Pesquisadoras, advogadas e agentes da Segurança Pública se reuniram nesta quinta-feira (8), no Pavilhão de Oficinas da 9ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, para partilhar experiências de grupos de pesquisa sobre violência e sistema carcerário.

Agressões nos espaços domésticos e públicos, crime de estupro, além das dificuldades das mulheres em verem suas realidades atendidas pelo sistema judiciário, foram alguns dos temas debatidos durante a mesa-redonda mediada pelas professoras da Ufal, Conceição Valença, Ruth Vasconcelos e Elaine Pimentel.

“Questões relacionadas à mulher precisam ser narradas a partir da nossa experiência, e não do olhar do homem. Precisamos ocupar os espaços com as nossas pautas e reivindicar políticas públicas específicas”, defendeu a professora e diretora da Faculdade de Direito de Alagoas (FDA) da Ufal, Elaine Pimentel.

A comandante da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar, major Danielli Assunção, participou do evento e falou sobre a importância da conquista desse serviço voltado às vítimas de violência. “Diariamente, lutamos para manter a continuidade dessa patrulha e afirmo que é conduzida por mulheres fortes e corajosas. Cada mulher que conseguimos resgatar, damos para ela a chance de um recomeço”, destacou.

Programação da Sala 8 do Pavilhão das Oficinas

Amanhã (9), penúltimo dia da 9ª Bienal, na Sala 8 do Pavilhão, das 10h30 às 13h30, vai ser realizada a mesa-redonda Violência contra mulheres em Alagoas: a invisibilização do semiárido alagoano, sob mediação de Marli de Araújo Santos.

No horário das 14h às 15h30, a professora da Ufal, Elaine Cristina Rapôso, ministra a palestra Mapeamento da autoria feminina contemporânea produzida em Alagoas.

A partir das 16h, começa a palestra Design Editorial: o desenho do livro, que vai ser realizada por Roger Kennedy D. Ferraz. Encerrando a programação do dia, das 18h às 22h, a palestra de Querino Mallmann sobre O Ensino da Propriedade Intelectual nas universidades.