trabalho de extensão, ensino e pesquisa desenvolvido principalmente na instituição a qual pertenço”, destacou. 

Conheça o Laboratório Laqua e suas respectivas atividades em desenvolvimento: https://laquacecaufal.wixsite.com/laqua