13º Congresso de Doenças Cerebrovasculares tem apoio da Ufal

Evento ocorre entre os dias 11 a 14 de novembro e será on-line
Por Ascom AVC2021
01/10/2021 10h55 - Atualizado em 04/10/2021 às 12h11

A cidade de Maceió foi escolhida para sediar o 13º Congresso de Doenças Cerebrovasculares. O evento comemora 25 anos da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, a SBDCV, e será realizado entre os dias 11 e 14 de novembro, de forma on-line, devido à pandemia da covid-19.

A programação do evento conta com mais de 200 palestras de profissionais e especialistas nacionais e internacionais, além de workshop, jornada de neurologia, aulas magnas, mesas-redondas e apresentações de trabalhos científicos, que vão trazer novas diretrizes sobre a doença que afeta milhares de pessoas.

Para Marcos Lange, presidente da SBDCV, é importante entender que os eventos virtuais vieram para ficar: “Vamos realizar um congresso que acontece de forma bianual que abordará desde a prevenção primária até a reabilitação”. Além disso, segundo Lange, o evento trará o que há de mais moderno no tema. “Vamos congregar conhecimentos, definir novas diretrizes para o tratamento e, o melhor, os inscritos poderão assistir as palestras depois”, finalizou.

A professora da Faculdade de Medicina da Ufal, Letícia Januzi, que é presidente da Sociedade Alagoana de Neurologia (SAN) e também do congresso e fala da importância de sediar o evento. “Trazer o evento para o nosso estado é colocar Alagoas na rota das pesquisas sobre uma doença tão grave e que afeta tantas pessoas. Infelizmente devido à pandemia o congresso terá que ser on-line, mas isso nos deu a possibilidade de fazer algo ainda maior”, ressaltou.

Sobre a temática

A 13ª edição do Congresso de Doenças Cerebrovasculares vai se aprofundar na doença que é a segunda causa de morte e de deixar pacientes incapacitados no Brasil e no mundo, de acordo a SBDCV. A doença é popularmente conhecida como derrame.

Segundo Octávio Pontes, presidente da comissão científica do congresso e coordenador da rede nacional de pesquisa em AVC, o acidente vascular cerebral é um problema gravíssimo que é mais comum do que se imagina. “Nós temos mais de 400 mil casos de AVC por ano, cerca de cem mil óbitos por conta do problema e cerca de 25% de mortalidade no primeiro ano. São taxas altíssimas”, destacou.

Ainda de acordo com Octávio Pontes, o tratamento do AVC deve ser regionalizado e o congresso ajuda a divulgar a pesquisa que é tão importante e necessária. “O tratamento do AVC merece uma abordagem regionalizada e multidisciplinar, precisamos capacitar as pessoas e profissionais, educar a população sobre o tema para que ela possa socorrer o paciente. Além disso, o congresso brasileiro é o maior da América Latina e é onde a comissão científica vai reunir o que há de mais recente nas pesquisas e atualizar as diretrizes dos tratamentos no Brasil”, informou.

Para mais informações sobre o congresso e inscrições, visite o site do evento e as redes sociais @congresso_avc_2021