Com um perímetro total de 2.138m, a sede do Campus de Arapiraca tem um certo grau de vulnerabilidade a invasões, visto que delimita uma área muito grande, onde a maior parcela fica em área aberta, frequentemente encoberta de vegetação, nativa ou de experimentos dos cursos, o que dificulta o trabalho da segurança. Pensando nisso, em 2019, alguns servidores lotados na Coinfra [atual Gerência de Infraestrutura] começaram a discutir com a direção geral uma forma de orientação sobre a possibilidade de fazer o cercamento do Campus com cerca viva e, tendo esse projeto um resultado satisfatório, servir de modelo para as outras unidades de ensino da instituição.

Segundo o professor Arnaldo Tenório, diretor-geral do Campus Arapiraca, nessas discussões foi constatado que a melhor espécie vegetal a ser utilizada seria a Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) também conhecida como Sansão do Campo. “Essa espécie é muito conhecida pela sua rusticidade, e pela larga utilização para a produção de estacas para diversas finalidades, bem como cerca viva para delimitar grandes áreas”, disse.

Nativa do nordeste brasileiro, a planta se adapta bem às condições climáticas locais, não necessitando de muitos tratos culturais. “Um dos maiores desafios para qualquer instituição é prover a segurança do seu patrimônio, tanto na sua manutenção e conservação, garantindo que instalações, máquinas e equipamentos estejam nas melhores condições para uso, quanto ao acesso a seus espaços e dependências, devendo controlar esse acesso para evitar danos ou prejuízos a esse patrimônio. Atualmente, a sede do Campus de Arapiraca é cercada com arame farpado na maior porção do seu perímetro, ou por cerca de arame liso, na parte frontal, e há tempos vem sendo discutida a melhoria desse cercamento com propostas de construir-se um muro de alvenaria ou instalar-se grades. Porém, essas soluções demandam muitos recursos financeiros, que poderiam ser aproveitados na aquisição