Ufal e Sociedade entrevista Manuella Aragão da Proest

Manuella convoca os novos estudantes a fazerem o cadastro socioeconômico até o dia 24 e fala sobre as ações de política estudantil
Por Lenilda Luna - jornalista
06/01/2020 10h50 - Atualizado em 06/01/2020 às 10h50
Manuella Aragão, coordenadora de Política Estudantil da Proest

Manuella Aragão, coordenadora de Política Estudantil da Proest

Nata edição do programa Ufal e Sociedade desta semana, a assistente social e coordenadora de Política Estudantil da Pró-reitoria Estudantil (Proest) faz um balanço das ações da pasta nestes últimos quatro anos, com relação aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, para garantir que tenham condições de permanecer no curso até a conclusão, com melhor aproveitamento da vida acadêmica. 

Ela explica também sobre o cadastramento de novos estudantes que vai até o dia 24 de janeiro. “O principal objetivo é que os estudantes que ingressam na universidade e necessitem de apoio já passem imediatamente pela avaliação da equipe da Proest e dos Núcleos de Assistência ao Estudante (NAEs) nos Campi do interior para acesso aos Restaurantes Universitários com gratuidade e aos auxílios financeiros, dentro das condições orçamentárias”, ressalta Manuella.

Manuella destaca que, além da assistência estudantil, esses estudantes também são contemplados em programas de esporte e cultura. “É o que chamamos de assistência estudantil ampliada, que vai além do acesso aos restaurantes, bolsas e auxílios. Estes estudantes têm oportunidades de participar como monitores de grandes eventos, como foi a Bienal do Livro e o Circuito Penedo de Cinema e também de praticar várias modalidades esportivas”, explica a coordenadora.

A coordenadora de Política Estudantil também refletiu sobre o desafio de garantir as ações de permanência e assistência aos estudantes num contexto de cortes orçamentários. “Atualmente, temos R$ 23 milhões para a Assistência Estudantil. Destes, R$ 8 milhões são destinados à manutenção dos RUs e o restante fica praticamente todo alocado em bolsas e auxílios, e ainda assim, temos um grande número de estudantes que não consegue acessar a assistência estudantil”, destaca Manuella.

Manuella também comentou os resultados da pesquisa do Perfil Socioeconômico dos estudantes da Ufal, realizada em 2018. “Cerca de 18 mil estudantes responderam a essa pesquisa e constatamos que 38% destes estudantes vivem com renda per capita até meio salário mínimo. Ou seja, a assistência estudantil é necessária para garantir a permanência desses estudantes na Universidade, mas, para atender à todos, precisaríamos ter pelo menos mais R$ 10 milhões para a política estudantil”, informa a coordenadora.

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