UE Penedo capacita voluntários para combater manchas de óleo no litoral alagoano

Eles estão dispostos a acompanhar os trabalhos desenvolvidos na região do Litoral Sul e no Estuário do rio São Francisco
Por Ascom Ufal
23/10/2019 07h10 - Atualizado em 23/10/2019 às 08h19
Professor Cláudio Sampaio durante entrevista (Fotos: arquivo pessoal)

Professor Cláudio Sampaio durante entrevista (Fotos: arquivo pessoal)

A comunidade universitária da Unidade Educacional de Penedo está acompanhando o vazamento de óleo que atinge o litoral alagoano e adotando medidas para auxiliar a minimizar os impactos na natureza. No último dia 16 de outubro, doze voluntários dos cursos de Engenharia de Pesca e Biologia passaram por uma capacitação. “Abordamos a legislação, monitoramento de ambientes e da interação do óleo com equipamento de pesca, segurança, orientação para registro e limpeza de petróleo, bem como orientações no caso de encontro com animais petrolizados vivos ou mortos. Também construímos pequenas pás com embalagens de material de limpeza”, informou o docente Cláudio Sampaio.

De acordo com o professor, esses 12 voluntários estão “dispostos a acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos parceiros na região do Litoral Sul e do Estuário do rio São Francisco”. Ainda segundo Sampaio, será possível “organizar os voluntários conforme a demanda das instituições”.

Entrevista sobre as manchas de petróleo

Pesquisador da vida marinha, o professor Cláudio Sampaio vem alertando sobre o impacto das manchas de petróleo no litoral alagoano. No portal da Ufal tem matéria sobre o assunto e pode ser conferida neste link. “Estive na Grande Rio FM, no programa Grande Rio Notícias, onde falamos sobre a tragédia do petróleo em nossas praias e no estuário do rio São Francisco. Alertei também dos desafios do monitoramento, da limpeza das praias, animais petrolizados e das nossas ações”, afirmou o docente.

Ele também destacou “a importância da união de todos, a exemplo de ONGs [Organizações Não Governamentais], Universidades, Marinha, por meio da Agência Fluvial de Penedo, Ibama, Instituto do Meio Ambiente [IMA] de Alagoas, Comitê da Bacia do São Francisco e prefeituras, pois somente unidos e com uma sociedade bem informada poderemos minimizar os impactos do petróleo”, reforçou.