Reitora da Ufal esteve em Brasília para solicitar liberação do Acelerador Linear do HU

A reunião foi com Francisco de Assis Figueiredo, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde
Por Lenilda Luna - jornalista
09/12/2019 09h17
Reunião foi com o Francisco de Assis Figueiredo, da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde

Reunião foi com o Francisco de Assis Figueiredo, da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde

A reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Valéria Correia, esteve em Brasília nesta quinta-feira (5), no Ministério da Saúde (MS), acompanhada pela gerente administrativa do HU, Valdenize de Lima Peixoto, para tratar do Acelerador Linear do Hospital Universitário.

 A reunião foi com o Francisco de Assis Figueiredo, da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes). “Está reunião foi intermediada pela deputada federal de Alagoas, Tereza Nelma, que solicitou a agenda antes de ser hospitalizada e tem sido uma grande aliada para conseguir agilizar a entrega do equipamento”, registrou a reitora.

Acompanharam também a reunião a deputada federal de Santa Catarina, Carmen Zanotto, e a assessora da deputada Tereza Nelma, Fabiana Maziero. “Além da atenção que temos recebido da nossa representante, Tereza Nelma, foi muito importante o apoio da deputada Carmen, já que ela é enfermeira e sabe da urgência e da importância deste equipamento”, ressaltou a reitora.

 A reitora expôs ao secretário Francisco de Assis todas as solicitações e tratativas que já foram realizadas para conseguir o novo Acelerador Linear do HU, um equipamento utilizado para a radioterapia, fundamental para o tratamento de vários tipos de câncer. “Tenho lutado por esse acelerador antes mesmo de assumir o cargo de reitora. Durante esses quatro anos, fizemos várias reuniões e solicitações, mas o secretário assumiu o compromisso de agilizar a entrega do equipamento”, declarou a reitora.

 Valéria Correia enfatizou que o equipamento existente hoje no Centro de Oncologia do HU está se deteriorando pelos anos de uso intenso. “A fabricante já não faz mais a manutenção, porque o acelerador que nós temos saiu do prazo de assistência este ano, além de ter sido declarado obsoleto pelo Instituto do Câncer (Inca). Fizemos vários apelos ao Ministério da Saúde para que não haja descontinuidade do tratamento”, ressaltou a reitora.

 Atualmente, 31 pacientes estão em tratamento radioterápico no Cacon do Hospital Universitário. Outros 41 estão com os exames prontos e aguardando para iniciar o tratamento. “O novo equipamento vai nos dar condições de triplicar o número de atendimentos mensais. Poderemos continuar com os atuais usuários e atender todos os que estão aguardando. Sabemos que é uma urgência para esses pacientes. Eles não podem esperar.  As obras de troca e adaptação do bunker já estão garantidas”, finalizou a reitora.