A coordenadora de Medicina do Campus Arapiraca, Francine Mendonça, participou de uma solenidade na Academia Alagoana de Medicina para apresentar a realidade do curso aos membros da instituição. Na ocasião, foram relatados os desafios enfrentados pelos docentes e discentes, bem como as superações e conquistas alcançadas ao longo dos 6 anos de existência do curso.

Na ocasião, estiveram presentes grandes personagens da área, em sua maioria, egressos da Universidade Federal de Alagoas, como Milton Ênio Gouveia, fundador da entidade. Para Francine Mendonça, a solenidade proporcionou a oportunidade de demonstrar como o curso evoluiu, bem como todo seu potencial. “A Academia Alagoana de Medicina tem procurado se inteirar de como estão os cursos de medicina no estado. A convite de Francisco de Assis Costa, fui representar a nossa instituição. Foi contada a história do curso, como foi formada a primeira turma e como estamos no momento. Para mim, revisitar a nossa história foi vibrante e emocionante”, avaliou.

De acordo com a docente, a primeira turma, formada em 2021, já está modificando, positivamente, a realidade da saúde no município, bem como nas cidades adjacentes. E a expectativa é que a conclusão da segunda turma, prevista para acontecer em dezembro deste ano, traga ainda mais mudança para a vida da população arapiraquense.

“Na apresentação, eu pude encontrar diversos mestres, que foram exemplos na minha vida. Senti muito orgulho de apresentar essa faculdade tão novinha, que começou há tão pouco tempo e que já representa um grande impacto para a saúde da população, com a formação de excelentes profissionais, médicos, cidadãos. Foi gratificante, eu me senti muito honrada”, complementou.

Único curso no interior

Criado pela portaria nº 109-MEC/Sesu, em 2012, o curso de Medicina do Campus Arapiraca teve sua primeira turma iniciada em 2016. Com uma oferta de 60 vagas por ano, o curso surgiu como uma oportunidade de formação no interior do estado, sendo o único na região até hoje.

A proposta de criação de novas vagas surgiu como forma de mitigar as desigualdades na distribuição de vagas para o concorrido curso no interior do estado, bem como uma tentativa de melhorar os indicadores de saúde no município e nas regiões circunvizinhas.

Academia Alagoana de Medicina

Fundada em 1994, pelo pediatra e egresso da Ufal, Milton Ênio Gouveia, a Academia Alagoana de Medicina possui 45 membros titulares e igual número de patronos. Os requisitos para assumir uma cadeira na entidade passam por titulações acadêmicas, trabalhos científicos publicados no Brasil e exterior, participações em congressos médicos, cargos e funções exercidas na área de saúde, atividades de magistérios superior, presidência de entidades associativas médicas, exercício da medicina por mais de 25 anos e uma reputação ilibada.