Professora da Esenfar participa de evento sobre hanseníase no Vaticano

Clodis Tavares vai representar Alagoas e o Mohan

07/06/2016 15h35 - Atualizado em 13/06/2016 às 12h26
Clodis Tavares é coordenadora estadual do Movimento Mohan

Clodis Tavares é coordenadora estadual do Movimento Mohan

Redação Ascom

A professora da Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar) da Ufal, Clodis Tavares, participa nesta semana de um simpósio internacional que acontece na cidade do Vaticano, em Roma, nesta quarta e quinta, dias 8 e 9 de junho. Intitulado Towards Holistic Care for People with Hansen’s Disease, Respectful of Their Dignity, a professora vai representar o Movimento de reintegração das pessoas atingidas por hanseníase (Morhan) de Alagoas.

Clodis Tavares é coordenadora estadual do Movimento Mohan-AL, pesquisadora da Esenfar, e recebeu convite para o simpósio, pelo dinâmico trabalho que desenvolve.

Hanseníase

A hanseníase é uma doença causada por um bacilo chamado Mycobacterium Leprae, que atinge preferencialmente a pele e os nervos da face, dos braços e pernas, levando à incapacidades físicas. Quando não diagnosticada precocemente, pode evoluir com deformidades, gerando o preconceito social. É considerada um problema de saúde pública no Brasil por apresentar o segundo maior coeficiente de incidência no mundo, concentrando 90% dos casos nas Américas.

A professora Clodis Tavares destaca que a doença tem cura e a transmissão ocorre pelo convívio com pessoa doente multibacilar e sem tratamento. “A pessoa doente não tratada elimina bacilos ao respirar, falar e tossir. É importante saber que a hanseníase não é hereditária e há uma resistência natural contra essa doença”, enfatiza.

Mohan

Morhan é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 6 de junho de 1981. Suas atividades são voltadas para a eliminação da Hanseníase por meio de atividades de conscientização e foco na construção de políticas públicas eficazes para a população. O Morhan luta pela garantia e respeito aos Direitos Humanos das pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares, temos no voluntariado nossa maior força de luta.