Grupos de pesquisa do Cedu realizam seminário sobre privação e invisibilidade

Docentes Edna Brennand (UFPB) e Delamar Volpato (UFSC), coordenadora e vice-coordenador da Riev, são os palestrantes do evento
Por Thâmara Gonzaga - jornalista
30/05/2022 11h30 - Atualizado em 30/05/2022 às 16h14

De 1º a 3 de junho, vai ser realizado o seminário Privação e reconhecimento: faces e interfaces, no Auditório do Centro de Educação (Cedu) da Universidade Federal de Alagoas , localizado no Campus A.C. Simões, em Maceió. O evento é aberto ao público, e os interessados em participar devem se inscrever neste link.

“O objetivo do evento é discutir a relação entre privação e reconhecimento, sobretudo, os sofrimentos e as invisibilidades de adolescentes, jovens e adultos privados de liberdade que são banidos e discriminados socialmente”, informou o professor do Cedu, Anderson Menezes.

Ele é um dos organizadores do seminário realizado pelos grupos de pesquisa Teoria Crítica, Emancipação e Reconhecimento (Tecer), Educação em Prisões (Gpep) e Filosofia e Educação/ Ensino de Filosofia, todos vinculados ao Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) do Cedu. O evento também conta com a parceria da Rede Interdisciplinar de Estudos sobre Violências (Riev), da qual o docente Anderson faz parte, que engloba as universidades federais de Alagoas (Ufal), da Paraíba (UFPB), de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade de Valência, na Espanha.

A professora Edna Brennand (UFPB) e o professor Delamar Volpato (UFSC), coordenadora e vice-coordenador da Riev, são os palestrantes do seminário. No dia 1º de junho, professor Anderson antecipa que o debate envolverá “as teorias do reconhecimento e violência, questões ligadas ao reconhecimento, sobretudo, de adolescentes, jovens e adultos privados de liberdade”. Já no segundo dia, “serão abordadas as questões da invisibilidade e o sofrimento que passam as pessoas vulneráveis”. Concluindo a programação, no terceiro dia, os convidados vão abordar teorias da justiça e populações vulneráveis.

Ao falar sobre a relevância da temática apresentada pelo seminário, professor Anderson defende: “É trazer para o debate, a partir da Universidade em diálogo com a sociedade, o respeito como um princípio moral fundamental para com as pessoas que vivem em situação de privação de liberdade e, ao mesmo tempo, lançar um movimento social de reconhecimento de suas dignidades humanas”.