Eixo Cultura do Fórum Popular apresenta grupos de trabalhos nesta sexta-feira

Durante manhã e tarde os grupos apresentaram questões sociais e desafios entre os povos indígenas e quilombolas
Por Blenda Machado e Olivio Candido - estudantes de Jornalismo
05/07/2019 18h25 - Atualizado em 05/07/2019 às 18h24
Questões sociais, reconhecimento de formação e projetos de extensão estiveram em debate hoje no Eixo Cultura

Questões sociais, reconhecimento de formação e projetos de extensão estiveram em debate hoje no Eixo Cultura

O Eixo Cultura, promovido pelo 1º Fórum Popular da Ufal, reuniu grupos para debater sobre questões sociais, reconhecimento de formação e projetos de extensão para sociedade. O evento ocorreu, nesta sexta-feira (5), no Instituto de Ciências Humanas Comunicação e Artes (Ichca) na Universidade Federal de Alagoas, Campus A. C. Simões.

Durante a tarde, os temas foram discutidos nas salas de 1 à 3 no Ichca. Na sala 1, o professor de teatro Marcelo Gianini ministrou o grupo de discussão intitulado: Ensino, formação e capacitação técnica, artística e social, o grupo começou o debate sobre os problemas que os artistas comunitários passam no ensino nas comunidades e a possibilidade de projetos de capacitação profissional, além do papel desses atores sociais pela universidade podendo unir a profissionalização em conjunto com o ensino socioeducativo.

Na sala 2, o grupo foi ministrado por Udson Pinheiro e Ticiane Simões. que debateram o tema: Política pública, sustentabilidade e financiamento da cultura. O grupo debateu sobre financiamentos culturais, economia solidária, e a necessidade de ter uma cartilha indígena e a implantação da língua indígena nas escolas. No evento também levantaram questões sobre a falta de feiras indígenas e quilombolas, para que os povos pudessem comercializar seus artesanatos. A professora de Sociologia e Filosofia, Marluce Cavalcante, participou do grupo e falou da questão da sustentabilidade. ‘‘Se vem com a garantia de recursos sobrevivência do artista de quem vive disso, sem financiamento e sem recursos não dar para viver, por isso escolhi esse tema no eixo cultura ’’, disse.

Na sala 3, o grupo Memória, patrimônio, pesquisa e mapeamento cultural foi ministrado pela professor de Relações Públicas, Viviane Rodrigues, houve debate sobre projetos sociais que possibilitem o acesso das comunidades as informações históricas sobre os patrimônios, além de discursos sobre preservação e degradação dos patrimônios do estado.