Gestores se reúnem para discutir segurança na Ufal

Grupo de Trabalho avaliou medidas para reduzir a sensação de insegurança no campus

05/03/2018 17h41 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Reunião do Grupo de Trabalho Interno de Segurança aconteceu na última sexta-feira (2). Foto: Renner Boldrino

Reunião do Grupo de Trabalho Interno de Segurança aconteceu na última sexta-feira (2). Foto: Renner Boldrino

Por Ascom Ufal

Após duas ocorrências dentro do campus A.C. Simões nas últimas semanas, membros do Grupo de Trabalho (GT) Interno de Segurança se reuniram na última sexta-feira (2) para averiguar a situação e reforçar as ações preventivas na universidade. Apesar do curto espaço de tempo entre os assaltos, a gestão esclarece que ações criminosas dentro da Ufal são pontuais.

Algumas ações de curto prazo já foram colocadas em prática, como o reforço das rondas nas áreas mais afastadas e, consequentemente, mais vulneráveis. Além disso, a melhoria da iluminação nas áreas internas e externas dos blocos foi proposta na ocasião e existe a previsão de que o sistema de câmeras de segurança, que passa por um processo de modernização, seja instalado até o mês de abril.

Durante a reunião, também foi apresentado o plano de ações para a construção da nova Política de Segurança da Ufal. A primeira etapa, já concluída, foi o diagnóstico geral realizado em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe). As próximas envolvem a análise e discussão dos dados obtidos e, a partir disso, a proposição de soluções, sendo o processo finalizado pela submissão e aprovação do Consuni.

De acordo com Flávio José Domingos, Pró-reitor de Gestão Institucional, a situação já está sendo analisada e, caso seja necessário, os contratos de segurança particular podem ser aditados. Outras medidas que demandam custos orçamentários altos, como a redefinição de projetos arquitetônicos para aumentar a segurança, também passarão por análise e deliberação.

Em conjunto com essas ações, reforços de ronda, no entorno da universidade, durante o horário de saída dos alunos estão sendo combinados com a Polícia Militar.

“É necessário fortalecer também vínculos com as comunidades do entorno para que elas se sintam parte da Ufal e, com isso, ajudem a cuidar da universidade. Já fazemos isso com os projetos de extensão e pretendemos expandir essas ações. Essa é uma maneira eficaz, a longo prazo, de abordar a questão da segurança na universidade”, acrescentou a reitora Valéria Correia.