Ufal sedia Encontro Nacional do Núcleo Escravidão e Sociedade

Oitava edição do Nesem será de 13 a 15 de março

Por Ascom Ufal
19/02/2024 16h41 - Atualizado em 22/02/2024 às 16h40

O Núcleo Escravidão e Sociedade na Época Moderna (Nesem), projeto de pesquisa vinculado ao Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes da Universidade Federal de Alagoas (Ichca/Ufal), realiza, entre os dias 13 a 15 de março, a oitava edição de seu Encontro Nacional.

Na programação, destaque para as mesas sobre sociedade escravista no Brasil; africanos, indígenas, igreja e escravidão no Brasil colonial; tráfico e comércio de escravos em PE e BA; pós-abolição; entre outros. O professor Gian Carlo de Melo, coordenador do evento, conta que o Nesem nasceu em 2014, e vem reverberando até hoje com projetos, pesquisas, e eventos que buscam debater e destacar estudos relacionados ao nosso passado escravista e as suas inúmeras histórias e consequências.

Ele lembra que este 8º Encontro terá a presença de convidados que são referências nacionais na temática, com destaque para pesquisadores de universidades renomadas como a Universidade de Campinas (Unicamp), com a professora Lucilene Reginaldo; e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com o Professor Marcus Carvalho; além de três pesquisadores bolsistas do CNPq.

"Além desse espaço para o debate na educação, na pesquisa e na formação docente, as mesas contam com alunos de mestrado e doutorado, junto com doutores e pesquisadores experientes, o que proporciona uma boa troca entre gerações diferentes", informa o professor.

O professor Gian conta ainda que a professora Pollyanna Muniz, pesquisadora com reconhecimento internacional e vinculada à Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e ao CNPq, vem apresentar sua nova pesquisa, oriunda de projeto com articulação em Portugal e África.

Outros destaques já estão garantidos na programação. "Temos um aluno que foi aluno de ensino médio de uma pesquisadora do grupo, e hoje faz parte do Pibic comigo. Ele é um exemplo de como a integração e os laços da pesquisa podem despertar novos olhares e estímulos, dentro e fora da universidade", relata.

Nesta 8º edição, o tema: História, Formação e Pesquisa, tem como foco mostrar as várias fases das pesquisas desenvolvidas pelos integrantes do núcleo e os convidados; além de comemorar os dez anos do grupo. Destaque para a presença do Abi Axé Egbé, grupo de extensão e cultura negra da Ufal, que também comemora dez anos de sua fundação e fará uma apresentação comemorativa no evento.

Para participar, é preciso realizar inscrição no site. Os participantes terão direito a certificado de 30 horas.

Veja mais no perfil @nesemufal.