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Sesc oferece ampla programação na 8ª Bienal de Alagoas

Palestras, rodas de leitura, oficinas, saraus e outras atividades estarão presentes no espaço reservado para a Instituição


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Sesc é mais uma vez parceiro na Bienal de Alagoas. Foto: Mitchel Leonardo

Sesc é mais uma vez parceiro na Bienal de Alagoas. Foto: Mitchel Leonardo

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

A 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que acontece entre os dias 29 de setembro e 8 de outubro no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, contará, novamente, com a parceria do Serviço Social do Comércio (Sesc-Al). Como em outras edições, desde 2007, o Sesc traz uma programação dinâmica e variada, voltada para os diferentes gostos e idades, com palestras, grupos de trabalho, rodas de leitura, oficinas, saraus literários, narrações de histórias e a presença da Bibliosesc, a biblioteca volante. 

"O foco continuará sendo destacar o autor e o livro em si, sem o objetivo de sua comercialização. Ressaltando o desejo pelo mesmo, pelas vivências leitoras, criando um relacionamento mais prazeroso com os indivíduos”, enfatiza o analista em literatura do Sesc Alagoas, Guilherme Ramos.  

Nesta edição, artistas literários de Alagoas e de outros estados estarão presentes no stand do Sesc. Entre eles, o produtor cultural Julien Costa, a artista plástica Myrna Maracajá (PE), o poeta Aluísio de Paula (PR), o ator Toni Edson (SC), o cantor Richard Serraria (RS), e os escritores Ricardo Lísias (SP), Jean Albuquerque, Luci Collin (PR), Carlito Lima, Sonia Rosa (RJ), Leonardo Villa-Forte (RJ), Natália Agra, Marcelino Freire (PE), João Anzanello Carrascoza (SP), Walfredo Luz, Mário Rodrigues (PE), Franklin Carvalho (BA) e Dennis Randünz (SC).  

Além da participação na Bienal, o Sesc desempenha outras ações de incentivo à leitura. De acordo com Guilherme Ramos, após a Bienal, serão realizadas duas semanas dinâmicas em escolas da rede pública do Estado e instituições atendidas pelo Programa Mesa Brasil Sesc. “A ideia é tornar o relacionamento entre autor-livro-leitor mais prazeroso, capaz de permanecer na memória afetiva, através de uma programação especial para os jovens alagoanos, pois, esses serão os escritores/leitores do futuro”, afirmou o analista em leitura.

O espaço Sesc, ficará localizado na sala Mangaba, e disponibilizará atividades das 10h ás 22h, a partir do dia 30 até o último dia do evento.

Mais informações sobre a programação, podem ser conferidas no site do Sesc

Confira a programação completa da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

Setembro amarelo: evento aborda conscientização contra o suicídio

Debates serão promovidos em 28 de setembro, no auditório do LCCV


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Evento na Ufal será promovido pela Progep. Imagem: Campanha CVV

Evento na Ufal será promovido pela Progep. Imagem: Campanha CVV

Cairo Marttins - estagiário de Jornalismo

Em virtude da campanha de conscientização contra o suicídio, a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep) realizará a mesa-redonda setembro Amarelo na Prevenção do Suicídio. Vamos falar sobre isso?  O evento será no dia 28 de setembro, Às 8h30 no auditório do Laboratório de Computação Científica e Visualização (LCCV), no Campus A.C. Simões.

Serão debatidos temas como: suicídio na adolescência, suicídio no adulto, suicídio no idoso e contará com a presença do Centro de Promoção Social e Amor à Vida (ONG/Cavida). A mesa será coordenada pela Enfermeira do Trabalho Zélia Lessa.

As inscrições são gratuitas para toda a comunidade universitária e a sociedade.

O evento é uma parceria da Coordenação de Qualidade de Vida no Trabalho (CQVT) e da Unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) da Ufal com a Pró-reitoria Estudantil (Proest) e Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (Sost) do HU. 

Sinfra pede para comunidade evitar circulação pela área interna da Reitoria por causa de abelhas

Colmeia caiu de uma das árvores durante o serviço de poda na tarde desta quinta-feira (28)


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Ascom Ufal

A Coordenação de Qualidade de Vida e o Setor de Segurança de Trabalho da Ufal informam à comunidade universitária que evite a circulação pela área interna do prédio da Reitoria nesta quinta-feira (28).

Após o serviço de podas de plantas, uma casa de abelhas caiu no jardim e a situação exige cuidados para evitar acidentes.

A Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) já está tomando as providências cabíveis para resolução do problema.  

Trabalho do assistente social é tema de debate na Bienal

O evento conta com convidados nacionais e internacionais


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Arte de divulgação

Arte de divulgação

Evelly Karine - estudante de Jornalismo

O Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Ufal promove o 1º Colóquio Internacional e o 4º Colóquio Nacional sobre o trabalho do Assistente Social. O evento acontecerá entre os dias 2 e 4 de outubro, durante a Bienal Internacional do Livro de Alagoas e vai ser um espaço de debates e transmissão de conhecimento na área de serviço social.

Organizado pelas professoras Rosa Lúcia Prédes Trindade e Maria Virgínia Borges Amaral e seus grupos de pesquisa, o tema é Trabalho e formação profissional do assistente social no Brasil e no mundo: desafios contemporâneos. A programação conta com palestras de convidados nacionais e internacionais, além de apresentações de trabalhos.

As inscrições online serão feitas para os ouvintes/participantes de fora do estado de Alagoas, através do formulário disponível aqui. Já para os participantes residentes em Alagoas, basta se inscrever presencialmente, no dia do evento, por ordem de chegada. 

Seminário

Ainda na programação que debate a temática, a Editora Cortez promove o 7º Seminário de Serviço Social, organizado pelo Conselho Regional de Serviço Social (Cress 16ª região Alagoas). O evento será realizado no dia 2 de outubro com o tema Estado, trabalho, seguridade social e serviço social no contexto do neoliberalismo. Haverá duas mesas de debate com a presença do professor Evilásio Salvador e das professoras Ivanete Boschetti e Yolanda Guerra. Ao final do evento estão programados lançamentos de livros e sessão de autógrafos.

Ufal assina convênio de cooperação com Universidade da Itália

São sete vagas disponíveis para estágios de docência na Università di Pavia


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Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

Professores da Universidade Federal de Alagoas vão ter a oportunidade de fazer estágios de docência fora do país. A Ufal assinou um convênio de cooperação com a Università di Paiva, da Itália, e há sete vagas disponíveis para o período 2017/2018 nas áreas de Engenharia, Arquitetura, Matemática, Física, Ciências da Natureza, Economia, Direito, Medicina, Artes, Idiomas, Filosofia, Farmácia, Ciências da Saúde, Psicologia, Comunicação, Ciências do Esporte e Musicologia.

Os candidatos deverão preencher o formulário de inscrição online e enviar a documentação exigida até às 12h do dia 6 de outubro, horário da Itália. A visita deverá ser realizada entre 6 de novembro a 31 de julho de 2018. A Università di Pavia cobre despesas com passagem até EUR 1.100, e até sete diárias de EUR 140. A estadia mínima é de dois dias para lecionar um curso de oito horas. Os selecionados ministrarão aulas em inglês ou italiano sobre o assunto que for proposto e aprovado pela Università di Pavia.

Esta oportunidade foi comunicada para Diretores de Unidades e Setores no dia 2 de setembro de 2017, através do memorando 23/2017 da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propep). Para mais detalhes sobre a mobilidade docente, acessar o link.

Ufal assina nota para defender uma educação laica e democrática

Documento foi publicado pelo Forum Estadual Permanente de Educação de Alagoas


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Ascom Ufal

A Ufal, por meio da Pró-reitoria de Graduação, se manifestou em defesa da educação laica e democrática numa nota pública divulgada pelo Fórum Estadual Permanente de Educação de Alagoas (Fepeal).

A nota critica os pronunciamentos de um parlamentar Alagoano em episódios envolvendo uma escola pública de São José da Tapera. O documento afirma que as ações resultaram em “ameaças e riscos para escolas e professores”.

Assinada por várias instituições de ensino, a nota pública descreve que os pronunciamentos “representam o pensamento obscurantista, anticientífico e antidemocrático, e um evidente cerceamento da liberdade científica no âmbito escolar”.

O documento ratifica ainda que o Fepeal vai usar meios democráticos e legais para defender uma educação emancipadora, de acordo com a Constituição Federal.

Veja a íntegra em anexo.

Ufal celebra Acordo de Cooperação com a Embrapa para pesquisas

A reitora também solicitou apoio em estudos sobre identificação e proteção das sementes crioulas


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Acordo de cooperação foi assinado pela reitora e pelo chefe regional da Embrapa

Acordo de cooperação foi assinado pela reitora e pelo chefe regional da Embrapa

Lenilda Luna - jornalista

Nesta segunda-feira (18), pela manhã,  foi assinado o Acordo de Cooperação entre a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, objetivando estabelecer a integração e a execução de trabalhos de pesquisa agropecuária entre as duas instituições, especialmente nas áreas de caprinocultura e ovinocultura.

A Embrapa tem uma unidade de execução de pesquisa instalada no Centro de Ciências Agrárias (Ceca), desde 2006,  ligada à regional Tabuleiros Costeiros, com sede em Aracaju. As pesquisas previstas no acordo são direcionadas ao mapeamento genético de caprinos para fins reprodutivos e de adaptação às condições de criação e também para combater o inseto que provoca a língua azul, uma doença infecciosa, não contagiosa, que pode provocar restrições de comercialização da carne de caprinos e ovinos.

Estavam presentes à reunião: Valéria Correia, reitora da Ufal; José Vieira, vice-reitor da Ufal;  Manoel Moacir Costa Macêdo, chefe geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros;  Marcelo Ferreira Fernandes e  Márcio Rogers, integrantes da equipe da sede; Walane de Mello Ivo, coordenadora técnica e pesquisadora da Unidade de Execução de Pesquisa (UEP), em Rio Largo; Gaus Silvestre de Andrade Lima, diretor do Centro de Ciências Agrárias (Ceca); Alejandro Cesar Frery, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (Propep); e Flavio Domingos, pró-reitor de Gestão Institucional (Proginst).

Ao destacar a importância da cooperação entre as duas instituições, a reitora Valéria Correia ressaltou o papel da Embrapa no desenvolvimento do setor agropecuário. “Sabemos do leque de linhas de pesquisa desenvolvidas pela Embrapa, que abarca desde as grandes produções agroindustriais até o apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar. É nesse segundo aspecto que queremos investir prioritariamente, dentro da nossa proposta de sermos uma universidade socialmente referenciada, ou seja, voltada para a maioria da população”, colocou a reitora.

A reitora destacou ainda a importância de estabelecer parcerias nesse momento de dificuldades de financiamento para a pesquisa. “Temos também o suporte da Fundação de Apoio à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), onde contamos com o grande apoio do professor Fábio Guedes, que faz parte do corpo docente da nossa universidade. Temos que somar esforços para garantir a infraestrutura e a qualidade das pesquisas, superando este contexto de contingenciamento e cortes de verbas”, ressaltou Valéria Correia.

Valéria relatou brevemente, durante a reunião com os representantes da Embrapa, a articulação dos reitores das Ifes para garantir a liberação de verbas de custeio e manter a descentralização dos recursos de capital. “Apesar da crise, somos otimistas. Tanto que, na mesma sessão do Conselho Universitário (Consuni)  em que aprovamos esse acordo com a Embrapa, também foram aprovados novos onze cursos de pós-graduação. Além disso, abraçamos o desafio de sediar a próxima reunião anual da Sociedade para o Progresso da Ciência (SBPC), em 2018”, destacou a reitora.

O chefe da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Moacir Macêdo, relatou o histórico de compromisso da empresa com o desenvolvimento regional da agricultura e da pecuária e destacou a importância da cooperação com a Ufal. “Este é um momento histórico e fico orgulhoso em fazer parte dele. Na Embrapa também estamos enfrentando a redução de recursos financeiros. Estamos buscando superar esse momento com o fortalecimento das parcerias e a captação de recursos externos por meio de editais”, explicou Moacir.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Alejandro Frery, destacou as várias possibilidades no estreitamento desta parceria. “Queremos agendar uma visita para identificar interesses comuns entre os pesquisadores da Embrapa e da Ufal, não só no Ceca, mas em outras unidades. Também queremos cadastrar os pesquisadores da Embrapa que tiverem interesse em constar no nosso banco de pesquisadores, porque contribui para dar mais agilidade à divulgação de editais e permite uma identificação das linhas de pesquisa”, explicou o pró-reitor.

Semente Crioula e agroecologia

Aproveitando a oportunidade de conversar com os representantes da Embrapa, a reitora Valéria Correia solicitou o apoio para uma demanda importante relacionada ao fortalecimento da agricultura familiar em Alagoas. “Queremos apoiar os pequenos e médios agricultores na identificação e preservação das sementes crioulas, que são fundamentais para a agroecologia. Para isso, são necessárias pesquisas para examinar e cuidar dessas sementes”, destacou a reitora da Ufal.

As sementes crioulas são aquelas que não passaram por processos de melhoramento genético ou outras intervenções demandadas pelas grandes empresas agrícolas em busca de produtividade. São sementes guardadas por agricultores familiares para fugir aos preços altos das sementes fornecidas pelo agronegócio. Em Alagoas, existe uma mobilização para preservação dessas sementes em torno da  Articulação Semiárido de Alagoas (Asa), que conta com o apoio da Ufal e da  Rede Alagoana de Agroecologia.

Este ano, em abril, a Ufal sediou o 7º Encontro Estadual da Rede Sementes da Resistência, reunindo comunidades de agricultores do Semiárido, que defendem a semente crioula como forma de resistência. “Acompanhamos as discussões sobre a biodiversidade defendida por esses agricultores e agricultoras, que se intitulam guardiões e guardiãs de sementes do Semiárido e da Zona da Mata alagoana, e queremos contribuir com esse importante processo de fortalecimento da agroecologia”, explicou a reitora.

Leia mais sobre a parceria da Ufal com a Embrapa aqui.

Leia mais sobre a Rede de Sementes da Resistência no link

 

 

 

 

Ufal desenvolve pesquisas de alto nível no melhoramento genético de sementes

Alagoas é o 2º estado do país a estudar essa técnica; pesquisas tem apoio da Fapeal


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Clíssia Barboza fez o doutorado com pesquisas no melhoramento de sementes

Clíssia Barboza fez o doutorado com pesquisas no melhoramento de sementes

Tárcila Cabral – Ascom Fapeal

Investir em pesquisa nas ciências agrárias hoje não é uma prática que deve estar pautada apenas no cultivo. Se pensarmos que o Brasil é um país dependente de sua potencialidade agrícola, então a atenção à qualidade das demandas por melhoramentos genéticos, técnicas de cultivo e manejo e mecanismos de transporte, até a venda, deveria estar presente desde o início.

A maior parte de todas as culturas de importância econômica é produzida a partir de sementes. Neste ranking ,o Brasil representa a 3ª nação mais rentável ao setor e estima-se que atingirá a primeira posição em 2024, segundo dados da ONU. Uma pesquisa de alto nível, que aumenta o desempenho de sementes é desenvolvida em cooperação entre a Universidade Federal de Alagoas e a Universidade de São Paulo (USP), com auxílio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).

A ideia surgiu nos Estados Unidos, enquanto a pesquisadora Clíssia Barboza desenvolvia seu doutorado na Ohio State University (OSU). As análises obtidas possibilitaram a criação de uma técnica de incremento na qualidade das sementes de hortaliças. O procedimento era inédito, pois as técnicas passaram a utilizar um hormônio totalmente novo, mas que já assinalava ser eficiente. No Brasil, o trabalho começou a ser inserido numa cooperação com a USP e Alagoas também toma um rumo pioneiro neste cenário, já que possui o segundo centro no país que passa a estudar a técnica, na Ufal.

Por meio do Programa de Desenvolvimento Científico Regional (PDCR), fomentado pela Fapeal, a professora Clíssia Barboza teve a oportunidade de dar continuidade local ao projeto com sua equipe, envolvendo um aluno de doutorado, um de mestrado e dois de iniciação científica.

A técnica

O estudo foi iniciado com base em sementes de pimentão. Os dados mostraram que, se utilizada a técnica, os compostos apresentariam melhor qualidade e, se colocados em prática no campo, forneceriam uma uniformidade de germinação superior e uma produção maior. Isto ocorre porque a pesquisa prepara as futuras plantas para que sejam mais tolerantes a condições de estresse, por exemplo, se o produtor encontrar uma situação de seca, a semente já estará preparada para esta exposição a temperaturas elevadas. 

“Nós estamos fazendo uma associação de reguladores de plantas, com base num hormônio, o qual foi verificado que apresenta inúmeras indicações de eficácia, dentre elas o aumento na germinação e germinação uniforme, com desempenho superior das plantas. Independentemente das condições, há ganhos”, frisa a doutora Clíssia Barboza.

O procedimento em questão é chamado de condicionamento fisiológico de sementes. O foco partiu das sementes de hortaliça porque elas possuem particularidades diferentes de outras plantas, especialmente a germinação lenta. 

A pesquisa simula em laboratório e desenvolve análises de como as sementes se comportam com e sem o procedimento. A particularidade da tolerância às condições adversas do ambiente acontece, pois o hormônio 24-epibrassinolídeo permite que as enzimas antioxidantes eliminem as substâncias tóxicas de dentro da semente.

Em grãos tradicionais encontrados na mesma situação, nota-se a perda desta qualidade porque eles são facilmente suscetíveis a reações internas. A técnica mune-se do hormônio que ativa enzimas que degradam substâncias tóxicas e geram compostos limpos. Assim, a planta passa a crescer mais resistente. O sucesso do trabalho é medido por meio das avaliações de germinação, do comprimento de plantas e das enzimas. 

O procedimento, segundo a profissional, também pode ser estendido à aplicação em outros campos de grãos como soja, feijão, arroz, etc. Na fase atual, estão sendo trabalhadas sementes de cenoura, mas serão verificados ainda neste projeto, alface e tomate.

 O Programa

Os estudos são elaborados no Laboratório de Propagação de Plantas do Centro de Ciências Agrárias da Ufal. Esta proposta está sendo produzida em referência às necessidades e problemáticas enfrentadas pelos agricultores de Arapiraca. Eles entram em contato com a equipe da Ufal informando as circunstâncias e a condição de evolução, então os pesquisadores partem para a análise, explorando o quadro com a técnica dentro da Universidade. 

“O estudo em Alagoas só foi possível através do PDCR, porque são técnicas caras, de materiais mais dispendiosos, então nós não teríamos naturalmente condições de trazer ao nosso estado a pesquisa sem o apoio do programa”, explica a especialista. 

Alternativa para a economia alagoana

Outro complexo vivido pelos agricultores é o fator do transplantio (transporte de mudas ou sementes), que envolve custos e vulnerabilidade em torno destes materiais. Caso utilizem no campo as sementes tradicionais, eles não atingirão a produção esperada, então para ter êxito no cultivo são plantadas sementes a mais. 

Posteriormente, as plantas são transplantadas, porém com custos mais elevados devido aos gastos com sementes e mão-de-obra. Pensando no método reproduzido em laboratório, esta prática do transplantio seria dispensada, afinal as sementes estariam enriquecidas e poderiam ser plantadas diretamente na terra. Não haveria encargos com alto número de sementes, transplantio e mão-de-obra, além da produção ser superior. Os resultados são vistos não apenas no rendimento, mas no desenvolvimento da planta e na qualidade da hortaliça, com um desempenho maior de concentração de proteínas, vitaminas, e a presença de lipídios ricos em ômega 3, todos já comprovados.

É importante frisar que a região, até pouco tempo atrás, tinha como principal cultura o fumo, que contribuía para a economia local, porém a demanda por este produto caiu, levando à substituição por outras culturas. A comunidade optou pelo cultivo das hortaliças por conta do retorno rápido e devido ao consumo local, que tem se intensificado com a produção, de acordo com o tempo. 

A técnica, apesar de estruturada de acordo com a realidade do agreste é totalmente flexível. Ela prepara as sementes para situações adversas, o que significa que pode ser expandida para outras regiões facilmente, pois as plantas possuem esta característica de adaptação. 

Quando a pesquisa for concluída, a ideia é dar continuidade à proposta, promovendo projetos de extensão e colaborações. O intuito é distribuir para comercialização estes materiais de alta qualidade, tornando o procedimento próximo e prático para o agricultor. 

“O produtor terá acesso de forma facilitada, a sementes enriquecidas e que diminuirão drasticamente os custos e o trabalho de produção. A pesquisa contribui economicamente”, pondera a doutora em Agronomia.

Ufal inscreve para formação continuada em Educação, Pobreza e Desigualdade Social

São 360 vagas para o curso a distância de 180 horas; seis municípios são contemplados


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Arte de divulgação

Arte de divulgação

Ascom Ufal

A Universidade Federal de Alagoas, por meio da Pró-reitoria de Extensão (Proex)  publicou edital de seleção de candidatos para o curso de aperfeiçoamento em Educação, Pobreza e Desigualdade Social (EPDS).  Serão ofertadas 360 vagas, distribuídas em seis municípios polos de Alagoas: Arapiraca, Delmiro Gouveia, Maceió, Penedo, Maragogi e Santana do Ipanema.

As inscrições devem ser feitas pela internet após preenchimento de um formulário eletrônico, até o dia 18 de outubro.

Confira aqui o edital completo.

O curso, na modalidade a distância, destina-se à formação continuada de profissionais que atuam na educação básica que estabelecem relações com a educação em contextos empobrecidos. Coordenadores e auxiliares estaduais e municipais; operadores; equipe gestora e professores de escolas que já informam a frequência escolar dos beneficiários do Programa Bolsa Família atendem aos pré-requisitos de ingresso no curso.

De acordo com o edital o aperfeiçoamento dos profissionais é “com vistas ao desenvolvimento de práticas que possibilitem a transformação das condições de pobreza e de extrema pobreza de crianças, adolescentes e jovens e, consequentemente, promovam condições objetivas que viabilizem um justo e digno viver definido socialmente”.

Com duração de seis meses e 160 horas, o curso é uma iniciativa do Ministério da Educação numa parceria local da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secadi) e o Centro de Educação da Ufal (Cedu).

Ufal lança a programação da 8ª Bienal Internacional do Livro

Cerimônia oficial de lançamento acontece nesta quarta-feira (6)


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Alguns nomes já foram divulgados pela Bienal em suas redes sociais

Alguns nomes já foram divulgados pela Bienal em suas redes sociais

Janaina Alves - relações públicas 

A menos de 30 dias do maior evento literário e cultural do nosso Estado, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) lança, por meio da sua Editora Universitária (Edufal) a programação da 8ª Bienal Internacional do Livro. A cerimônia de lançamento acontece na próxima quarta-feira (6), num café da manhã que reunirá organizadores, patrocinadores, membros dos governos estadual e municipal, além da imprensa. 

A Bienal do Livro de Alagoas, um evento já consagrado pelo público alagoano, é a única no país realizada por uma universidade pública. Este ano, com o tema Livros que envolvem, leituras que libertam, irá prestar uma homenagem aos 200 anos da emancipação política de Alagoas. 

Esta edição acontece entre os dias 29 de setembro e 8 de outubro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. São 10 dias de intercâmbio cultural e muita literatura. A expectativa é superar o número de visitantes da edição passada, quando mais de 300 mil pessoas estiveram na feira. Haverá lançamentos de livros, praça de autógrafos e bate-papo com autores diversos.

Autores confirmados 

Alguns nomes já confirmaram presença na 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas e o público agora só precisa saber quando encontrá-los.

Na página do evento é possível saber quem já tem presença garantida, além do poeta nordestino Bráulio Bessa; do ator, humorista, roteirista e escritor brasileiro Gregório Duvivier, que ficou conhecido pelo seu trabalho no cinema, no teatro e na internet com o canal de humor Porta dos Fundos; e do poeta, músico e arquiteto paraibano Jessier Quirino. 

Entre os novos autores vindos da Internet está Gustavo Lacombe. O carioca de 27 anos, formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é autor de três livros e reúne mais de 250 mil seguidores em suas redes sociais. Para conferir quem mais já é presença certa na Bienal, acesse bienaldolivroal.com.br.   

Ufal oferta 952 vagas para novos alunos em transferência externa

Oportunidade é para estudantes de outras instituições de ensino; inscrições podem ser feitas até 24 de setembro


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Ascom Ufal

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) publicou edital para o ingresso de novos alunos por meio do processo de transferência externa. Podem participar da seleção os estudantes regularmente matriculados em outras unidades de ensino superior.

As inscrições já começaram e devem ser feitas no site da Copeve até o dia 24 de setembro. Para efetivar a inscrição, o candidato deve pagar uma taxa de R$ 50.

A oferta é de 952 vagas, distribuídas em vários cursos presenciais de graduação, com oportunidades para Campus A.C. Simões, Centro de Ciências Agrárias, Espaço Cultural, Campus Arapiraca (sede), Unidades de Ensino em Viçosa, Palmeira dos Índios, Penedo e Campus do Sertão.

Critérios para participar do processo

Para se inscrever no processo seletivo, o candidato deve ter participado de pelo menos uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos últimos cinco anos (2012 a 2016) e não ter zerado a Prova de Redação.

Caso não tenha feito o Enem, o candidato poderá utilizar o coeficiente acumulado de rendimento acadêmico obtido na instituição de ensino superior de origem. Mas atenção: conforme o edital, esse critério é exclusivo para o aluno que não fez o Exame nos últimos cinco anos.

Vínculo a outra instituição de ensino, pública ou privada, devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), a um curso igual ao pretendido na Ufal (com a mesma denominação), inclusive na mesma formação (bacharelado ou licenciatura) e na modalidade presencial são os outros critérios solicitados pelo edital.

Seleção

O processo seletivo de Transferência Externa para Ufal será realizado em duas etapas: a primeira consiste na avaliação dos resultados obtidos pelos estudantes no Enem ou no coeficiente acumulado de rendimento acadêmico do candidato; a segunda avaliará o aproveitamento das disciplinas dos candidatos.

Para mais informações e conferir a oferta de vagas, acesse o edital

Ufal participa de Mutirão de Reavaliação de Crianças Diagnosticadas com Zika

Ação ocorreu com o apoio dos estudantes de Pedagogia e Educação Física do Campus A.C. Simões


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Alunos participaram do momento de atividades pedagógicas

Alunos participaram do momento de atividades pedagógicas

Cairo Marttins – estagiário de Jornalismo

Estudantes dos cursos de Pedagogia e Educação Física da Universidade Federal de Alagoas participaram do 1° Mutirão de Reavaliação de Crianças diagnosticadas com Zika Congênita no Hospital Escola Dr. Helvio Auto. A ação faz parte das ações executadas pelo Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade (Needi) da Ufal, coordenado pela doutora em Educação, Elisangela Leal Mercado.  

O Mutirão intitulado Expresso Nana, foi organizado no final de agosto por um Grupo de Trabalho interinstitucional e contou com o apoio dos estudantes no atendimento de cerca de 70 crianças. Os discentes realizaram atividades recreativas de brincadeiras com materiais lúdicos, especialmente construídos para atender crianças com Síndrome Congênita do Zika.

Eles contribuíram e ampliaram seus conhecimentos, promovendo situações educativas de ludicidade e aprendizagens. Os alunos participaram ainda de rodas de conversas com as mães, coordenadas por professoras da Ufal e, em atividades pedagógicas similares às vivenciadas em instituições de educação infantil.

"Esta foi uma ação enriquecedora tanto para a formação acadêmica, quanto para a própria formação humana”, destacou Elisângela Mercado.  O mutirão faz parte de um grupo de ações realizadas no estado de Alagoas, provocado pela União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme) para discussões de políticas que garantam às crianças com a síndrome congênita do Zika o direito à educação, saúde e assistência social.

Elisangela entende que a formação de professores extrapola a aquisição e transmissão de conhecimentos e desenvolve a reflexão e vivência de situações cotidianas, bem como a mudança de culturas e práticas. “O Mutirão foi uma oportunidade ímpar para futuros pedagogos e profissionais da Educação Física desenvolverem práticas pedagógicas inclusivas e orientarem as famílias sobre a importância da estimulação precoce e da educação infantil”, frisou a coordenadora.

O Expresso Nana contou com a participação de profissionais das áreas da educação, saúde, assistência social e Defensoria Pública, entre eles: oftalmologista, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, pediatra, ginecologista, neurologista, odontologista, assistente social, profissionais do INSS, defensor público estadual e diversos profissionais da educação. Esta reavaliação foi organizada pelas representantes do Uncme Marly Vidinha e Elisangela Leal Mercado.

O Mutirão também contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed), do Conselho Municipal de Educação de Maceió (Comed) e coordenadores das instituições de Educação Infantil da rede Pública Municipal de Maceió e pesquisadores da área de Educação. 

Ufal recebe comitiva de organização da 70ª Reunião Anual da SBPC

Comissão apresentou matriz de responsabilidades do evento


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O vice-reitor, José Vieira Cruz, é o coordenador do comitê executivo local. Fotos: Renner Boldrino

O vice-reitor, José Vieira Cruz, é o coordenador do comitê executivo local. Fotos: Renner Boldrino

Shirley Nascimento - jornalista

A Universidade Federal de Alagoas sediou o segundo encontro ampliado das instituições parceiras para a organizaçãoda 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorrerá de 22 a 28 de julho de 2018, em Alagoas. Na oportunidade, foram repassadas as informações obtidas na visita da comitiva técnica da SBPC à Universidade, ocorrida no final de agosto, e atribuídas responsabilidades no que se refere à programação e logística do evento.

O vice-reitor da Ufal e coordenador do comitê executivo local, José Vieira, lembrou que, apesar de ocorrer na Universidade, a Reunião é nacional e deve ser abraçada por todos. “As parcerias são imprescindíveis, precisamos dividir essa responsabilidade com as instituições públicas e privadas aqui presentes e com outras que venham a se juntar a nós nesse esforço, ainda mais no contexto de crise econômica em que nos encontramos, dado o tamanho e a importância desse que é o maior evento de divulgação científica da América Latina”, disse. A expectativa é de que ao menos cinco mil pessoas participem.

Segundo Vieira, pontos sobre a organização foram esclarecidos durante a recepção da comitiva nacional, em que ficou claro o papel de cada um, uma vez que parte da programação é de responsabilidade do comitê organizador nacional e parte do comitê local. As atividades devem ser elaboradas com o objetivo de haver troca de conhecimentos, reunindo, sempre que possível, pesquisadores de áreas diversas. Também podem ocorrer, durante o evento, encontros de áreas específicas. A Reunião da SBPC é um encontro de ampla abrangência, pois reúne tanto pesquisadores em início de carreira, como também seniores.

Alagoas, como Estado anfitrião, deverá se responsabilizar pelas SBPC Jovem, SBPC Cultural e SBPC Educação, que já compõem a Reunião nacional tradicionalmente, sendo que a SBPC Educação acontecerá antes, de 19 a 21 de julho. Além desses eventos, o comitê local também está propondo a realização de outros alinhados à identidade da produção científica realizada localmente, como a SBPC Afro-Indígena e Diversidade. Ainda há propostas diferentes em análise, como também a possibilidade de realizar o encontro de forma descentralizada, aproveitando a presença de parceiros como Uneal, Ifal, Senac, Sebrae e da própria Ufal no interior.

Para Sandra Regina, coordenadora da SBPC Educação, “precisamos aproveitar a oportunidade e projetar a identidade alagoana no Brasil e no mundo, reafirmando a dimensão cultural, solidária e do nosso patrimônio, e realizando um diálogo da Academia com a educação básica”, destacou. “Esperamos contar com braços, mentes e corações dos parceiros para realizarmos um excelente evento, que vai ser um sucesso”, completou.

O encontro serviu também para apresentar a matriz de responsabilidades da organização da 70ª Reunião da SBPC e para que os representantes fizessem sugestões e já vislumbrem quais dos eventos suas instituições irão se engajar diretamente.

A professora da Ufal e componente do comitê executivo local, Eliana Almeida, lembrou que 2018 será um ano movimentado, o que aumenta o desafio, uma vez que haverá eleições, Copa do Mundo e o aniversário dos 70 anos da SBPC. “A data foi definida levando em conta tudo isso e de maneira que ainda seja possível realizar a SBPC Educação antes, considerando que a Copa termina já em julho”, explicou. O comitê organizador também propôs aos parceiros uma atividade na Serra da Barriga entre as duas reuniões, Educação e Nacional, para celebrar a escolha do local como Patrimônio Cultural do Mercosul.

Os representantes das instituições presentes citaram vários aspectos que deverão ser objeto de atenção na execução do evento, além da programação. “Por nossa experiência com a Feira do Empreendedor, por exemplo, sabemos que alimentação é uma área sensível e merece cuidado redobrado, por isso, as empresas que prestarão seus serviços deverão ser adeptas das boas práticas já consagradas na área”, lembrou Sílvia Chamusca, gerente da Unidade de Soluções do Sebrae. Já o representante da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), Ricardo Lisboa, informou que a programação do órgão vem sendo montada alinhada ao tema geral do evento. “Dá para levar todos os temas para dentro da SBPC Educação”, acredita.

Eliana Sá, representante da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), confirmou que o Sistema Indústria tem interesse em tratar de inovação e empreendedorismo durante a Reunião da SBPC. “Vamos nos informar internamente sobre a possibilidade de fazer uma parceria nacional com a Sociedade, já que esses temas serão tratados na parte que cabe ao comitê executivo nacional, ou de propor atividades para o comitê local”, expôs. José Ginaldo Júnior, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), contou que representantes da instituição estiveram na mais recente edição da SBPC, em Minas Gerais, e relataram a grandiosidade do evento. “Temos interesse e compromisso com a Reunião em Alagoas, inclusive podemos incluir nossas unidades no interior”, assinalou.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas e professor da Ufal, Regis Cavalcante, afirmou que o Governo do Estado dará sua contribuição. “Temos a recomendação do governador para apoiar a SBPC em Alagoas, que vem pela primeira vez com a reunião nacional, envolver os nossos órgãos e mostrar que o Estado pode desempenhar um papel relevante nessa discussão em que estará a representação do pensamento científico brasileiro de excelência”, afirmou.

“Contamos com os parceiros não somente para organizar a 70ª Reunião da SBPC, como também para mobilizar as pessoas para comparecerem. É muito caro quando precisamos enviar nossos estudantes para outros Estados, então, será muito bom que eles aproveitem ao máximo a realização desse evento aqui”, comentou Vieira, que também citou o aspecto engajador da SBPC. “Vamos mostrar uma Alagoas que não é somente turística, mas também um lugar onde se produz saber. Esses eventos têm também o papel de despertar novos pesquisadores e de mostrar aos que já pesquisam que não estão sozinhos, pois o que fazem não é uma gota perdida no deserto, mas tem um lugar no oceano do conhecimento”, ressaltou o vice-reitor.

Além dos citados, estiveram presentes na reunião da última quinta-feira (21) representantes da Unit, da Uninassau, do Cesmac, do Senac, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), do Escritório de Projetos da SBPC em Alagoas, em funcionamento na Ufal e da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra/Ufal).

Tema da 70ª Reunião da SBPC

A SBPC é uma entidade civil, sem fins lucrativos ou posição político-partidária, voltada para a defesa do avanço científico e tecnológico, e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil. Fundada em 1948, congrega cerca de 140 entidades científicas e milhares de cientistas brasileiros.

O tema da 70º Reunião da SBPC é Ciência, responsabilidade social e soberania, coadunado com o  momento pelo qual passa a ciência brasileira, como também com a Agenda 2030 da ONU.

Ufal sediará evento sobre processamento de imagens e aprendizagem de máquina

Evento acontecerá nos dias 10 a 15 de novembro. Inscrições são gratuitas e já estão abertas para toda a comunidade


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Divulgação

Divulgação

Jessyka Faustino, estudante de Jornalismo 

O Instituto de Computação (IC) realizará a IV Jornadas Interdisciplinares de Análise Avançada de Imagens e Sinais (JIAAIS) no Campus A.C Simões, nos dias 10 a 15 de novembro. 

Estudantes e professores das mais diversas áreas já podem inscrever trabalhos para apresentação. O período de submissão vai até o dia 9 de outubro, e os interessados devem enviar os resumos em inglês, contendo até duas páginas e em pdf, como mostra o modelo encontrado no site do evento. Pelo menos um autor de cada artigo escolhido deverá estar registrado na conferência.  

O evento, que conta com a participação de professores de outras Universidades do Brasil e do mundo, é resultado de uma parceria internacional que tem como objetivo trazer conteúdo de alta qualidade na área de processamento de imagens e aprendizagem de máquina para a comunidade acadêmica. 

Mais informações através do site.

 

Ufal terá eleições paritárias para as direções do Campus Arapiraca e das Unidades Acadêmicas

Resolução aprovada no Consuni uniformiza o processo de escolha de dirigentes na Ufal


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Momento da votação da paridade, transmitida ao vivo no canal da Ascom Ufal no Youtube

Momento da votação da paridade, transmitida ao vivo no canal da Ascom Ufal no Youtube

Lenilda Luna - jornalista

Na sessão ordinária do Conselho Universitário (Consuni), realizada nesta segunda-feira (4), o ponto de pauta que demandou maior tempo de debate, pela quantidade de intervenções, pedidos de esclarecimentos e questionamentos em relação aos princípios democráticos, foi a definição de orientações gerais para o processo de escolha dos dirigentes das 22 Unidades Acadêmicas e do Campus Arapiraca da Ufal, que ocorrerão em novembro, para o quadriênio 2018 a 2022.

Após o debate sobre o tema, o Consuni aprovou, por 28 votos à favor, 4 votos contra e 4 abstenções, o processo de consulta de forma paritária entre os segmentos que representam a Comunidade Universitária. Assim sendo, docentes, técnicos-Administrativos e estudantes vão ter o mesmo peso eleitoral, ou seja, cada segmento deverá representar um terço do percentual dos votos válidos. Foi decidido ainda que o processo eleitoral será coordenado por uma Comissão formada por um membro de cada categoria.

O secretário dos Conselhos Superiores, Rômullo Santos, destacou que a aprovação do voto paritário ocorreu 30 anos após a Ufal realizar a primeira Eleição Direta para o cargo de reitor, elegendo Delza Gitaí. “A paridade garante o equilíbrio da participação democrática de todos os segmentos e é uma reivindicação reiterada muitas vezes pelos servidores técnico-administrativos da Ufal”, destacou o Rômullo, referindo-se às falas dos conselheiros técnico-administrativos e do presidente do Sintufal, Davi Fonseca, que fizeram a defesa da paridade.

A reitora Valéria Correia ressaltou que, pela importância do tema, a sessão do Consuni manteve o quórum para decisão até 20h15, chegando a seis horas de duração. “Os conselheiros e conselheiras mantiveram-se na reunião por entender a importância da proposta para o avanço da participação democrática nas decisões da Universidade. A atual gestão propôs essa resolução como uma forma de padronizar o processo de escolha, que antes era definido em cada unidade e levando a vários questionamentos sobre a regulamentação do processo. Agora, a paridade será garantida em todas as eleições, já que essa Universidade é construída pelos três segmentos”, destacou a reitora.

 

Vagas em cursos de francês e espanhol são ofertadas para comunidade universitária

Estudantes, professores e técnicos podem se inscrever até 5 de outubro


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Ascom Ufal

O Núcleo de Línguas (Nucli) na Ufal, vinculado ao Programa Idioma Sem Fronteiras (IsF), está com inscrições abertas para cursos presenciais de francês e espanhol.

As aulas são gratuitas e exclusivas para estudantes da graduação e pós-gradiação, professores e técnicos da Universidade. Os interessados podem se inscrever até o dia 5 de outubro.

Basta acessar o endereço http://isfaluno.mec.gov.br/ e clicar em aulas presenciais.

 

Vagas em cursos de francês e espanhol são ofertadas para comunidade universitária

Estudantes, professores e técnicos podem se inscrever até 5 de outubro


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Ascom Ufal

A Faculdade de Letras (Fale) da Ufal, por meio do Núcleo de Línguas (Nucli) vinculado ao Programa Idioma Sem Fronteiras (IsF), está com inscrições abertas para cursos presenciais de francês e espanhol.

As aulas são gratuitas e exclusivas para estudantes da graduação e pós-graduação, professores e técnicos da Universidade. Os interessados podem se inscrever até o dia 5 de outubro.

Basta acessar o endereço http://isfaluno.mec.gov.br/ e clicar em aulas presenciais.

Variada programação marca 32ª Semana de Biologia

Evento foi aberto nesta segunda-feira e encerra amanhã, dia 6


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Minicurso da SemaBio

Minicurso da SemaBio

Diana Monteiro - jornalista

Palestras, mesa-redonda, oficinas, minicursos e apresentação de trabalhos integram a 32ª Semana de Biologia (SemaBio), promovida pelo Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), da Universidade Federal de Alagoas. O evento transcorre até esta quarta-feira (6), e a abertura, que contou com a participação da reitora Valéria Correia, na manhã de ontem, no auditório Vera Rocha, foi marcada pela palestra Biotecnologia aplicada à área de saúde, com o professor Ênio José Bassi, da Ufal.

Nesta terça-feira (5) a programação contempla os três horários, e começa às 7h30 com minicursos no ICBS, no Laboratório DNA Forense (Farol) e no Parque Municipal de Maceió, no bairro de Bebedouro. No final da manhã foram definidas as seguintes palestras: Micoses de importância veterinária, com o biólogo Marcílio Ferreira de Melo; Um hotspost dentro de outro hitspost: esec de Murici e as aves mais ameaçadas do mundo, com o biólogo Hermínio Alfredo Leite e o graduando Arthur Barbosa, do ICBS. Haverá ainda, a palestra Restauração Ecológica, com a professora Flávia de Barros.

No período da tarde terão minicursos e as seguintes oficinas: A importância de diferentes instrumentos avaliativos para o ensino de Ciências, com os professores Saulo Verçosa, Maria Danielle Mota e os graduandos Alexandre Rodrigues, Almir Rocha, Amanda de Melo, Maria Bernadete Ferreira e Carla Alves Torres; e Jardim suspenso: plantio em kokedama, a ser ministrada pela professora e diretora do ICBS, Iracilda Moura.

Ainda nesta terça-feira, das 17h às 19h30, transcorrerão as palestras: Desafios e perspectivas do biólogo na produção acadêmico-científico na Universidade, nos dias atuais, com o professor Ozinaldo Oliveira; e A viagem de Von Martius pelo Brasil e o conhecimento da flora e fitogeografia do país, com a professora Letícia Ribes Lima. Também está programada a mesa- redonda A contribuição do Estágio Supervisionado para o licenciado de Ciências Biológicas, com os professores Saulo Verçosa, Giana Raquel Gouveia, Maria Danielle Mota e Sineide Montenegro.

Já nesta quarta-feira (6), o evento começa com minicursos, a partir das 7h30; e das 9h às 11h horas será a vez da oficina Construção de modelos didáticos, com a professora Cleide da Silva Oliveira. Está marcada para às 10h a palestra Instituto Biota de Conservação: ações em prol do ambiente e da fauna marinha, com a mestranda Waltyane Alves. Das 11 às 12h30, haverá a palestra Reparação tecidual: aspectos básicos e fatores relacionados com o processo de cicatrização, com a professora Andreia Espíndola. E as demais: Regeneração no Sistema Nervoso humano, com o professor Carlos Pereira e Tensões religiosas no ensino de Ciências Biológicas, com o professor Gabriel Le Campion também serão proferidas no final da manhã.

As apresentações de pôsteres e minicursos vão ser na quarta-feira, das 13h às 17h. Das 14h às 15h30 estão definidas as seguintes palestras: Das possessões demoníacas à doenças neurológicas: um panorama histórico do entendimento da epilepsia, com a mestranda Carmem Lúcia Arroxelas; e o Uso de energias renováveis para o desenvolvimento sustentável, com o professor Leonardo Lacerda. 

A palestra com o professor Jorge Luiz Lopes será às 14h como tema Cavernas: um HD da biodiversidade e dos ambientes pretéritos, e em seguida, terão as solenidades de premiação e encerramento.

A Semana de Biologia consolida-se como um evento de grande importância para a comunidade acadêmica e envolve alunos da graduação (bacharelado e licenciatura), da pós-graduação, bem como pesquisadores das áreas de Ciências da Saúde, Biodiversidade e Ensino de Ciências e Biologia.