Debates abordam violência silenciada entre população negra e LGBT

Atividade fez parte do Novembro Negro, no Campus do Serão
Por Ascom Ufal
28/11/2018 07h10 - Atualizado em 27/11/2018 às 10h23
Ciclo de Debates do Nudes em Delmiro Gouveia. Foto: Arquivo pessoal

Ciclo de Debates do Nudes em Delmiro Gouveia. Foto: Arquivo pessoal

A Ufal Campus do Sertão sediou, nos dias 21 e 22 de novembro, o 3º Ciclo de Debates do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Diversidade e Educação do Sertão Alagoano (Nudes), inserido na programação das atividades do Novembro Negro. Este ano o tema foi Sociedade e Educação: violências silenciadas, uma ação voltada ao estudo e debate sobre as violências comumente silenciadas que acometem, em sua maioria, contra a população negra e LGBT.

“Notadamente é uma discussão salutar, bastante necessária em se tratando do sertão alagoano, uma região campeã nas denúncias do Disque 100, razão que motivou a escolha da temática, além de promover uma reflexão sobre os números destas violências”, destacam os organizadores.

Como debatedores foram convidados especialistas no assunto, que fizeram uma abordagem na perspectiva étnico-racial, de gênero e sexualidades.

As mesas foram compostas pelos docentes da Ufal Belmira Magalhães e Zezito Araújo, o promotor de justiça de Alagoas, João Batista Santos Filho, e a ex-conselheira Nacional da Juventude, Rúbia Nascimento. Também fizeram parte das mesas os professores do Campus do Sertão, Maria Aparecida Silva, Ana Cristina Conceição Santos, Adriana Deodato Costa, Suzana Libardi e Mônica Regina N. dos Santos, membros do Nudes. O Ciclo de Debates contou com a participação da comunidade acadêmica, com as professoras da rede municipal de educação de Delmiro Gouveia, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e do Glads.

“Desta forma, o Nudes se destaca na reflexão de questões fundamentais no tocante a emancipação humana a partir da totalidade social, da qual fazem parte geralmente em condições periférica negros, mulheres, e toda comunidade LGBT, público potencial do evento e das ações do Nudes”, ressaltou a professora Maria Aparecida Silva, coordenadora do núcleo.