Ufal sedia seminário internacional sobre insegurança e punitividade

Debates com a presença de palestrantes da América Latina e da Europa encerram nesta terça
Por Pedro Ivon - estagiário de Jornalismo
11/12/2018 09h55 - Atualizado em 22/11/2021 às 09h05
Seminário Inseguraça e Punitividade na América Latina. Foto: Pedro Ivon

Seminário Inseguraça e Punitividade na América Latina. Foto: Pedro Ivon

O Seminário Internacional Insegurança e Punitividade na América Latina: Condições, Conexões e Efeitos, teve seu início na manhã desta segunda-feira (10) no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Campus A.C. Simões. Encerrando suas atividades nesta terça-feira (11), o evento é realizado pela Faculdade de Direito de Alagoas (FDA) e organizado pelos programas de mestrado em Sociologia e Direito, em parceria com o Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (Clacso), a Universidad Nacional del Litoral, a Warwick University, o Instituto Universitário da Maia e o Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade do Minho.

Compuseram a mesa de abertura o chefe de gabinete, Aruã Lima, o professor Paulo Totaro, do Programa de Pós-graduação em Sociologia, e a professora Elaine Pimentel, diretora da FDA. Além da professora Vera Duarte, do Instituto Universitário da Maia e do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (Cics) da Universidade de Minho, de Portugal, e do professor Maximo Sozzo, da Universidad Nacional del Litoral, da Argentina. Hugo Leonardo, um dos organizadores e professor da Faculdade de Direito, também estavam na mesa.

“Essa é uma oportunidade que a Ufal tem de discutir os temas de insegurança e punitividade junto a pesquisadores de outras instituições e localidades”, disse o professor Hugo. “O evento é um esforço de, de alguma maneira, cruzar essas duas questões, de insegurança de um lado e punitividade, fazendo isso por meio de várias pesquisas que estão sendo desenvolvidas, que vão ser apresentadas tanto nos grupos de trabalho quanto das palestras que vão ser desenvolvidas ao longo dos dois dias”, acrescentou.

A diretora da Faculdade de Direito de Alagoas mencionou, em sua fala inicial, os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ressaltando que foi uma boa coincidência que um evento dessa natureza esteja problematizando insegurança e coletividade. “Que tenhamos a oportunidade de debater com pesquisadores e pesquisadoras tão relevantes para o cenário contemporâneo. É um momento de celebrar”, disse a professora Elaine Pimentel.

“Eu acho que é um evento importante sobretudo porque demarca as possibilidades para a gente expandir parcerias internacionais”, explicou o chefe de gabinete. Após a mesa de abertura, houve a primeira mesa redonda, com a professora Vera Duarte e o professor Marco Alexandre, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Os temas abordados foram Privação de liberdade em crianças e jovens em Portugal: direitos, liberdades e garantias; e História da infância criminalizada: uma comparação entre Brasil e Argentina, respectivamente.

O restante da programação do evento é composta por mesas redondas e grupos de trabalho com participação de professores da própria Ufal e de outras universidades.

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