Sessão do Consuni aprova novo curso de Engenharia Elétrica no Ceca

Reitora ainda destacou o êxito da Bienal do Livro durante reunião
Por Lenilda Luna - jornalista
12/11/2019 13h45 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Foto: Renner Boldrino

Foto: Renner Boldrino

A reitora Valéria Correia iniciou a sessão ordinária agradecendo a todos os servidores que colaboraram direta e indiretamente com a realização da 9ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, em especial à diretora da Editora da Ufal (Edufal), Elvira Barretto, coordenadora geral do evento. “Queremos expressar o reconhecimento deste Conselho pelo trabalho hercúleo e exitoso que culminou em uma Bienal inédita nas ruas do Jaraguá, muito mais participativa e democrática”, destacou a reitora.

Elvira Barretto destacou as várias parcerias que foram fundamentais para a construção da 9ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, já que o evento foi realizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Editora da Ufal (Edufal), Governo de Alagoas e Prefeitura de Maceió, com o patrocínio do Sebrae, Sesc, Sesi, Senai e Doity. “Agradeço especialmente a toda a equipe que trabalhou e se comprometeu com a construção dessa grandiosa e inédita Bienal nas ruas do Jaraguá. Um desafio que está a altura da comunidade universitária”, agradeceu Elvira Barretto.

Houve um questionamento enviado por meio da Ouvidoria da Ufal sobre a mudança da data da sessão ordinária por conta da realização da Bienal, já que grande parte da comunidade universitária estava participando ou trabalhando no evento. A reitora Valéria Correia colocou em votação a alteração no calendário de sessões ordinárias, sendo aprovada pela maioria dos conselheiros, com quatro abstenções, a realização da sessão neste dia 12 de novembro.

Foi apreciado o resultado da consulta pública à comunidade universitária, realizada pela Assessoria de Comunicação, para escolher o novo nome do Núcleo de Educação Infantil (NDI), na comemoração dos 35 anos da unidade de apoio acadêmico. Por unanimidade, foi aprovado o ad referedum e o NDI passa a ser denominado Unidade de Educação Infantil Professora Telma Vitória. “Uma justa homenagem à uma educadora que dedicou a vida à educação das crianças pequenas”, destacou a reitora Valéria Correia.

Também foram aprovados, ad referedum, os projetos do curso de pós- graduação Lato Sensu de Especialização em Saúde Pública e do curso de pós- graduação Lato Sensu em Gestão do Cuidado em Saúde da Família. “Este curso do UnaSUS já era oferecido pela Ufal, mas estava vinculado à UFMG. Com muito esforço, conseguimos junto ao Ministério da Saúde a liberação de R$ 500 mil para que a Ufal passe a oferecer as 250 vagas para profissionais da rede pública de Saúde de Alagoas”, relatou a reitora

Nesta sessão, foi apreciada a proposta de extinção do curso de bacharelado em Música/ Canto, solicitada pelo instituto de Ciências Humanas, Letras e Artes (ICHCA), já que não havia oferta de vagas na graduação em Canto desde 2012. A extinção do curso foi recomendada em parecer da Câmara Acadêmica e o procedimento foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros presentes.

Engenharia Elétrica

O tema mais polêmico, durante a sessão, foi a criação do Curso de Engenharia Elétrica no Campus Centro de Ciências Agrárias (Ceca). O projeto foi apreciado e aprovado na Câmara Acadêmica, mas houve um recurso solicitando que o curso fosse instalado no Campus A.C. Simões. O debate sobre tema estendeu-se por mais de uma hora, com vários questionamentos. Estudantes do Ceca estavam presentes na Sala do Conselhos, acompanhado as argumentações com muito interesse.

O professor Alexandre Lima, diretor do Centro de Tecnologia (Ctec), e o professor Marcus Braga, do Instituto de Computação (IC), apresentaram as razões para a implantação do curso no Campus A.C. Simões, alegando maior infraestrutura de laboratórios, acervo bibliográfico e corpo docente com especialistas na área de Engenharia Elétrica. “Defendemos essa proposta na Câmara Acadêmica e fomos derrotados, mas estamos recorrendo ao Consuni pela importância de garantir boas condições para a instalação deste curso”, defendeu Braga.

A pró-reitora de Graduação, Sandra Paz, defendeu todo o processo de construção da proposta e justificou porque o curso foi indicado pela Câmara Acadêmica para ser implantado no Centro de Ciências Agrárias. O professor Gaus Lima, diretor do Ceca, também argumentou em defesa do Ceca. “Consideramos o curso de Engenharia Elétrica uma oportunidade para consolidar o Campus Ceca e a parceria com o Curso de Energias Renováveis”, justificou Gaus.

Após a apresentação da proposta, feita pela professora Alana Kelly Xavier Santos, doutora em Engenharia Elétrica e docente do Ceca, e das várias argumentações, foi aprovada a criação do Curso de Engenharia Elétrica no Centro de Ciências Agrárias. Pelo adiantado da hora, os demais pontos de pauta foram transferidos para sessão extraordinária convocada para a próxima quinta-feira (19), às 9h.