Na próxima quarta-feira (26) será comemorado o Dia Nacional do Surdo. Visando prestigiar essas pessoas, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está promovendo a Semana Integrada da Pessoa Surda, em parceria com o Centro de Atendimento ao Surdo (CAS), Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e com o aplicativo Handtalk. Na manhã desta segunda-feira  (24) foi realizada a abertura do evento, no auditório do Laboratório de Computação Científica e Visualização (LCCV).

Compondo a mesa estavam a diretora da Faculdade de Letras (Fale), Rita Souto, a representante da Pró-reitoria de Graduação (Prograd), professora Giana, a coordenadora pedagógica do CAS, Suzana Doria, a representante do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Danielly Caldas, o vice-coordenador do curso de Libras, Radjalma Teixeira e o coordenador do curso de Letras-Libras, Jair Barbosa, que também está a frente do evento.

“No dia de hoje a gente espera muitas trocas. É um dia que a gente pensou especialmente visando estimular a pesquisa na área de Libras”, afirmou Jair. O coordenador de Letras-Libras também foi responsável pelo convite à professora Liona Paulus, da Alemanha. Ela é doutoranda na Universidade de Gottinga e realizou um seminário, totalmente na linguagem de sinais, intitulada A frase condicional na Libras e DGS.

Para quem não está acostumado ou não tem proximidade alguma com a linguagem de sinais e para as pessoas surdas no local, o evento contou com tradutores, tanto de libras para a linguagem oral quanto desta para libras. As atividades também contaram com uma mesa redonda envolvendo alunos de doutorado, mestrado e de iniciação científica, todos surdos.

Na programação dos próximos dias haverá a 1ª Feira de Cultura Surda, oficinas no CAS e no Ifal, e, segundo o professor Jair Barbosa, o último dia do evento, na quinta-feira (27), contará com a atividade mais esperada, que é a surdance. “É um momento de dança para os surdos. É um momento de boate, que envolve crianças, desde os quatro, cinco anos, até o surdo adulto”, adiantou o docente. “Na verdade o surdo, com um som muito alto, como uma pancada, sente a vibração, e então eles dançam, se divertem. É um dia bastante especial”, explicou.