SBPC Alagoas teve espaço para combate à proliferação de bactérias

Participantes puderam observar como se comportam os seres invisíveis a olho nu; estante também fez alerta sobre mosquito Aedes aegypti
Por Eduardo Lira - estagiário de Relações Públicas
31/07/2018 08h31 - Atualizado em 31/07/2018 às 09h44
Muitas crianças foram atraídas para o estande

Muitas crianças foram atraídas para o estande

O estande Microrganismo e Vetores: da casa para o laboratório fez parte da programação SBPC Jovem e promoveu, durante a semana passada, o combate às infecções bacterianas e a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. 

Biólogos e pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição de pesquisa em saúde com sede no Rio de Janeiro, preparam oficinas educativas para os visitantes com mostra sobre o mundo dos microrganismos, demonstrando a importância de lavar as mãos antes das refeições e do contato com os olhos e a boca. 

“Nós trouxemos alguns materiais para interação com o público e um deles é uma placa de petri (recipiente cilíndrico de vidro ou plástico utilizado em laboratório para a cultura de microorganismos) com ágar nutriente [composto feito de fibras e também sais minerais, celulose, e uma pequena quantidade de proteínas] que vai servir de alimento para a bactéria. E então coletamos o material da mão das pessoas e colocamos na placa de petri e entregamos para que elas possam levar para casa e acompanhar o crescimento de uma cultura de bactérias que estavam nas suas mãos naquele momento”, explicou o biólogo Rhagnar Bonono. 

A bióloga e pesquisadora da Fiocruz, Rafaela Bruno, foi responsável por conscientizar as crianças sobre a importância da luta contra o Aedes aegypti. Foram realizadas várias sessões de dez minutos com as crianças presentes no estande sobre o ciclo de vida do mosquito, que trouxeram informações sobre a biologia do vetor, como reconhecer um criadouro e principalmente, como eliminar os criadouros em suas casas. 

“Aqui, a gente tem desde a parte de exposição com os bichos vivos, que mostra todo o ciclo de vida deles e temos também um espaço para crianças, através de desenhos e pinturas, momento em que é mostrado como acabar com esses mosquitos, que são um problema de saúde pública”, ressaltou Rafaela.