Qualificação e redimensionamento são algumas das demandas do novo pró-reitor da Progep

Com experiência na rotina de pessoal, Wellington Pereira defende relação harmoniosa entre gestores e servidores
Por Thâmara Gonzaga – jornalista
11/02/2020 15h44 - Atualizado em 13/02/2020 às 16h54
Wellington Pereira (Foto: Renner Boldrino)

Wellington Pereira (Foto: Renner Boldrino)

Com 28 anos de trabalho na Universidade Federal de Alagoas, sendo a maior parte desse tempo dedicada à área administrativa do quadro de servidores, Wellington da Silva Pereira assumiu o cargo de pró-reitor de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep). Bacharel em Direito, o técnico-administrativo da Ufal já passou por várias funções no Departamento de Administração de Pessoal (DAP), inclusive a de diretor-geral. Nos últimos anos, atuou como corregedor seccional da instituição.

O pró-reitor afirma que “é grande a expectativa” para as várias áreas de atuação do setor. “Vamos procurar não decepcionar”, disse ele. “Nosso nome é trabalho. Chego cedo, muitas vezes, o portão ainda está fechado. Estou aqui para trabalhar, à disposição da instituição, independente de gestão. Porém, é evidente que quando se tem um gestor que lhe dá oportunidade fica muito mais fácil. E o [reitor] Tonholo tem dado essa chance e eu não vou querer decepcionar”, afirmou.

Ao falar sobre algumas das prioridades para a pró-reitoria, ele citou que “uma das reivindicações dos servidores técnico-administrativos é a questão da capacitação e qualificação, com liberação para mestrado e doutorado”. E acrescentou: “Normalmente, essa prioridade maior sempre foi para os docentes, que têm afastamento integral. Os técnicos sempre têm mais dificuldades. Então, vamos tentar implementar uma linha de trabalho, através de resoluções do Consuni [Conselho Superior Universitário], apresentar proposta que atenda essa demanda dos técnicos”, garantiu.

Outra demanda citada como “necessária e urgente” por Wellington Pereira é o redimensionamento dentro da Ufal. “Percebe-se que há setores com determinada quantidade de servidores acima do limite ideal, e alguns abaixo. Por isso, faz necessário esse estudo”, justificou. Ele informou que, durante a primeira reunião do Consuni em 2020, já foi aprovada “uma comissão para fazer esse estudo com representação da Progep”.

Lidando com a rotina de pessoal desde que ingressou na Universidade,  o pró-reitor defende uma relação harmoniosa entre gestores e servidores. “Acredito no respeito dos colegas da instituição ao meu trabalho, haja vista ter sido eleito seis vezes consecutivas para o Conselho Universitário e isso não é fácil. Na última sessão ordinária do Consuni, fui escolhido mais uma vez para ocupar a vice-presidência da Câmara Administrativa, com o apoio dos técnicos e dos docentes. Pelo que foi executado durante esse período, acredito que os servidores confiam no nosso trabalho”, concluiu.