Ufal encabeça ações de promoção à acessibilidade em seus campi

No Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, conheça as principais iniciativas de inclusão
Por Ascom Ufal
21/09/2020 16h25 - Atualizado em 21/09/2020 às 19h37

A universidade, enquanto espaço plural, precisa estar atenta às necessidades de todos. Essa é uma premissa levada a sério pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), sobretudo no que diz respeito à promoção da acessibilidade. Neste dia 21 de setembro em que é comemorado o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, fazemos um convite para que você conheça as ações desenvolvidas pela Ufal na luta pela igualdade e inclusão.

Desde 2013, quando foi criado o Núcleo de Acessibilidade (NAC), diversas iniciativas vêm sendo desenvolvidas com o intuito de planejar ações institucionais para o desenvolvimento da inclusão de pessoas com deficiência na vida acadêmica na perspectiva de eliminar barreiras pedagógicas, arquitetônicas e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos requisitos legais de acessibilidade. Também é função do NAC fomentar a discussão de políticas de inclusão, ações de capacitação e prestação de atendimento especial para docentes e estudantes com deficiência.

De acordo com Danielly Spósito, assistente social do NAC, a constituição de núcleos como esse representa conquista das reivindicações das pessoas com deficiência, que vão desde o uso de linguagem inclusiva às políticas de acessibilidade e mobilidade urbana. “Ainda precisamos dar muitos passos pra romper as barreiras que comprometem a acessibilidade das pessoas com deficiência. O NAC, nesse período de trabalho remoto, tem investido na formação, na produção de material informativo e de sensibilização, com foco nas relações com discentes”, explica.

A atuação do NAC é multiprofissional e visa promover desde cursos de formação, até parcerias com outras instituições para ampliar o atendimento especial na universidade, como aconteceu com a Escola Estadual Cyro Accioly, a partir da qual, o processo de entrega de textos adaptados se torna mais amplo e ágil.

O NAC também foi responsável pela elaboração de uma cartilha com orientações para professores que tenham alunos com deficiência. O material divulga os principais serviços oferecidos pelo núcleo. Também é ofertado semestralmente o acolhimento aos estudantes que ingressam na Ufal, momento no qual o NAC apresenta seu funcionamento e mobiliza estudantes a pensarem e discutirem coletivamente a acessibilidade e inclusão.

Também nos campi fora de sede são realizadas ações de inclusão. Em Delmiro Gouveia, sede do Campus do Sertão, foi instalada uma plataforma de elevação para cadeirantes. O equipamento foi adquirido com recursos da emenda parlamentar do deputado federal Paulo Fernandes, o Paulão (PT-AL) e, além de otimizar a área, atende às demandas da comunidade acadêmica. De acordo com o diretor, Agnaldo Santos, a aquisição da plataforma é resultado de trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), em um dos seus eixos de ação, o de Acessibilidade, com iniciativas em consonância com a gestão do campus.

Outras ações

Um importante passo na luta pela pessoa com deficiência foi a inclusão da Ufal na Rede Brasileira de Estudos e Acervos Adaptados para Pessoas com Deficiência Visual (Rebeca), cujo objetivo é o compartilhamento de material acessível para cegos. A rede existe cria e compartilha conteúdo de forma cooperada por instituições de ensino superior no Brasil. Na Ufal o trabalho é conjunto entre o NAC, a Pró-reitoria Estudantil e a Biblioteca Central.

Estudantes e outros setores também promovem projetos que visam promover a acessibilidade e a formação de outros membros da comunidade acadêmica. Desta forma, a Ufal se destaca na busca constante pela igualdade de direitos, tendo o compromisso de fazer sempre mais e melhor.