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Pesquisadora da Ufal avalia os avanços e desafios da Lei Maria da Penha

Elvira Simões destaca que a Lei colocou a violência doméstica e familiar como um problema social que deve ser enfrentado por todos


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Elvira Barreto, professora da FSSO

Elvira Barreto, professora da FSSO

Lenilda Luna - jornalista

Neste dia 7 de agosto, a Lei nº 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, completa 11 anos de promulgada. Ela cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e foi nomeada de Maria da Penha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que ficou paraplégica em função de um tiro de espingarda que foi disparado pelo seu marido, na época. Ela lutou para que o agressor pagasse pelo crime e inspirou uma legislação mais severa, que garante uma rede de proteção e acompanhamento para as vítimas.

Nesta data importante para todas as mulheres, ainda há muito o que lutar, já que Alagoas, de acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), de janeiro a junho deste ano, 2.314 mulheres foram agredidas em Alagoas. O número deste semestre já supera o do ano passado.

A professora Elvira Barreto, coordenadora do Núcleo Temático Mulher e Cidadania da Ufal, professora da Faculdade de Serviço Social, e que se encontra atualmente em Salamanca, na Espanha, para o pós-doutorado, avaliou as conquistas e desafios da Lei. "A Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, é de indiscutível importância para o Brasil e, em particular, para as mulheres brasileiras, por constituir um marco fundamental no enfrentamento da violência contra as mulheres e por ser um ‘divisor de águas’ de âmbito sociocultural no que concerne ao reconhecimento de que o ambiente doméstico e familiar [privado-íntimo] é um espaço de direitos, em particular de direitos das mulheres", ressalta a professora.

Segundo Elvira, com a promulgação da Lei, "abre-se uma ponte entre o público e o privado, cuja fronteira deveria ser respeitada e valorizada na concepção originária da modernidade capitalista, principalmente no que tange à intimidade amorosa dos casais. Com a Lei Maria da Penha, torna-se possível a ruptura do binômio espaço público-espaço privado, estando aquele no âmbito da jurisdição do direito e do Estado e, este, no âmbito da moral familiar e da intimidade protetora das relações interpessoais", reflete.

A pesquisadora destaca os dados que revelam que a violência doméstica não é uma questão de âmbito privado do casal, mas um grave problema social. "A violência homicida atingiu mais de 50 mil mulheres entre 2000 e 2010, ano este em que a taxa de mortes foi de 4,6 por cem mil habitantes, sendo que, em relação aos homens, 15% dos homicídios ocorrem na residência e, já no que diz respeito às mulheres, essa cifra sobe para alarmantes 40%. Cifras como essas não se restringem ao Brasil; reconhece-se a gravidade da problemática mundialmente", relata Elvira.

Ela ressalta ainda que a Lei é um referencial, além de dar visibilidade a uma problemática grave vivenciada pelas mulheres. "A Lei introduz no contexto social do país um amplo cabedal de medidas no campo da prevenção, enfrentamento e proteção que, todavia, requer aprimoramento na Rede de Proteção à Mulher. No nosso ponto de vista, houve avanços, mas ainda há muito a ser feito para garantir a efetividade da Lei e de mudanças de ordem sociocultural na educação que reforça a violência na estruturação identitária das pessoas do sexo masculino, em particular", destaca ela.

Mas, apesar dos avanços, Elvira destaca que é preciso garantir os mecanismos para a implementação da rede de proteção garantida na Lei Maria da Penha. "Os crimes contra a mulher não cessaram; é real e implacável a violência no âmbito doméstico. O Estado ainda é falho quanto à proteção daquela que denunciou seu agressor e a ineficácia estatal gera desproteção em dobro à vida da mulher vítima que, na maioria dos casos, sofreu muito para chegar à denúncia e, é fato que muitas ainda morrem por fazê-la", alerta a pesquisadora.

Elvira Simões ressalta o quanto ainda precisamos refletir sobre esse assunto. "A violência doméstica contra a mulher é um assunto extremamente complexo, real e que precisa ser tratado com profunda seriedade desde a educação infantil, no seio familiar e na escola, para que meninos e meninas sejam socializados a partir de referenciais e princípios que conduzam ao respeito e à valorização da igualdade nas relações de gênero e da diversidade em todos os campos da vida em sociedade", conclui.

Pesquisadores publicam artigo de referência sobre tratamento da febre chikungunya

O trabalho publicado em destaque num periódico internacional reúne compostos fármacos para o tratamento da doença


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Pesquisadores que assinam o artigo

Pesquisadores que assinam o artigo

Lenilda Luna - jornalista

Os pesquisadores do Grupo de Pesquisa Química Medicinal, que realiza planejamento, síntese e avaliação farmacológica de novos compostos para a produção de medicamentos, publicaram um artigo científico sobre química medicinal para o tratamento da febre Chikungunya. A pesquisa reuniu mais de 300 compostos sintéticos, semi-sintéticos e naturais que combatem os sintomas da doença no organismo humano.

A doença causa pelo vírus CHIKV e transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, atingiu mais de 18 mil pessoas só em Alagoas, em 2016, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas (Sesau). Diante da preocupação da população e dos médicos com o número de casos, quase tantos quanto os registros de dengue, a atenção dos pesquisadores voltou-se para o problema.

A proposta de reunir numa publicação todos os compostos que pudessem ser utilizados no tratamento da Chikungunya partiu do pesquisador Edeildo Ferreira da Silva-Júnior. "A nossa ideia foi criar uma enciclopédia de compostos químicos com atividade para a Chikungunya. É uma revisão, mas reúne 303 compostos agrupados em um único trabalho, tornando-se uma referência que contribui com outras pesquisas sobre o assunto", ressalta o pesquisador.

O artigo foi publicado em julho na revista Bioorganic & Medicinal Chemistry, da editora Elsevier, é assinado também pelos orientadores João Xavier de Araújo Júnior, da Esenfar, e Thiago M. Aquino, do Instituto de Química e Biotecnologia, além dos colaboradores Giovanni Leoncini e Érica Rodrigues. O periódico é referência em publicações de literatura médica e científica no mundo.

"A revista publicou nosso artigo em menos de uma semana, com destaque do resumo na capa. Os editores avisaram que a publicação ainda estará disponível esse mês por conta da quantidade de visualizações, comentários e citações do artigo", comemorou Edeildo.

Segundo o pesquisador, o artigo foi bastante acessado com a ferramenta  www.researchgate.net que é uma espécie de Google dos pesquisadores. "Esse banco de dados reúne trabalhos científicos do mundo inteiro e notifica os acessos. Nosso artigo foi consultado em países como China, Japão, Estados Unidos, Reino Unido, entre outros. Isto é muito importante para divulgar o nosso grupo de pesquisa para a comunidade científica internacional e a Ufal também ganha muito com essa visibilidade", destacou Edeildo.

O pesquisador Giovanni Ortiz Leoncini, doutorando em Química, também comemorou o resultado. "Os laboratórios nacionais e estrangeiros que pesquisam e produzem fármacos para o tratamento da Chikungunya atentaram para o nosso trabalho. Fizemos uma revisão bastante criteriosa para compostos com ação intracelular e extracelular, reunindo moléculas pontencialmente ativas para aplicação medicinal no tratamento da doença. Nosso artigo torna-se uma referencia para os especialistas nessa área", ressalta Giovanni.

Érica Rodrigues também está muito satisfeita com o amplo alcance atingido pelo artigo. Ela é recém-graduada em Farmácia, mas participa do grupo de pesquisa desde 2014, sob a orientação do professor João Xavier. "Para quem vai começar o mestrado, como eu, é um grande peso para o currículo já ter participado de um trabalho coletivo que resultou num artigo publicado em uma revista científica de referência. Sem dúvida, é um ótimo começo", comemorou a pesquisadora. 

Pós-graduação em Sociologia abre vagas para alunos especiais

Interessados têm até 10 de agosto para se candidatarem


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Sara Graziele - estagiária de jornalismo

O Programa de Pós-Graduação em Sociologia abriu vagas para alunos especiais. Os alunos interessados devem ter concluído graduação e poderão se matricular em uma das disciplinas oferecidas no segundo semestre. As  inscrições devem ser feitas até 10 de agosto, e para realizá-las o aluno interessado deve enviar os documento exigidos no edital em anexo para o e-mail: selecaoppgs@gmail.com.

Os documentos necessários para a realização da inscrição são: ficha de inscrição, disponível no edital; diploma ou certidão de graduação; Identidade; CPF; Curriculum lattes e uma carta de intenção que justifique seu interesse pelo curso.

As disciplinas disponibilizadas para o segundo semestre são Teorias dos Movimentos Sociais, ministrada pelo professor Cristiano das Neves Bodart, e Crime e Espaço Urbano, ministrada pelo professor Emerson Oliveira do Nascimento. Os alunos serão selecionados pelos professores que ministrarão as aulas, com base na avaliação de currículo e a carta de intenções do candidato. O resultado será disponibilizado em 16 de agosto e o edital não prevê ações de recurso. Os candidatos selecionados receberão a confirmação em seu e-mail e por meio do site do PPGS.

Candidatos que já cursaram duas matérias como aluno especial, que desistiram ou foram reprovados em disciplinas do curso anteriormente não poderão se candidatar. A matrícula dos selecionados será feita no dia 18 de agosto na secretaria do PPGS e serão exigidos os originais e cópias dos documentos pedidos para a inscrição. O edital pode ser encontrado no site do ICS. 

Segurança alimentar motiva pesquisa com camarões do litoral alagoano

Consumo do crustáceo congelado há mais de 90 dias pode ter riscos à saúde; cascas servem como suplemento alimentar


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Alíquotas de 30 g de filé  e 15 g de casca dos camarões L. schmitti, F. subtilis e F. brasiliensis coletados na costa de Maceio

Alíquotas de 30 g de filé e 15 g de casca dos camarões L. schmitti, F. subtilis e F. brasiliensis coletados na costa de Maceio

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

Com foco voltado para segurança alimentar, a professora Ana López, do Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas (IQB-Ufal), e dois orientandos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) analisaram os tipos de carotenoides em espécies de camarões que habitam no litoral alagoano. Essas substâncias são conhecidas por combater os radicais livres, que estão associados ao envelhecimento. Além disso, testaram a qualidade desses crustáceos no que diz respeito aos microrganismos neles presente.

Durante a pesquisa, que teve início com a professora Giselda Lira, da Faculdade de Nutrição (Fanut), foram estudadas três espécies: a Farfantepenaeus brasiliensis e a Farfantepenaeus subtilis, que são de camarões rosas; e a Litopenaeus Schmitti que é uma espécie de camarão branco. Nelas foram identificados e quantificados os carotenoides, que de acordo com a professora, não são substâncias produzidas pelo camarão, mas sim armazenadas em função deles ingerirem algas, bactérias e resíduos de partes aéreas de plantas que contém essas moléculas.

 “Nós observamos o que havia de diferente acontecendo entre as espécies, em diferentes estações do ano e períodos de congelamento. E em paralelo, avaliamos a atividade antioxidante e comparamos com outras classes de antioxidantes que podem ser utilizados em alimentos. O estudo foi repetido em duas estações do ano, com espécies adquiridas no mercado de pescado da praia de Ponta Verde, imediatamente após a chegada dos pescadores. Fizemos a separação de filé e casca, como no estudo prévio da professora Giselda, as amostras foram cozidas ou não, e em seguida foi feito o armazenamento sob congelamento durante 45 e 90 dias”, explicou López.

Simultaneamente, foi feito o isolamento de microrganismos das amostras. “Felizmente não foram encontradas bactérias psicrotróficas [capazes de se multiplicar em baixa temperatura], e apenas nas amostras que ficaram 90 dias sob congelamento a concentração de mesofílicas totais [que se desenvolvem melhor em temperatura moderada] ultrapassou o limite máximo de qualidade definido para pescado, sendo detectadas cinco espécies histaminogênicas”, concluiu. Para a docente, nas amostras que permaneceram até 45 dias sob congelamento, não houve preocupação do ponto de vista da segurança alimentar, “uma vez que o número de colônias foi inferior ao limite estabelecido pela legislação”.

No decorrer dos estudos realizados, Ana López verificou que “para as três espécies de camarões estudadas o cozimento concentrou o teor de carotenoides, antes complexados com proteínas, e que nas cascas já era superior ao dos filés em face do teor de água originalmente presente nestes. Porém, esse tratamento reduziu ligeiramente a atividade antioxidante”, sendo que tal diminuição acentuou-se após 45 dias de armazenamento das amostras das três espécies a -17°C. “Provavelmente, porque a estabilidade dos carotenoides foi alterada”, explicou.

Além disso, foi concluído que “as amostras das espécies pescadas no período de setembro apresentaram concentrações de carotenoides e atividade antioxidante levemente diferentes daquelas obtidas em janeiro, mostrando que a sazonabilidade influenciou na qualidade nutracêutica [nutrição + farmacêutica] do camarão, em especial porque tal classe de pigmento antioxidante depende da oferta de algas no ambiente marinho”.

 “Nas condições de higiene, desde o ambiente de coleta dos camarões até sua manipulação para a comercialização, ocorre contato e absorção de água, que pode estar contaminada por microrganismos, e mesmo após o breve cozimento, o armazenamento prolongado a baixas temperaturas favorece a proliferação daquelas formas que estavam latentes. Enfim, quanto mais subsídios para se conhecer a qualidade de um alimento, melhor se torna o controle, e mais saudável é o produto que chega até o consumidor”, declarou a docente.

Pesquisas continuam e já foram reconhecidas

Segundo a professora, os trabalhos foram divididos por áreas de estudo. Enquanto a estudante de Química, Flávia Adaís, realizava a identificação e quantificação do carotenoide predominante, nominado astaxantina, e suas respectivas atividades antioxidantes, o estudante de Ciências Biológicas, Everton Martins, se dedicou a isolar bactérias histaminogênicas e mesófilas totais nas amostras in natura ou cozidas, armazenadas ou não sob longos períodos de congelamento. Ele testou a possível atividade antimicrobiana de espécies de pimentas, com diferentes concentrações de antioxidantes, sobre tais bactérias.

Pela participação no referido projeto, a recém-egressa, Flávia Adais, recebeu certificado de excelência acadêmica, e utilizou tal tema para elaborar seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que foi defendido ano passado. Recentemente ela foi nomeada para a vaga de técnico em Química no Centro de Ciências Agrárias (Ceca).

Everton Martins decidiu seguir a mesma linha de pesquisa para desenvolver seu TCC. Ele passou a trabalhar com diferentes tipos de pimentas utilizadas no preparo de camarões, testando a atividade antimicrobiana de seus extratos hidroetanolicos contra as bactérias que foram isoladas dos camarões estudados. Apesar da baixa concentração desses extratos, as pimentas rosa e malagueta foram capazes de inibir moderadamente quatro das cinco bactérias testadas, e ainda apresentaram maiores teores de compostos fenólicos, flavonoides e atividade antioxidante que as demais estudadas.

 “De uma certa maneira, a capacitação desses dois alunos no projeto também foi bem aprimorada, visto que não apenas participaram do Pibic, mas terminaram por desenvolver os respectivos TCCs, e como Flávia Adaís se formou no início deste ano, um aluno do 2º período de Medicina, Elvys Pereira, a substituiu no projeto para avaliar a atividade antimicrobiana dos carotenoides previamente isolados, diferente de Everton que avaliou as especiarias”, ressaltou Ana López.

Cascas dos camarões como suplemento alimentar

A professora destacou a importância desse tipo de pesquisa para a sociedade em geral: “Nós precisamos estudar a segurança dos alimentos que consumimos, e pescado é algo que os alagoanos consomem bastante. Precisamos entender suas funcionalidades e se esses alimentos são seguros para serem consumidos. Quando analisamos a parte de microbiologia, um dos objetivos foi garantir que, de tal ponto de vista, esse alimento pode ser consumido sem problemas”. Ela ressaltou ainda que a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) deveria manter um trabalho permanente de coletas, análises e divulgação dos resultados alcançados para toda a população.

Pensando no ponto de vista funcional, Ana López afirmou que todos precisamos conhecer bem a composição dos alimentos. “Os antioxidantes, por exemplo, podem combater radicais livres [moléculas, que em excesso podem ser tóxicas ao nosso organismo], favorecendo os sistemas vascular e cardíaco. Por isso é interessante que a população saiba que está consumindo algo que tenha também essa finalidade”, declarou.

De acordo com a professora, as cascas dos camarões que geralmente são dejetos e acabam poluindo o meio ambiente, poderiam alcançar outra finalidade, a de suplemento alimentar. “Extrair da casca de camarão o carotenoide astaxantina, desde que não esteja contaminado com impurezas alergênicas, lhe dá uma finalidade nutracêutica, e de certa forma contribui para reduzir o volume de um tipo de poluente orgânico”, esclareceu.

A docente explicou ainda que apesar de popular na dieta, a produção de camarões no Brasil é bem inferior ao que poderia ser. “Se a gente comparar o Brasil com outros países que têm uma costa litorânea muito menor do que a nossa, estimulamos pouco o setor pesqueiro, e Alagoas menos ainda”, declarou. Segundo ela, nós temos uma demanda muito grande de exportação, e por isso poderia haver maior incentivo ao setor. “Talvez entre tantas razões, uma seja a logística de higiene alimentar requerida pelos mercados externos, porém, se sanada, criaria muitos empregos, inclusive de nível superior na área de análises”, complementou.

Prêmio deixa a Ufal entre as cinco melhores universidades do país

No Evento Nacional Enactus Brasil (Eneb) as organizações foram avaliadas pelos projetos em empreendedorismo social


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Representantes de Alagoas na premiação, no Rio de Janeiro

Representantes de Alagoas na premiação, no Rio de Janeiro

Jessyka Faustino, estudante de Jornalismo 

Estudantes da Universidade Federal de Alagoas participaram, nos dias 20 e 21 de julho, no Rio de Janeiro, do maior evento de empreendedorismo social do país. O Evento Nacional Enactus Brasil reuniu todas as organizações da entidade e os representantes de Alagoas conquistaram três medalhas.

O projeto Amitis ganhou o 2º lugar na categoria Alimentação em Foco da Cargil e 3º na Empoderamento Econômico de Mulheres do Walmart. Já o Desafio InpEV rendeu a 2ª colocação para um projeto estruturado em parceria com a Universidade Federal do Pará.   

Somando todas as premiações a Enactus Ufal conseguiu cerca de R$13 mil para investir nesses projetos. "É a coroação de um ciclo de muito trabalho e dedicação aos nosso projetos e nos deixa extremamente orgulhosos pois estamos entre os cinco melhores times do Brasil e causamos impacto na vida de diversas pessoas do nosso Estado. Recebemos também premiações financeiras através dos editais que participamos e isso será muito importante para nosso próximo ciclo pois teremos maior capacidade de investir nos nossos projetos e poder crescer ainda mais", comemora o presidente da Enactus Ufal, Andrey Palmeira, estudante de Engenharia Civil. 

O atual diretor de Gestão de Pessoas da organização em Alagoas, Marcus Melo, estudante de Engenharia Química, foi indicado a finalista na categoria Líder Estudante do Ano e salientou a importância da organização para sua vida.

“A Enactus Ufal foi de extrema importância para desenvolvimento de habilidades que até então meu curso não ofereceu. Além da liderança, aprendi sobre metodologias, gestão de pessoas e projetos, etc., mas mais importante que o desenvolvimento profissional, foi o pessoal, obtido com essa experiência. Não é em toda organização que temos a oportunidade de estar em contato direto com comunidades vulneráveis. Nossos projetos são, na verdade, uma troca de conhecimento, nós aprendemos com eles e eles conosco”, destacou.

A Enactus na Ufal e os projetos 

A Enactus é uma organização sem fins lucrativos dedicada a inspirar e incentivar jovens a desenvolverem ações empreendedoras que tragam alguma melhoria social para as comunidades em que vivem, que se organiza em 36 países com a colaboração de estudantes, líderes executivos e líderes acadêmicos. Em Alagoas, desde 2015, a entidade se divide em três projetos: 

Projeto Amitis  

O projeto está implantando uma horta hidropônica na ONG Inâe, no conjunto Village Campestre 2, visando trabalhar com as mulheres de lá para inserir a comunidade no ciclo produtivo, melhorando não só a alimentação, mas também gerando renda e levantando os debates da igualdade de gênero. 

Projeto João-de-Barro 

Proporcionará minicursos em escolas técnicas públicas e privadas nas áreas fundamentais da Construção Civil, e visa auxiliar na construção de espaços públicos e habitações salubres e dignas em comunidades vulneráveis através de reformas, utilizando o conceito da autoconstrução e da reutilização de resíduos sólidos gerados pela indústria da construção civil. 

Para mais informações: http://www.enactusufal.com.br/ 

Procuradoria Educacional orienta sobre prazos do Enade

Estudantes e coordenadores do Ciclo 2 devem ficar atentos ao cadastramento e preenchimento de questionário


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Concluintes do Ciclo 2 têm até 26 de novembro

Concluintes do Ciclo 2 têm até 26 de novembro

Diana Monteiro - jornalista

Alunos concluintes do bacharelado das Ciências Exatas e áreas afins que realizarão a prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudante (Enade), em novembro deste ano, têm até o dia 26  do citado mês para realizar o cadastramento. A Procuradoria Institucional Educacional (P.E.I) da Universidade Federal também alerta ainda às coordenações do Ciclo 2, que o prazo para o preenchimento do Questionário do Estudante transcorrem até o dia 26 de novembro.

O questionário compõe 15% do Conceito Preliminar do Curso (CPC), cuja nota é divulgada um ano após a realização do Enade e define se o curso terá ou não o seu ato regulatório de oferta renovado. Já a nota do Enade é a média ponderada das notas padronizadas do respectivo curso de graduação em Formação Geral e Conhecimento Específico, sendo 25% o peso de FG e 75% o peso do CE.

Segundo o procurador Institucional Tiago Cruz, a atual gestão da Ufal tem buscado, como uma das diretrizes, consolidar os processos de avaliação estabelecidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) sem desconsiderar o contexto econômico que passam as universidades e, que impactam nos indicadores, especialmente de infraestrutura. “Contamos com o empenho de todos para a elevação dos indicadores da Universidade”, disse.

Sobre o processo de participação no Enade, o procurador complementa: “É importante que as coordenações conversem e orientem os estudantes  sobre o preenchimento do questionário e, se possível, agendem, por meio de um cronograma interno no curso, para o encaminhamento e efetivação do processo. Ele destaca que é importante, para mais conhecimento sobre o questionário, acessar aqui.

Nota Técnica

Sobre a Nota Técnica da Procuradoria Educacional Institucional/2015, que trata do processo de composição do Conceito Preliminar do Curso (CPC), Tiago Cruz aproveita para dizer que o objetivo foi apresentar os Indicadores de Qualidade da Universidade Federal de Alagoas divulgados pelo INEP em 8 de março de 2017, assim como destacar alguns apontamentos aos gestores da IES, aos membros dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs), colegiados dos cursos, Comissão Própria de Avaliação (CPA) e Comissões de Auto Avaliação (CAAs) das unidades/campi do Ciclo 3 sobre os indicadores divulgados.

O procurador complementa dizendo que a apresentação traz ainda elementos comparativos a 2012, quando foi feita a penúltima avaliação do referido Ciclo 3 avaliado em 2015, o qual gerou os indicadores divulgados recentemente. Quanto às informações sobre o Recredenciamento/Avaliação da Ufal o procurador diz que podem ser conhecidas por meio do seguinte link: http://www.ufal.edu.br/ pei/recrdencimento-ufal.

 

Profbio recebe alunos selecionados para a primeira turma

O mestrado profissional em Biologia começa com conceito 4 na Capes


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Mesa da solenidade de abertura do Profbio

Mesa da solenidade de abertura do Profbio

Lenilda Luna - jornalista

Na manhã desta quarta-feira (16), foi realizada a aula inaugural do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional (Profbio), da Ufal. O curso é semipresencial, com aulas presenciais às quartas, e tem como objetivo a qualificação profissional de professores de Biologia das redes públicas de ensino que estão em exercício da docência.

A rede nacional do curso conta com 18 universidades e é coordenada pela Universidade Federal de Minas Gerais. "Trabalhamos durante dois anos para trazer esse mestrado para a Ufal e ficamos felizes em receber os 15 alunos selecionados para a primeira turma. Esperamos que o curso contribua com o trabalho de vocês em sala de aula", disse Iracilda Lima, diretora do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (Icbs), ao dar as boas-vindas aos mestrandos.

A solenidade de abertura contou com a presença dos alunos, professores do curso e representantes da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep). Helson Flávio Sobrinho, coordenador de Pesquisa, ressaltou a importância do mestrado já começar com conceito 4 na Capes. "Isso demonstra a qualidade do trabalho feito para instituir o curso na Ufal. Vocês terão professores altamente qualificados. Vamos fazer o possível também para garantir uma boa infraestrutura", declarou Helson aos alunos.

Melissa Fontes Landell, doutora em Microbiologia Agrícola e do Ambiente, é a coordenadora do mestrado. Ela destacou a proposta inovadora do curso. "Queremos propor novas metodologias para o ensino de Biologia no ensino médio. Temos certeza de que teremos muitas experiências para compartilhar. Ficamos felizes também em anunciar que o mestrado vai contar com o reforço de um professor visitante", informou a coordenadora.

Clique aqui para saber mais sobre o Profbio.

Proginst publica nota sobre desabastecimento de água

Último atendimento feito pelo fornecedor data de julho deste ano, gerando problemas para a Universidade


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Ascom Ufal

A Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) publicou nota esclarecendo sobre o desabastecimento de água potável engarrafada na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Segundo o pró-reitor Flávio Domingos, a aquisição de água potável engarrafada é feita através de processo de compra (pregão), ainda estando em vigência até março de 2018. Entretanto, o último atendimento feito pelo fornecedor à Universidade foi no dia 24 de julho deste ano, gerando problemas para a instituição.

O documento ressalta ainda que as dificuldades na prestação do serviço são de total responsabilidade do fornecedor e que todos os pagamentos de notas fiscais foram quitados, não havendo pendências com empresa.

Após várias tentativas de negociação, a gestão da Ufal resolveu notificar os responsáveis, para que sejam aplicadas as devidas penalidades. "Enquanto isso, a gestão está trabalhando no sentido de uma resolução emergencial e também em soluções definitivas para o problema", justificou o pró-reitor. 

Veja a nota completa clicando no link abaixo.

Programa Idiomas sem Fronteiras seleciona professores de Inglês para cadastro reserva

As inscrições serão feitas de 28 a 31 de agosto na Faculdade de Letras da Ufal


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Seleção é para cadastro reserva de professores de inglês

Seleção é para cadastro reserva de professores de inglês

Ascom Ufal

O Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) da Universidade Federal de Alagoas, coordenado pelo professor Sérgio Ifa, publicou edital de seleção para cadastro reserva de professores bolsistas de língua inglesa para atuar no Núcleo de Línguas (NucLi-IsF). As inscrições serão realizadas, exclusivamente, na Faculdade de Letras (Fale), localizada no Campus A. C. Simões, na sala da coordenação do Nucli, do dia 28 até o dia 31 de agosto, das 10h às 12h e das 15h às 17h.

Serão oferecidas cinco vagas para cadastro reserva, com prazo de validade de um ano, contado a partir da publicação do resultado final, podendo, a critério do Nucli, ser prorrogado por igual período. O preenchimento das vagas será feito à proporção da disponibilidade de vaga. A inserção do candidato no cadastro não estabelece vínculo como professor ou de qualquer outra natureza dentro do Programa Inglês sem Fronteiras, não gerando qualquer garantia ou direito de ingresso, presente ou futuro, no projeto.

O Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC) tem a finalidade de propiciar a formação inicial e continuada e a capacitação em idiomas de estudantes, professores e corpo técnico-administrativo das instituições de ensino superior (IES), de professores de idiomas da rede pública de Educação Básica, bem como a formação e a capacitação de estrangeiros em língua portuguesa, contribuindo para o desenvolvimento de uma política linguística para o país.

Para mais detalhes, leia o Edital em anexo.

Projeto Colhendo Bons Frutos promove 1º Encontro Alagoano de Feiras Agroecológicas

Evento ocorre até amanhã (23) e pretende articular agricultores, além de fortalecer espaços de comercialização


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Ascom Ufal

Até esta quarta-feira (23), o projeto Colhendo Bons Frutos: nutrição e agroecologia, da Faculdade de Nutrição da Ufal, e o Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater/AL), em articulação com a Rede Alagoana de Agroecologia, promovem o 1º Encontro Alagoano de Feiras Agroecológicas: ampliação e qualificação.

O evento, iniciado no dia 22 de agosto, ocorre no Centro Social da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag) e reúne um público de 80 participantes provenientes de associações de agricultores, setores públicos municipal, estadual e federal, além de professores e estudantes.

De acordo com os organizadores, o evento tem como objetivos promover, ampliar e qualificar as feiras agroecológicas no estado. A programação pretende articular os espaços de comercialização dos produtos, associações de agricultores, movimentos sociais e instituições governamentais, além de promover as boas práticas de manipulação de alimentos comercializados nas feiras e construir um plano de ação que amplie e fortaleça a venda de agroecológicos do estado.

Grupos de trabalho (GT) abordarão temas como a importância das feiras agroecológicas; comunicação e divulgação; organização interna e externa; atendimento e relação com clientes; legislação e relação com poder público; estratégias produtivas. Como facilitador do debate, o evento contará com a participação de Flávio Duarte, da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA- NE).

Na ocasião, serão identificados problemas, desafios e oportunidades para as feiras no estado. A meta é debater sobre as questões e estratégias de atuação sugeridas pelos GTs, pactuar os compromissos, definir agenda e pauta das próximas atividades.

“Em Alagoas, as feiras agroecológicas ganham espaço cada vez mais evidente, tanto do ponto de vista da criação de estratégias da agricultura familiar de se relacionar com mercados, quanto de consumidores que se preocupam com a segurança do que estão consumindo, levando para casa, para sua família, alimentos livres de agrotóxicos”, destaca a professora da Fanut e coordenadora do projeto Colhendo Bons Frutos, professora Maria Alice Araújo Oliveira.

São parceiros na realização do Encontro a Faculdade de Serviço Social, por meio do projeto Zumbido e GEPSAN; o Centro de Ciências Agrárias (Ceca); a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag/AL); a Comissão Permanente de Orgânicos (CPOrg-AL); o Movimento dos Sem Terra (MST); o Instituto Federal de Alagoas (Ifal); o Núcleo de Agroecologia Zumbi dos Palmares (NEA-ZP/Ifal);SEAGRI; a Cáritas Diocesana - Palmeiras dos Índios; a Visão Mundial; o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); o Sebrae, o Instituto Mundo Unido; a Associação das Produtoras Agroecológicas da Zona da Mata (Aproagro) e a Resiliência Ambiental.

Confira a programação abaixo.

Projeto de extensão de Direito doa livros para o sistema prisional

Foram doados 500 livros para incentivo ao projeto Lêberdade


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Livros foram arrecadados em campanha na FDA

Livros foram arrecadados em campanha na FDA

Sara Graziele - estagiária de Jornalismo

O projeto de extensão Reconstruindo Elos, da Faculdade de Direito da Ufal (FDA), doou 500 livros para o sistema prisional de Alagoas. A ideia é incentivar a continuidade do projeto Lêberdade, que tem como objetivo a remição de pena a partir da leitura.

As obras doadas foram arrecadas em uma campanha promovida na FDA. Coordenado pelas professoras Elaine Pimentel e Ruth Vasconcelos, o projeto visa ser um elo permanente de arrecadação de livros e pretende participar da montagem de bibliotecas em todas a unidades prisionais.

Sobre o Reconstruindo Elos

Reconstruindo Elos é um projeto de extensão que realiza ações em sistemas prisionais, socioeducativos, com menores infratores, e no Centro Psiquiátrico Pedro Marinho Suruagy. O objetivo é auxiliar no processo de ressocialização e reintegração dessas pessoas, levando discussões sobre temas como direitos humanos, ética, atualidades, maioridade penal, direito do consumidor, música, violência doméstica, entre outros.

O projeto realiza rodas de discussão, palestras e, para os adolescentes e pacientes do centro psiquiátrico, ainda são desenvolvidos espaços lúdicos. Inicialmente, o Reconstruindo Elos era desenvolvido apenas por estudantes de Direito, mas, atualmente é interdisciplinar e também conta com a participação de alunos de Psicologia e Pedagogia. 

Público garantido nos próximos concertos do Quinta Sinfônica

Escolas da rede pública já agendaram a participação de seus alunos


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Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

A Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal) conseguiu agendar com escolas da rede pública municipal de Maceió para levar seus alunos ao Quinta Sinfônica, projeto de extensão da Universidade Federal de Alagoas que oferece concertos gratuitos para toda a comunidade. Até o final deste ano, 200 crianças vão assistir à Orquestra no Teatro Deodoro, na última quinta-feira de cada mês.

A Diteal é parceria da Ufal na realização do Quinta Sinfônica desde 2011. Esse é um projeto de extensão da Universidade que vem conseguindo apresentar um repertório de músicas que vão do erudito ao popular, buscando formar público para concerto.

No concerto do próximo dia 31, já estão confirmados alunos das escolas municipais Nise da Silveira e Antônio Brandão. O agendamento é feito diretamente com a Diteal, pelo e-mail escolasditeal@gmail.com

Cris Honorato, responsável pelo agendamento das escolas, garante que esse número é referente a cada concerto e pode aumentar, caso as escolas estaduais e as particulares consigam fechar a agenda. “Fechamos com a Semed [Secretaria Municipal de Educação de Maceió] a participação de 200 alunos por concertos, mas também convidamos as escolas estaduais, as da rede particular e alguns Cras [Centro de Referência de Assistência Social] também demonstraram interesse em participar”, completou.

Quinta Sinfônica: projeto Viva Hekel é convidado da Orquestra Sinfônica

A grande noite será próximo 31 de agosto, no Teatro Deodoro


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Orquestra Sinfônica em apresentação no Museu de História Natural da Ufal

Orquestra Sinfônica em apresentação no Museu de História Natural da Ufal

Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

Mais uma grande noite está prevista para o próximo 31 de agosto no Quinta Sinfônica. A Orquestra da Universidade Federal de Alagoas recebe como convidado especial o projeto Viva Hekel. O concerto começa às 20h, no Teatro Deodoro, e a entrada é gratuita.

Nessa próxima edição, também haverá convidados especiais na plateia. Duzentos alunos das escolas municipais Nise da Silveira e Antônio Brandão já confirmaram presença. Até o último concerto do ano, esse público já está garantido, com crianças e adolescentes de várias escolas de Maceió, públicas e privadas, uma iniciativa da Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal).

O concerto

A primeira parte do concerto será com o projeto Viva Hekel, um resgate da obra do compositor, arranjador e maestro Hekel Tavares, alagoano, que este ano completaria 120 anos. A pianista Selma Brito, o músico Luciano Falcão e o tenor Luciano Peixoto vão apresentar cinco de suas peças: Sabiá, Biatatá, Guacyra, Festival e Favela.

A Orquestra entra na segunda parte do concerto, apresentando obras de três compositores: Benjamin Britten, Jacques Offenbach e Henryk Wieniawsk.  A OSU entrará com sua composição atual de 42 integrantes e terá a regência de Debora Borges.

Projeto Viva Hekel

Idealizado pelo músico Luciano Falcão, o espetáculo apresentado pelo Viva Hekel  foi contemplado pelo Prêmio Diogo Silvestre, do Governo de Alagoas. O trio apresenta a obra do compositor alagoano, ainda desconhecido das novas gerações.

SERVIÇO

O quê: Quinta Sinfônica com a Orquestra Sinfônica da Ufal e o projeto Viva Hekel
Quando: 31 de agosto
Onde: Teatro Deodoro, às 20h
Entrada gratuita

Leia também: Público garantido nos próximos concertos do Quinta Sinfônica

Ressonância Magnética Nuclear vai beneficiar seis pós-graduações

O equipamento foi entregue à Ufal em 2012, mas só recentemente foi instalado no Núcleo de Ressonância


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A reitora Valéria Correia garantiu aos pesquisadores os investimentos anuais para o laboratório

A reitora Valéria Correia garantiu aos pesquisadores os investimentos anuais para o laboratório

Lenilda Luna - jornalista

O Núcleo de Análises e Pesquisa em Ressonância Magnética Nuclear (NAPRMN), do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB), conta com um novo equipamento, que vai possibilitar pesquisas em seis programas de pós-graduação. Trata-se do Aparelho de Ressonância Magnética Nuclear AVvance 600 MHz Bruker, que foi adquirido em 2010, entregue em 2012, mas só foi instalado recentemente, no mês de julho.

O equipamento custou cerca de R$ 3 milhões e foi adquirido por meio do edital do Fundo Setorial de Infraestrutura (CT-Infra) que tem o objetivo de financiar projetos de implantação e recuperação da infraestrutura de pesquisa. "Para que o equipamento começasse a funcionar, foi necessário um investimento inicial de R$ 122 mil, utilizado na aquisição de material criogênico (nitrogênio e hélio líquidos), indispensáveis para a instalação", informou o professor Thiago Mendonça de Aquino, do IQB.

Os recursos para a instalação foram garantidos através de um projeto de pesquisa aprovado junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), submetidos pelos professores Thiago Aquino e Edson Bento. "Além disso, para o funcionamento do equipamento, a gestão da Ufal custeará a aquisição dos mesmos materiais criogênicos, num valor anual de R$ 180 mil", disse Aquino.

Segundo o professor, com o funcionamento deste equipamento, será possível efetuar a análise de macromoléculas, tais como peptídeos, proteínas, polímeros e polissacarídeos. "Na área de fármacos e medicamentos, poderão ser realizados vários estudos importantes para elucidação estrutural e controle de qualidade de produtos. Em adição, novas linhas de pesquisa de caráter multi-intertransdisciplinar, nas áreas de Química, Saúde e Biotecnologia poderão ser implementadas", relata o pesquisador.

Segundo o pró-reitor de Gestão Institucional, Flávio Domingos, esse laboratório precisa de manutenção constante. "Os equipamentos instalados necessitam recebimento de gases de forma sistêmica para seu funcionamento. Recebemos a demanda do IQB, que trabalhou incessantemente no processo de aquisição dessa modalidade de produtos. Avaliamos a situação e temos como fazer frente, do ponto de vista de orçamento", garantiu o pró-reitor.

Flávio Domingos ressalta o esforço da gestão para atender a essas demandas, diante dos cortes no orçamento da Universidade. "As demandas de manutenção com insumos têm sido incorporadas, mas a dificuldade maior encontra-se em novas aquisições. Desta forma, é fundamental que unidades acadêmicas que possuem demandas de insumos de laboratório informem à gestão central e, acima de tudo, iniciem os processos de compra através de seus técnicos em laboratórios e agentes-Sinfra", destaca o pró-reitor. 

Cerca de 45 pesquisadores, envolvendo orientando, além de parcerias nacionais e estrangeiras, vão se beneficiar com a instalação deste equipamento. "Mesmo em tempos difíceis para o orçamento das universidades, a gestão tem buscado utilizar os recurso de forma eficiente sem perder de vista o seu compromisso com a função social da Universidade e a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão", declarou a reitora Valéria Correia.

A reitora ressalta que umas das diretrizes adotadas pela gestão é a destinação de recursos para espaços multiusuários que beneficiem um maior conjunto de cursos e programas. "A inauguração das instalações do equipamento de ressonância magnética nuclear ratifica o nosso compromisso com a pesquisa de qualidade e com nossos pesquisadores que prestam um serviço essencial à sociedade e à instituição", finalizou Valéria Correia. 

Restaurante Universitário não funcionará no feriado do Dia do Estudante

Apenas os alunos da Residência Universitária vão ser atendidos


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RU de Maceió vai atender residentes

RU de Maceió vai atender residentes

Ascom Ufal

A coordenação do Restaurante Universitário informa que durante o feriado do Dia do Estudante os RUs estarão fechados. O atendimento será suspenso na sexta-feira (11) e no sábado (12) por não ser dia letivo, de acordo com o calendário acadêmico.

No Campus A.C. Simões, somente os alunos da Residência Universitária vão ser atendidos.

Sede do Comitê de Ética em Pesquisa é transferida para o CIC

Atendimento é realizado de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h


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Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep) informa que a sede do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), antes localizada no prédio da Reitoria, agora está no térreo do Centro de Interesse Comunitário (CIC), na sala ao lado do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal).

O CEP atende o público de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h. O Comitê também pode ser acessado pelo endereço eletrônico comitedeeticaufal@gmail.com ou pelo telefone 3214-1041.

Em breve, a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) também passará a funcionar no CIC. A data da mudança ainda não foi agendada.

Seguem abertas inscrições para a 3º Semana Nacional de Filosofia

O evento será realizado de 13 a 15 de setembro no bloco do Ichca


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O professor Roberto Machado, da UFRJ, será um dos conferencistas do evento

O professor Roberto Machado, da UFRJ, será um dos conferencistas do evento

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

Entre os dias 13 e 15 de setembro acontecerá a 3ª Semana Nacional de Filosofia da Ufal, no Campus A. C. Simões, que tem por objetivo apresentar as pesquisas filosóficas realizadas nacionalmente por estudantes e pesquisadores da área. A programação contará com mesas de comunicações científicas, minicursos e conferências, das 13h40 às 21h30 no auditório do Ichca e nas salas de projeto do curso de Filosofia.  

Entre os conferencistas e ministrantes, estão os docentes da Ufal Thaynam Bueno e João Dias, que abordarão respectivamente Sêneca, o conceito de clemência e o exercício da razão e A temperatura do corpo no pensamento moderno: notas sobre o projeto cartesiano. Como convidados externos estão o professor Tarik de Athayde Prata, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que apresentará a conferência A problemática da consciência e da subjetividade na atual Filosofia da Mente;  e Matheus Hidalgo, professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), com a temática Crítica sartreana ao sujeito em “A transcendência do Ego”. Já o docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Roberto Machado, vai apresentar a conferência Michel Foucault: Filósofo e militante.

O professor e organizador do evento, Fernando Monegalha, enfatizou a importância da participação dos estudantes e interessados na temática. “É uma oportunidade única de travar contato com a pesquisa de importantes professores de outros estados, assim como com trabalhos de seus colegas de curso, que apresentarão nas mesas de comunicações”, declarou.

Para participar do evento é necessário preencher a ficha de inscrição disponível aqui e enviar para o e-mail semana.filosofia.ufal@gmail.com, até o próximo dia 4. Os participantes dos minicursos e conferências receberão certificado correspondente às horas das referidas atividades.

Mais informações podem ser conferidas por meio do site do evento

Semana Pedagógica discute reforma curricular do curso de Farmácia

Evento será de 28 a 30 de agosto


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Arte de divulgação

Arte de divulgação

Ascom Ufal

Professores e alunos do curso de Farmácia da Ufal, além de representantes de conselho da classe,  secretaria municipal de saúde e Hospital Universitário Alberto Antunes, são convidados a participar da 1ª Semana Pedagógica da referida graduação. O evento será realizado a partir da próxima segunda-feira (28) até o dia 30, e faz parte do processo de reforma curricular do curso de Farmácia, que vem ocorrendo dentro do Núcleo Docente Estruturante (NDE), desde o inicio de 2016.

O objetivo é realizar uma discussão das propostas sobre o Projeto Pedagógico e qualificar os professores para atender as alterações nas diretrizes curriculares. Haverá um fórum sob a coordenação da professora Sabrina Neves, com a participação do PET GraduaSUS, NDE e coordenação da Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas na organização do evento.

A programação conta com palestras, mesas-redondas e oficinas para produção e elaboração de propostas para o Projeto Pedagógico do curso de Farmácia. 

Confira a programação completa em anexo.

Superintendente defende saúde pública de qualidade durante posse no HU

O presidente da Ebserh anunciou a liberação de R$ 1 milhão para o Hospital


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Regina Maria conclama servidores à fortalecer o HU para a população

Regina Maria conclama servidores à fortalecer o HU para a população

Lenilda Luna - jornalista e Gilmarques de Castro (colaborador) 

A posse da professora Regina Maria do Santos como superintendente do Hospital Universitário Alberto Antunes (HU) da Ufal foi bastante concorrida durante a manhã desta terça-feira (8). Participaram da solenidade o reitor em exercício, professor José Vieira, o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh),  Kleber de Melo Moraes, além de servidores do hospital e integrantes da gestão da Ufal e da Ebserh. Também estavam presentes as lideranças sindicais dos trabalhadores das instituições.

Professora da Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar) e doutora em Enfermagem, Regina Maria já integrava a equipe de gestão do Hospital Universitário desde maio de 2016, com a professora Fátima Siliansky, que foi exonerada numa decisão unilateral da Ebserh no início de junho deste ano. Após algumas negociações, a professora Valéria Correia, reitora da Ufal, defendeu a prerrogativa de indicação da direção do HU e apresentou o nome de Regina Maria, que foi nomeada em 14 de junho.

A solenidade de posse foi um momento para reafirmar o compromisso dos gestores com um serviço público de qualidade no único hospital que atende totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em um Estado onde cerca de 90% da população não tem plano de saúde. "Lutamos pelos direitos à educação e ao serviço de saúde gratuito. O HU é um espaço de ensinamentos, assistência e de pesquisa. Contamos com o compromisso de todos, independente de vínculo empregatício com a Ebserh ou RJU para cumprir a missão de desenvolvimento e sustentabilidade do HU", ressaltou a superintendente.

O reitor em exercício da Ufal, José Vieira Cruz, destacou o ativismo da professora Regina Maria em defesa do SUS. “Estou feliz em presidir essa solenidade de posse, porque sei o que a professora Regina representa na luta pela educação e saúde de qualidade para a população alagoana e brasileira. O estado de Alagoas tem grandes belezas naturais, porém vive grandes desafios no campo socioeconômico, com indicadores de desenvolvimento humano alarmantes. Precisamos lutar por esse hospital tão necessário à comunidade e eu sei que essa instituição está em boas mãos", declarou José Vieira.

O presidente nacional da Ebserh, Kleber de Melo Moraes, garantiu apoio à nova gestão. "Como nordestino, enfrento as dificuldades e desafios com firmeza. Estou empenhado em garantir pessoal para o funcionamento dos hospitais universitários e já conseguimos a autorização do MEC para convocar os concursados que aguardam para tomar posse. Também estou garantindo à superintendente do HU da Ufal a liberação imediata de um milhão e 50 mil reais [R$1,05 milhão] para que ela possa dar andamento aos projetos de trabalho apresentados para equipar o hospital", anunciou o presidente da Ebserh.

Tecnologia identifica estado nutricional de agricultores pelas unhas

Difundir método no SUS é um dos objetivos de pesquisa desenvolvida pela Ufal


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Análise das unhas faz parte de uma pesquisa sobre biossegurança alimentar

Análise das unhas faz parte de uma pesquisa sobre biossegurança alimentar

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

Já pensou em poder avaliar sua alimentação dos últimos seis meses a partir de um pedaço de unha? A tecnologia inovadora, desenvolvida pelo professor Rodrigo de Jesus Silva, da Universidade Federal do Acre (Ufac), está sendo utilizada em uma pesquisa na Universidade Federal de Alagoas para analisar a situação nutricional das famílias de seis assentamentos da mesorregião alagoana. Um dos objetivos do projeto é difundir o método para área da saúde, capacitando profissionais para reproduzir a técnica no Sistema Único de Saúde (SUS).                                                     

O estudo é feito a partir da metodologia de isótopos estáveis, que já vem sendo utilizada para avaliar aspectos de transição alimentar e é realizada com coleta de partes de unhas cortadas pelo próprio entrevistado durante a pesquisa. “As diferenças na proporção entre os isótopos de carbono e nitrogênio ocorre naturalmente e permite inferir quais tipos de alimento foram consumidos nos últimos seis meses”, explica a coordenadora do projeto, professora Wanda Hirai.

A análise da coleta vai complementar outros dados da pesquisa interdisciplinar intitulada Saúde ambiental e biossegurança em comunidades rurais nas mesorregiões do estado de Alagoas, que visa verificar a segurança alimentar e nutricional e sua relação com as formas de uso e ocupação do solo em famílias de assentamentos rurais. “Os índices de insegurança alimentar no Brasil são contraditórios. Eles são mais altos na zona rural do que na zona urbana porque não é o acesso à terra que garante a produção. Vários fatores são determinantes para essa condição e é nesse sentido que nossos diálogos se juntam”, afirma a coordenadora.  A coleta de unhas será encaminhada para o Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Usp) para análise.

Levantamento

Os dados são coletados com as 150 famílias do Assentamento Zumbi dos Palmares, localizado no município de Branquinha, por meio de um extenso questionário com 18 páginas. Esse levantamento integra outra pesquisa, coordenada pela professora Maria Alice, da Faculdade de Nutrição (Fanut) e complementa o trabalho sobre biossegurança. Os estudantes de Nutrição e de Agroecologia, orientados pelos coordenadores dos dois projetos, visitam os lotes e entrevistam as famílias sobre questões relacionadas à saúde e produção agrícola.

O professor Rafael Navas, do Centro de Ciências Agrárias (Ceca) da Ufal, coordena os estudos sobre a forma de uso e ocupação do solo. O levantamento é feito nos lotes do assentamento, onde são verificados o tipo de produção, como é produzido, em que época e se fazem uso de agrotóxicos. “Primeiro entendemos como eles produzem, depois relacionamos com a questão alimentar. Queremos saber se cultivar um maior número de itens contribui para a segurança alimentar da família”, explica. O trabalho é feito junto ao projeto de extensão Colhendo Bons Frutos: nutrição e agroecologia, que auxilia apresentando alternativas agroecológicas para controle de pragas e manejo.

Para coleta de dados e imagens das comunidades estudadas, o estudo conta com mapeamento aéreo com uso da metodologia VANT (veículo aéreo não tripulado), executado pelo professor Gabriel Paes Marangon, do curso de Engenharia Florestal da Ufal.

A professora Maria Alice, à frente da pesquisa Saúde, nutrição e condições socioeconômicas dos agricultores dos assentamentos do município de Branquinha, Alagoas e do projeto de extensão Colhendo Bons Frutos, identifica os problemas relacionados à saúde das famílias, como anemia e sobrepeso, que são os mais recorrentes. “Fazemos a dosagem de hemoglobina e a partir do resultado orientamos que a pessoa procure o posto de saúde e solicite a suplementação garantida pelo SUS”, afirma. Ao final da coleta, os dados vão ser entregues nas unidades de saúde para reforçar o acompanhamento.

Veja mais sobre o trabalho do projeto Colhendo Bons Frutos no assentamento.

Além dos cursos de Nutrição, Agroecologia e Engenharia Florestal, a pesquisa envolve o de Serviço Social, que se preocupa com o acesso dos agricultores às políticas públicas. “Eles produzem, mas não conseguem escoar a produção, quando na verdade existem programas do governo destinados a essa compra. Nosso papel é ver quais são as dificuldades, quem está habilitado, ver como o agricultor está sendo atendido por esses programas ou porque não está sendo atendido”, conta Hirai, professora da Faculdade de Serviço Social (FSSO).

O projeto Saúde ambiental e biossegurança em comunidades rurais nas mesorregiões do estado de Alagoas tem origem de um edital do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Alagoas (Fapeal) e envolve instituições do Sudeste e Norte do país. Depois do levantamento no AZP, a pesquisa segue para outros cinco assentamentos, analisando 30 famílias em cada, são eles: Dom Helder, na Zona da Mata; Unidos pela Terra e Papagaio, em Igaci; e Santa Maria e Pau Santo, em Cacimbinhas.