Ufal quer estimular a participação de empresas alagoanas em licitações

Universidade licita cerca de 25 milhões por ano em serviços e produtos
Por Lenilda Luna - jornalista
14/02/2022 11h13 - Atualizado em 14/02/2022 às 12h55

A baixa participação de empresas alagoanas nos processos de compras realizados pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) foi tema de reunião com representantes da Universidade, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e da Associação Comercial, na última quarta-feira (9). 

Participaram do encontro: Jarman Aderico, pró-reitor de Gestão Institucional (Proginst) da Ufal; a gerente da Unidade de Competitividade e Desenvolvimento (UCD) do Sebrae Alagoas, Renata Fonseca; o representante da Associação Comercial de Maceió, Rogério Nonô; a  vice-presidente da Fundepes, Taciana Melo, a representante do Laboratório de Computação Científica e Análise Numérica (Laccan) da Ufal, Eliana Almeida; e José Edson, coordenador de Administração, Suprimentos e Serviços da Proginst. 

Ao todo, Ufal e Fundepes movimentaram, em 2021, cerca de R$ 30 milhões em compras e contratações de serviços nas áreas de Tecnologia da Informação (TI), fármacos, gases, materiais agrários, materiais hospitalares, reagentes, vidrarias, mobiliários, materiais de escritório, materiais de construção, eletroeletrônicos e equipamentos de laboratório. 

Na reunião, foram discutidas medidas para estimular uma maior participação dos fornecedores locais nas compras públicas. “Chama a atenção o fato de que itens comuns como areia, tijolo, fita gomada, EPIs, vidrarias e fármacos estão sendo fornecidos por empresas do centro sul do país, sofrendo, em alguns casos, transtornos  com a logística de deslocamento, além de possível custo mais elevado”, ressaltou Jarman Aderico. 

Uma das propostas debatidas pelos representantes das entidades foi apresentar a variedade de contratações licitadas pela Ufal e Fundepes ao mercado alagoano. “Vamos buscar alternativas de estímulo à participação das empresas do estado nos certames, de modo a contribuir com o desenvolvimento da economia regional”, finalizou o pró-reitor.