Oficinas orientam estudantes sobre espaços físicos do campus

Atividades são promovidas pelo NAC para interessados em colaborar com o projeto Mobi Ufal
Por Ascom Ufal
14/03/2019 10h58
Arte de divulgação

Arte de divulgação

Você conhece toda a estrutura física do Campus A.C Simões da Ufal em Maceió? O local tem uma área de mais de 187 hectares onde abriga cerca de 50 prédios das unidades acadêmicas e setores de apoio. Circulam pelo campus aproximadamente 30 mil pessoas diariamente. Agora imagine quais são as dificuldades de deslocamento enfrentadas por um estudante que possui algum tipo de deficiência, a exemplo de visual ou motora.

Pensando em construir uma rede de apoio solidário a essas pessoas, o Núcleo de Acessibilidade (NAC) criou o Mobi Ufal. O objetivo principal da ação é colaborar com a permanência e participação desses universitários em todos os ambientes institucionais.

Mas para isso é preciso capacitar os voluntários para que a ajuda seja o mais eficaz possível. Por isso, o NAC vai promover oficinas de orientação e mobilidade aplicada aos espaços físicos do Campus A.C. Simões.  Os interessados em participar do projeto podem se inscrever pelo link disponível aqui.

O apoio é simples, rápido e pode fazer uma grande diferença para quem recebe. Os colaboradores ajudarão os estudantes com deficiência a ir ou vir do ponto de ônibus, chegar à sala de aula, ir ao Restaurante Universitário (RU), se dirigir a algum setor no prédio da Reitoria e em quaisquer atividades acadêmicas que eles tenham dificuldades.

Toda a comunicação do grupo de colaboradores funciona por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. A pessoa deficiente agenda a ajuda que precisa, marcando dia e horário, e então o voluntário de manifesta efetivando o apoio.

Para o NAC, ao se juntar a essa rede solidária, o participante receberá um certificado de 20 horas flexíveis e vivenciará novos valores, como solidariedade, respeito e valorização da diversidade e dignidade humana.

“É preciso remover barreiras que impedem a participação das pessoas com deficiência na vida universitária e ao mesmo tempo desenvolver novos valores, como respeito às referentes e a solidariedade. Com o projeto, removemos algumas barreiras e incentivamos a comunidade universitária a se envolver nesse processo”, destacou a coordenadora do NAC, Neiza Fumes.