Agricultura do futuro: professor fala sobre o uso de inseticidas verdes

Conferência atrai as atenções de pesquisadores e profissionais da área
Por Gustavo Candido - estudante de Jornalismo
27/07/2018 12h54 - Atualizado em 30/07/2018 às 12h57
Professor Euzébio Goulart, da Ufal

Professor Euzébio Goulart, da Ufal

Grande público compareceu para prestigiar a conferência A química dos inseticidas verdes: Riscos, desafios e oportunidades. O professor Antônio Euzébio Goulart de Santana, da Ufal, ministrou a palestra e destacou o uso dos feromônios.

Euzébio Goulart explicou que são produtos químicos produzidos por insetos ou outros animais servindo para um propósito especial. Ela é uma substância secretada, que após ser recebida por outro da mesma espécie, provoca uma reação no comportamento. Ele também falou sobre a diminuição das áreas úteis para plantação e disse que usar inseticidas verdes para o controle de pragas é algo relativamente novo.

Entre os pontos positivos do uso de feromônios apontados por Goulart estão a redução no nível de intoxicações de trabalhadores rurais e a diminuição do impacto ambiental negativo provocado pelos defensivos químicos. Impacto esse que se estende até a saúde da população. De acordo com o professor, há hoje um alto nível de contaminação nos alimentos e frutas.

Para ele, na agronomia, o feromônio é a escolha adequada para suprir a demanda que existe por soluções ecológicas e sustentáveis. “A sociedade quer e deseja um elemento de qualidade. Uma maneira de você evitar o uso do pesticida é ter um substituto. O feromônio é um substituto muito adequado. Quando em conjunto com algumas técnicas de uso é muito eficiente e o produto não será contaminado, o agricultor não terá o risco que tem com o inseticida comum e o consumidor não terá problema”, explicou