Exposição fotográfica revela empoderamento negro

A mostra está em cartaz no Museu Théo Brandão

Por Jacqueline Batista - jornalista
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Arte de divulgação

A exposição Teia de resistência ficará em cartaz até o dia 14 de novembro, durante o horário de visitação do Museu (terça a sexta, das 9h às 17h). A mostra tem 21 fotografias de mulheres negras, em contextos diferenciados. São mulheres que tiveram câncer, modelos, mulheres da ONG Afro-in, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),  mulheres que fazem parte de manifestações culturais alagoanas, entre outras.

A mostra faz parte do curso de extensão Fotografia e Empoderamento Étnico, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). O curso tem duração de seis meses e prevê uma segunda exposição no próprio Instituto. A aluna e curadora da mostra, Hildênia Oliveira, conta que a maior parte das fotografias foram feitas usando o celular. “Aprendemos que o olhar é bem mais importante que o equipamento”, disse.

Hildência explicou que a formação teve um enfoque no empoderamento negro, em suas diversas formas, passando pela moda, estética - cabelo e maquiagem, entre outras questões. “Houve um direcionamento do olhar para esse empoderamento. Isso deu sentido ao nome da exposição. A resistência é pensar em todas as questões étnicas necessárias para a reflexão, especialmente nesse momento atual do país”, disse a curadora.