Grupo de pesquisa alerta sobre violência contra pessoas idosas

Dia internacional de conscientização da violência contra a pessoa idosa é celebrado neste dia 15 de junho
Por Jacqueline Freire - jornalista
15/06/2020 10h58 - Atualizado em 16/06/2020 às 12h32

Em média, 60% dos casos de violência contra os idosos acontece dentro de casa, com pessoas da própria família. O dado, divulgado pela Fiocruz em 2019, revela a importância de se trabalhar ações de combate à violência ao idoso, que no caso do Brasil, vem aumentando cada vez mais, a medida que aumentam os idosos no país e as denúncias ao disque 100. A violência contra a pessoa idosa é causada mediante diversos fatores, e inclusive hoje, a pandemia de coronavírus e o isolamento social, tem sido um fator de aumento nos casos, já que a convivência familiar com o agressor aumentam os riscos.

Na Ufal, o Grupo de Pesquisa Multiprofissional sobre Idosos (GPMI)  vem realizando ações de conscientização sobre o tema, e neste dia 15 de junho, dia internacional de conscientização da violência contra a pessoa idosa alerta para o debate. Em texto divulgado em anexo, o GPMI lembra da necessidade de vermos os idosos como pessoas sábias, que podem tanto nos ensinar e nos ajudar na lida com a realidade através de suas experiências. A violência contra o idoso não acontece apenas de forma física, mas com palavras e atos humilhantes, por exemplo. É preciso proteger a pessoa idosa. 

A professora Elizabeth Moura, líder do Grupo de Pesquisa, revela que a Universidade, enquanto instituição formadora de profissionais, precisa discutir esse tema e dar visibilidade porque desenvolve pesquisas nessa área e tem contato direto com essa população (sejam funcionários, estudantes ou público em geral). “A Ufal tem o dever de promover o estudo desse tema e quem sabe um dia se tornar a universidade amiga da pessoa idosa”, avalia Elizabeth.

Confira o texto do GPMI abaixo.