Roda de conversa encerra 6ª Jornada Universitária da Reforma Agrária

A programação reuniu movimentos sociais do campo e comunidade universitária
Por Lenilda Luna - jornalista
31/05/2019 13h59 - Atualizado em 31/05/2019 às 14h02
Encerramento da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária. Fotos: Renner Boldrino

Encerramento da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária. Fotos: Renner Boldrino

Nesta sexta-feira (31), foi encerrada com uma roda de conversa a extensa programação da 6ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária ( 6ª Jura). Desde o dia 16 de abril várias atividades foram realizadas nos campi da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), envolvendo Unidades Acadêmicas e áreas de conhecimento. 

“Foi uma sugestão dos estudantes, abraçada pela Universidade, de fazer essa Jornada com maior abrangência. Agradecemos à reitora e à Pró-reitoria de Extensão por ter apoiado esse projeto”, destacou Eliane Nunes, professora da Faculdade de Serviço Social. 

As atividades foram desenvolvidas com as temáticas da Questão Agrária, Defesa da Educação Pública; e Direitos Humanos. Pesquisadores, docentes, estudantes e técnicos de todos os setores e unidades acadêmicas foram convidados a apresentar trabalhos. Além dos seminários e ciclos de debates, também aconteceram dias de vivência, com visitas a assentamentos, acampamentos e escolas; feira da Reforma Agrária; atividades culturais e exposição de livros. “Foi muito importante, durante esses dias de convivência, ver os trabalhadores e trabalhadoras rurais circulando em todos os espaços da Universidade, um espaço que é deles”, destacou Wanda Griep, professora da Ufal. 

No encerramento, a reitora Valéria Correia ressaltou o compromisso com o projeto de uma Universidade socialmente referenciada. “Hoje, com as cotas, já temos filhos e filhas da classe trabalhadora matriculados na Ufal. É importante ter essa identidade social, principalmente nesses tempos em que a autonomia universitária, o pensamento crítico e a liberdade de cátedra são questionados e precisam ser defendidos”, finalizou.