Ufal e Sociedade entrevista a professora Irinéia Franco

Ela coordena o Centro de Pesquisa e Documentação Histórica (CPDHis), que está realizando um levantamento do acervo histórico do Tribunal de Justiça
Por Lenilda Luna - jornalista
30/12/2019 11h00 - Atualizado em 27/12/2019 às 08h26
Professora Irinéia com a reitora Valéria, no dia da assinatura do convênio com o TJ

Professora Irinéia com a reitora Valéria, no dia da assinatura do convênio com o TJ

Recentemente, em 18 de dezembro, a reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Valéria Correia, e o presidente do Tribunal de justiça, Tutmés Airan, assinaram um convênio para que a Universidade contribua na organização e digitalização de processos históricos do TJ, do período de 1830 a 1950. São mais de 3,5 mil documentos que devem ser higienizados, catalogados e digitalizados nos próximos dois anos. 

Esse trabalho está sendo coordenado pela professora Irinéia Franco, do Centro de Pesquisa e Documentação Histórica (CPDHis), do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Arte (Ichca) da Ufal, em parceria com Suliane Leal Barros, responsável pelo arquivo do Tribunal de Justiça. Irinéia foi a convidada desta semana no programa Ufal e Sociedade, da Radioweb Ufal. “Vamos limpar, higienizar, catalogar, digitalizar e disponibilizar esse material histórico que conta episódios muito interessantes das relações de poder e culturais do estado”, relata na entrevista. 

Segundo a pesquisadora, a definição de quais documentos vão ficar à disposição para consulta pública será do Tribunal de Justiça, baseando-se nos critérios da Lei de Acesso à Informação. “O importante é que esses processos serão preservados e poderão ser utilizados em pesquisas, históricas, antropológicas e outras áreas do conhecimento. São informações com vários recortes, como a questão de gênero, a luta pelo fim da escravidão, a liberdade de imprensa, etc”, destaca a historiadora. 

Confira a entrevista completa no podcast