Estudantes da Ufal com Transtorno do Espectro Autista (TEA) agora têm um espaço de acolhimento e de estudo no Campus A.C. Simões. Na última quarta-feira (31), a Pró-reitoria Estudantil, por meio do Núcleo de Acessibilidade (NAC) inaugurou a Sala de Apoio TEA Thiago Alves Cerqueira D´Almeida, em homenagem ao estudante que idealizou o espaço.

O local funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h e para acessá-la basta ser um estudante atendido pelo NAC, de qualquer curso. Não é necessário agendamento prévio, nem se inscrever, apenas estar na lista de estudantes acompanhado pelo NAC.

De acordo com Danielly Spósito, assistente social da Proest, o ambiente foi pensado desde o início para ser um local de acolhimento e vínculo para a comunidade estudantil neurodivergente, mas também um local que possibilite o estudo, com conforto necessário. “A sala é um espaço de acolhimento das pessoas com diagnóstico de TEA. É um lugar seguro, com iluminação adequada, privacidade e bem ambientada. Arquitetada pelo grupo para que seja o lugar seguro na Ufal. Seja para se alimentar, estudar, usar o computador, descansar etc”, explicou a servidora.

Homenagem ao idealizador

A sala leva o nome do aluno que idealizou o espaço junto com a equipe no NAC, o então estudante do curso de Biologia, Thiago Alves Cerqueira D´Almeida, que faleceu antes de ver concretizada a sua ideia.

Para Claudevania Alves, mãe de Thiago, a emoção foi muito grande. “Gostaria só de dizer que fico muito feliz que através da ajuda que meu filho precisou e teve, surgiu esse projeto de uma sala de apoio para os alunos com autismo, que precisam desse suporte e esse olhar de inclusão para que se sintam parte do todo. E que essa sala possa se estender também para outros alunos com outras necessidades” declarou.

Estiveram também presentes na inauguração o pró-reitor estudantil, Alexandre Lima, as assistentes sociais da Proest, Danielle Marinho, Danielly Spósito e Flávia Katharina; o coordenador e a vice-coordenadora do curso de Licenciaturas em Ciências Biológicas, Müller Aandrade e Amanda Lys Silva; e um representante do Centro Acadêmico Enraizando Terras Secas.