Mais um Boletim realizado pela Comissão Especial Situação/Benchmarking da Ufal foi divulgado para apresentar dados nas dimensões Saúde, Acadêmica, Infraestrutura e Administrativa. O trabalho é feito como estratégia para planejar a retomada das atividades acadêmicas e administrativas com segurança.

Nesta segunda edição é contextualizada a transmissão do novo Coronavírus em Alagoas, a desativação de leitos de UTI e a queda nos números de infectados e mortos. Os dados compilados pelo grupo mostram que quatro vacinas estão sendo testadas no Brasil e os desafios para a imunização em massa, num cenário otimista, no primeiro semestre de 2021.

O documento aborda também a regulamentação da acessibilidade durante o período de atividades remotas em algumas das universidades públicas do Nordeste e como está a conjuntura local sobre este tema. A Dimensão Acadêmica do Boletim foca nas informações sobre o Núcleo de Acessibilidade da Ufal e as atividades e demandas específicas para a coordenação de Tradutores e Intérpretes de Libras do Campus A. C. Simões.

Já os dados levantados sobre a infraestrutura das universidades apontam para os desafios em cumprir o protocolo de biossegurança do Ministério da Educação para o retorno das atividades presenciais. “As adaptações referentes a infraestruturas dos espaços universitários serão um grande desafio, sobretudo por se tratarem de estruturas físicas já antigas e não adaptadas a este contexto pandêmico”, ressalta a comissão.

Algumas medidas individuais e coletivas são orientadas no protocolo que abrangem a organização do trabalho escalonado, o respeito à jornada remota do grupo de risco, limpeza dos ambientes, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a priorização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para reuniões e eventos a distância.

O protocolo reforça, ainda, orientações específicas para o uso de salas de aula, auditórios, laboratórios, refeitórios e praças de alimentação, além de outros ambientes de uso coletivo como estacionamentos, bibliotecas e vias de acesso.

A comissão também destacou no segundo Boletim os esforços da Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) na captação de recursos para o combate à covid-19. Uma chamada interna selecionou 25 projetos em várias áreas de atuação, das quais foram encaminhadas a parlamentares e ministérios como propostas de Observatório de Pandemias, Crises, Calamidades Públicas e Emergências do estado de Alagoas. 

A Proginst conseguiu o montante total de R$ 1,2 milhão junto ao MEC para financiar projetos de combate direto e imediato, e já empenhou os recursos via Fundepes. Outra iniciativa registrada no Boletim em fase de aquisição dos aparatos tecnológicos é uma Sala de Situação para o Observatório. “A ideia é que tais instalações sirvam de espaço para o desenvolvimento daqueles projetos submetidos direcionados especialmente às ações de monitoramento e análise do contexto da pandemia e suas decorrências sociais, estruturais, conjunturais e políticas”, explica o documento.

Sobre o trabalho

O objetivo da Comissão Especial Situação/Benchmarking é produzir e disseminar documentos que auxiliem as decisões referentes à retomada das atividades da Universidade. Para isso, a Portaria nº 703 de 23 de julho de 2020 nomeou Renato Miranda (Proginst), Jonas Silveira (Fanut); Rita de Cássia (Fale); Maria Betânia Fernandes (técnica); Ailla Costa (estudante); Jailton Lira (Adufal); José Alex Farias (Sintufal) e Geinny Oliveira (DCE).

O termo em inglês Benchmarking, tradução livre de “análise comparativa”, é a linguagem utilizada para o trabalho de realizar uma análise estratégica das melhores práticas usadas por empresas ou instituições de um mesmo setor. A comissão da Ufal criada para esta finalidade já publicou os primeiros resultados para se inspirar em bons exemplos.

Confira no anexo a versão completa do 2º Boletim.