Servidores e bolsistas do Museu Théo Brandão têm trabalhos aprovados em congresso

As pesquisas apresentadas vão enfocar projetos, exposições e ações do Museu

01/06/2018 13h13 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Bolsistas e servidores que vão representar o MTB no congresso

Bolsistas e servidores que vão representar o MTB no congresso

Anna Sales – estudante de Jornalismo

 Os servidores e bolsistas do Núcleo de Ação Educativa e Pesquisa (Naep), do Museu Théo Brandão (MTB) tiveram trabalhos aprovados para o 8º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, que vai acontecer em junho, em Natal, no Rio Grande do Norte. Ao todo, quatro pesquisas foram inscritas, nas áreas educativa e cultural.

O acadêmico em Dança, Maciel Ferreira, procura mostrar em seu estudo, que a interação público-artista não pode ficar limitada à apreciação. O estudante focou sua pesquisa na Mostra Poéticas e Talentos Coreográficos, projeto ocorrido no MTB, no qual, ao final de cada apresentação, havia uma roda de conversa com o público. O artista ouvia impressões, críticas, elogios e diversas leituras acerca de sua criação. A mostra contou com a participação de 18 artistas e público de mais de 200 pessoas.

Já as bolsistas Camila Oliveira e Letícia Romariz procuraram trazer uma abordagem pedagógica entre Rap e cordel, a partir da exposição temporária Xilogravura e Poesia: a arte de Enéias Tavares dos Santos, realizada no MTB. Tendo como público majoritário jovens e adolescentes da zona urbana, o desafio da pesquisa estava no fato do cordel ser algo remetente ao interior e aos tempos passados, que é uma realidade diferente do público frequentador da exposição.

Os estudantes Hugor Soares e Viviane Lima vão debater as questões da cultura alagoana, os desafios da falta de valorização do artista local e de como e por que nossas próprias produções culturais, por vezes, parecem alheias a nós mesmos, a partir da exposição temporária Xilogravura e Poesia: a arte de Enéias Tavares dos Santos. Na mediação, eles tentaram promover a interação com as linguagens artísticas (xilogravura e cordel) e refletir meios de dar relevância e sentido de continuidade a elas.

As servidoras Caroline Ribeiro e Iraci dos Santos mostraram em sua pesquisa que, nos seus 40 anos de existência, o Museu Théo Brandão vem se mostrando cada vez mais comprometido com a democratização e a difusão de conhecimentos nas áreas da Antropologia, do folclore e da cultura popular, a partir de seus programas, projetos e ações.