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Gestão divulga nota de esclarecimento aos trabalhadores da Ebserh

Site alagoano divulgou matéria sobre assembleia de trabalhadores


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Ascom Ufal

Em razão da matéria veiculada no site TNH1 na última sexta-feira, 2 de junho, sobre uma assembleia realizada pelos trabalhadores vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a reitora da Universidade Federal de Alagoas, professora Valéria Correia, e a superintendente do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Hupaa/Ufal/Ebserh), Fátima Siliansky, divulgaram nesta segunda (5), uma nota de esclarecimento à toda comunidade universitária.

Em nota, a gestão ressalta que desde que a superintendente assumiu a direção do Hospital, tem buscado dialogar com todos os trabalhadores, estabelecendo fluxos de trabalho e rotinas, inclusive, definindo cargos internos sem discriminação pelo tipo de vínculo RJU ou CLT ou de outra natureza. “Para nós, independente do tipo de vínculo trabalhista, todos/as são trabalhadores/as do HUPAA/UFAL. Buscamos sempre, de forma coletiva, dirimir os conflitos existentes no Hospital decorrentes da duplicidade de vínculos”, diz a nota.

Entre outros assuntos, a nota ainda destaca o compromisso com a autonomia universitária, e que a preocupação de não colocar em risco o funcionamento do Hospital Universitário, tão necessário à população alagoana na sua missão de assistência à saúde, a qual em mais de 90% depende exclusivamente do sistema público.

Leia a nota na íntegra em anexo.

Veja também a nota de apoio à professora Fátima Siliansky, superintendente do HUPAA, enviada pela diretoria da Seção Sindical da Associação ANDES / UFRGS

 

Gestão debate convivência entre os servidores do Hospital Universitário

A proposta é aproximar os servidores da Ebserh e do Regime Jurídico Único


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Reunião com sindicatos foi para tratar conflitos no HU

Reunião com sindicatos foi para tratar conflitos no HU

Sara Graziele - estagiária de Jornalismo

Foi realizada na manhã desta terça-feira (20), no gabinete da reitora Valéria Correia, uma reunião entre as representações sindicais dos trabalhadores do Regime Jurídico Único (RJU), filiados ao Sintufal, e os contratados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que são filiados ao Sindserh. Estava presente, além da reitora e integrantes da equipe, a nova superintendente do Hospital Universitário Alberto Antunes (Hupaa), Regina Maria dos Santos. 

A reunião teve como objetivo promover a aproximação entre os funcionários de ambos os regimes, assim como a resolução de conflitos na rotina de trabalho. A reitora Valéria destacou a importância da retomada de diálogo para promover um ambiente de cooperação que proporcione um atendimento de qualidade para os usuários do Hospital Universitário. "Como único hospital de média e alta complexidade que é referência para todo o Estado nós temos uma responsabilidade ímpar. E qualquer conflito que dificulte essa responsabilidade social precisa ser dirimido", declarou a reitora.

Davi Fonseca, coordenador geral do Sintufal acrescentou que a reunião foi importante para aparar arestas que ficaram diante da crise do processo de intervenção que gerou dificuldades entre as partes envolvidas no HU. "Essa reunião foi o primeiro passo pra gente retomar um processo democrático de diálogo entre as entidades em que pese as diferenças de opiniões, mas, que haja um fortalecimento enquanto trabalhador. Apesar de diferenças contratuais, todos são parte do hospital, então os nossos problemas precisam ser resolvidos em conjunto”, ressaltou o sindicalista.

Diego Farias, presidente do conselho fiscal da Sindserh, também reforçou a importância dessa reunião como um meio do trabalhador ser ouvido. "Assim podemos colocar nossas demandas e resolvê-las. Nós levaremos as propostas para a base e traremos as resoluções para as próximas reuniões, para que cada vez mais esses conflitos sejam resolvidos”, afirmou o representante dos trabalhadores da Ebserh.

A superintendente, Regina dos santos, reforçou o compromisso da Gestão em solucionar os conflitos decorrentes da convivência entre dois regimes de trabalho no Hospital Universitário. “A primeira coisa que precisamos fazer é apaziguar essa situação de conflito gerada no hospital com a recente intervenção da direção nacional do HU. Precisamos desenvolver mecanismos onde os trabalhadores e a Gestão possam debater as questões e tirar encaminhamentos para devolver aos trabalhadores do hospital o mínimo de tranquilidade necessária para cumprir a função de assistir às pessoas que estão buscando tratamento”, determinou a superintendente.

A reunião foi considerada bastante produtiva por todas as partes, que se comprometeram a manter o diálogo e priorizar a qualidade do atendimento aos usuários. "Temos um compromisso maior que é a defesa do Sistema Único de Saúde e do hospital Universitário na sua missão institucional de ensino, pesquisa e extensão, voltado para a comunidade de baixa renda”, finalizou a reitora Valéria Correia.

Gestores da Ufal devem participar de painel sobre recredenciamento

Reunião será na tarde desta quarta (14), no auditório Vera Rocha


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Jacqueline Freire – jornalista colaboradora

Pró-reitores, diretores dos campi, diretores das Unidades Acadêmicas, assessores e diretores de órgãos de apoio da Reitoria, coordenadores de graduação e de pós-graduação devem participar do painel "Regulação e Supervisão da Educação Superior: o processo de recredenciamento", que acontece nesta quarta-feira, 14 de junho, a partir das 14h, no auditório Vera Rocha (antigo Csau).

A chamada atende a mais uma atividade do ato regulatório de recredenciamento da Universidade Federal de Alagoas, instaurado pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres/MEC) e que trata de avaliação da Ufal pelo Inep em agosto de 2017. Na programação, a professora Tarcimária Gomes, diretora de avaliação e regulação de ensino do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, fala sobre o Sinaes e o processo de recredenciamento. Em seguida, o professor da Ufal Walter Matias, avaliador institucional, trata do papel dos gestores da Ufal no processo de recredenciamento, documentos e mobilização da comunidade.

Os gestores que estiverem em férias devem ser representados por seus substitutos. A participação deve ser confirmada por email:  recredencimentoufal@reitoria.ufal.br . Veja convocação no anexo. 

Professora da FSSO ministra minicurso sobre trabalho infantil

Atividade foi durante o Seminário Internacional do Observatório de Movimentos Sociais da América Latina


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Minicurso sobre trabalho infantil foi realizado em evento internacional, em Caruaru

Minicurso sobre trabalho infantil foi realizado em evento internacional, em Caruaru

Ascom Ufal

O grupo de pesquisa Redes, Questões Geracionais e Políticas Públicas, da Faculdade de Serviço Social da Ufal participou de um evento internacional no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho.

A coordenadora do grupo, Márcia Iara Costa da Silva, ministrou um minicurso no 3º Seminário Internacional do Observatório de Movimentos Sociais da América Latina. O evento foi realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Campus Caruaru, e contou com a participação de outros dois integrantes do grupo de pesquisa, o assistente social  Erwerton Rodrigues, membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Rio Largo; e Patricia Valéria Canuto de Moraes, estudante do curso de Serviço Social. 

Intitulado Trabalho infantil: a proteção social à criança e ao adolescente o minicurso teve o objetivo de analisar a relação entre a proteção social no país, ao longo da história e a persistência do trabalho infantil.

Conforme a descrição da proposta do curso, os ministrantes discutiram “os pressupostos da educação para o trabalho presente no país desde a construção das primeiras estratégias de enfrentamento a questão, indo até o cenário atual, cuja principal bandeira é a Lei da Aprendizagem”. Já numa segunda etapa foram abordados os elementos necessários para compreensão da criança enquanto sujeito de direitos, com ênfase no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Sistema de Garantia de Direitos

Os professores ainda contam que a ideia do minicurso também foi mostrar situação da infância trabalhadora e as principais estratégias de enfrentamento, entre limites e possibilidades.

Ao final, a coordenadora do Grupo, Márcia Iara Costa, concedeu uma tarde de autógrafos do livro Infância perdida, direitos negados

Hospital Universitário terá expediente nesta quinta (29)

Feriado foi transferido para a sexta-feira, 30 de junho


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Ascom Ufal

O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) terá expediente nesta quinta-feira, 29 de junho. O feriado de Floriano Peixoto será transferido para a sexta (30). A medida vale para os atendimentos administrativos e ambulatorial.

 

 

 

Inscrições para o Circuito Penedo de Cinema encerram em julho

Diretores e produtores têm até 23 de julho para enviar filmes, que irão concorrer a R$ 37 mil em prêmios


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Evento será realizado de 7 a 11 de novembro no Centro Histórico de Penedo (Foto: Jonathan Lins)

Evento será realizado de 7 a 11 de novembro no Centro Histórico de Penedo (Foto: Jonathan Lins)

Deriky Pereira – Ascom Circuito

Começou a contagem regressiva para inscrições de filmes nas mostras competitivas do Circuito Penedo de Cinema. Os proponentes, que podem ser diretores ou produtores executivos, têm até 23 de julho para inscreverem produções em curta-metragem por meio da plataforma Festhome ou por formulários digitais disponíveis no site do Circuito.

Os filmes, produzidos a partir de 2015, devem ter até 25 minutos de duração e podem ser inscritos nas três mostras que compõem o Circuito: 10º Festival do Cinema Brasileiro de Penedo, 7ª Festival de Cinema Universitário de Alagoas e 4ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental.

Para a Mostra do 10º Festival do Cinema Brasileiro de Penedo não há nenhuma restrição a quem quiser inscrever os curtas-metragens. Na 4ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental, serão aceitos curtas que tratem de questões relacionadas ao meio ambiente natural ou antrópico, ou seja, aquele modificado pela ação humana.

No caso do 7º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, os filmes devem ter como diretores ou produtores estudantes matriculados e egressos, docentes e servidores técnico-administrativos de Instituições de Ensino Superior (IES) e Escolas Técnicas de Cinema e Audiovisual.

Os filmes inscritos têm a chance de concorrer a R$ 37 mil em prêmios, caso sejam selecionados para o evento. Durante a competição, as produções serão avaliadas pelos Júris Oficial e Popular – este responsável por conceder a quantia de R$ 3 mil à melhor produção da Mostra Velho Chico e os prêmios de R$ 5 mil aos melhores filmes dos festivais Brasileiro e Universitário.

O Júri Oficial concederá os valores de R$ 6 mil e R$ 8 mil aos vencedores da Mostra Ambiental e do Festival Universitário, respectivamente. Já o melhor filme do Festival Brasileiro receberá o maior prêmio, no valor de R$ 10 mil.

Realização

O evento, que ocorrerá entre 7 e 11 de novembro na cidade de Penedo (AL), é promovido pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) numa parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult), e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo (IECPS), com patrocínio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

Para ver o edital com outras informações acesse o site do Circuito.

Instrutores do CapacitaSuas participam de oficina pedagógica

Programa tem objetivo de aprimorar serviços e projetos da Assistência Social


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A pró-reitora Joelma Albuquerque participou da capacitação

A pró-reitora Joelma Albuquerque participou da capacitação

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

Os instrutores classificados e suplentes do Programa de Capacitação do Sistema Único de Assistência Social (CapacitaSuas) participaram, nesta terça-feira (20), de uma oficina pedagógica na Sala dos Conselhos da Faculdade de Serviço Social para esclarecimentos e orientações sobre o Programa. O CapacitaSuas tem o objetivo de aprimorar os serviços e projetos da Assistência Social por meio da capacitação dos técnicos. 

Na ocasião, a pró-reitora de Extensão, Joelma Albuquerque, agradeceu o empenho e parceria da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) e da professora Margarida, coordenadora geral do CapacitaSuas na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e afirmou a importância do Programa em um momento difícil para as universidades públicas. “A Universidade passa por graves cortes no orçamento, o que fragiliza o ensino superior, mas mesmo assim conseguimos garantir esse recurso para a formação de trabalhadores em serviço. Precisamos agarrar com todas as forças essa oportunidade”, reforçou.

De acordo com Joelma, o CapacitaSuas é essencial para a existência do tripé da Universidade: ensino, pesquisa e extensão, já que, durante a execução do programa, a Ufal vai dialogar com 2.778 pessoas. “A extensão tem essa propriedade de poder trazer o ensino formal à realidade dinâmica. Estamos nos atualizando com base em experiências concretas. O Programa entra nessa perspectiva de troca”, conta.

O CapacitaSuas chega na Universidade durante o processo de recredenciamento pelo Ministério da Educação (MEC). Para a pró-reitora, isso só reforça o empenho e a mobilização da Ufal junto ao programa. “O CapacitaSuas vem em um momento histórico para nós, para mostrar que podemos continuar formando profissionais no estado de Alagoas”, finaliza.

Representando a Seades, por meio da Superintendência de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi), Rodrigo Araújo expressou o valor do programa de qualificação para a melhoria dos serviços. “O CapacitaSuas é o maior programa de extensão em parceria do Estado na Universidade. Foi uma alegria muito grande ter a parceria da Ufal”, afirmou o superintendente.

Programação

A oficina contou com esclarecimentos gerais sobre o CapacitaSuas e a importância em Alagoas, na extensão universitária e na Faculdade de Serviço Social. Durante a tarde, a professora Adriana Torres coordena a oficina de introdução ao provimento dos serviços e benefícios socioassistenciais do Suas.

Lançado Portal da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

Evento transcorre de 29 de setembro a 8 de outubro


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Equipe organizadora da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas (Fotos: Thiago Prado)

Equipe organizadora da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas (Fotos: Thiago Prado)

Diana Monteiro - jornalista

Música clássica, ópera, tons brasileiros como o forró, marcaram a apresentação da Camerata Acadêmica da Escola Técnica de Artes (ETA), durante a solenidade de lançamento do Portal da 8ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas, na manhã desta terça-feira (6), na sede da Editora Universitária (Edufal), no Campus A. C. Simões.  A performance do Grupo Poesia Itinerante, coordenado pelo professor Otávio Cabral, também integrou a programação artístico - cultural do evento.

A solenidade foi conduzida pelo diretor da Edufal Osvaldo Maciel que agradeceu a presença dos participantes, como, representantes de instituições e entidades parceiras e da comunidade universitária. Integrou ainda a programação, o lançamento da 2ª edição do livro Lacan Chinês, de Cleyton Andrade, que recebeu em 2016 o Prêmio Jabuti e da obra A Construção de Lygia Fagundes Telles, de Nilton Resende.  

Durante a abertura, a reitora Valéria Correia destacou a importância da bienal para Alagoas, que faz na 8ª edição, alusão aos 200 anos da Emancipação Política comemorado este ano pelo Governo do Estado. “É uma imensa alegria participar dessa importante etapa que integra o grande evento literário de Alagoas”, enfatizou.  A Bienal Internacional do Livro de Alagoas transcorre de 29 de setembro a 8 de outubro.

Valéria aproveitou para enfatizar também a parceria com instituições de ensino, a exemplo do Instituto Federal Tecnológico de Alagoas (Ifal-AL) e Universidade Estadual de Alagoas (Uneal),  Secretaria Municipal de Educação (Semed) e com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), que representa o governo na realização do evento.

 A bienal conta ainda com a parceria do Serviço Social do Comércio (Sesc-AL) e Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).  “O lançamento do Portal é o ponta - pé inicial para a 8ª Bienal e agradeço a todos os parceiros que estão conosco nessa caminhada e também ao empenho da equipe interna, formada pela Edufal, produtores culturais e representantes da Assessoria de Comunicação”,  disse Valéria.  

Na oportunidade, o vice-reitor José Vieira acrescentou que o lançamento do Portal com mote especial, o bicentenário de Alagoas, eterniza-se com a publicação de livros: “Estou muito feliz com essa solenidade e aproveito para agradecer e parabenizar os parceiros da Ufal nessa caminhada e sua positividade para uma sociedade referenciada”, enfatizou.

 O presidente da Fapeal Fábio Guedes, anunciou o trabalho que vem sendo empreendido pela fundação para a edição de cerca de 80 títulos que versam sobre Alagoas, dentre eles, trabalhos acadêmicos, teses, produzidos tanto no Estado, como externamente e parabenizou a Ufal pelo lançamento do Portal.   A parceria para a realização da 8ª Bienal Internacional do Livro também foi enaltecida pelo presidente da Fundepes, Gabriel Badue. 

Livros que envolvem, leituras que libertam   

O Portal da Bienal já está on-line no endereço: www.bienaldolivroal.com.br e segundo a programadora visual e integrante da Assessoria de Comunicação (Ascom) Camila Fialho, foi concebido com base na identidade visual do evento que marca os 200 anos da Emancipação Política e produzido pela empresa alagoana Plus Agência Digital. “O site é responsivo, ou seja, adapta-se ao tamanho da tela, pensando em todos os usuários para o acesso”, frisou Camila, que acompanhou todas as etapas de concepção do Portal.

Ela informa que o Portal marca uma nova etapa do trabalho empreendido pela organização do evento, constando de importantes informações, tais como: autores já confirmados, área do expositor, agendamento de visitas para escolas, galeria de fotos e notícias atualizados sobre a bienal. ”O novo endereço de acesso segue a tendência das duas maiores bienais de livro do país, a de São Paulo e a do Rio de Janeiro, para identificar o objeto da Bienal Internacional do Livro de Alagoas”, reforçou Camila.

 

 

 

Lanchonete em Maceió será palco do evento Quibreakout

A promoção é do Instituto de Química e Biotecnologia da Ufal e tem apoio da Usina Ciência


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Divulgação

Divulgação

Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

O ambiente informal e descontraído de uma lanchonete é perfeito para encontros e boas conversas, não é verdade? Por isso, a Yolo Food & Arts, em Maceió, foi o local escolhido para realização do Quibreakout, no próximo dia 18 de julho, a partir das 18h. No cardápio, além de comida e música, não faltará bate-papo entre cientistas, professores e alunos que vão discutir suas realidades acadêmicas e profissionais.

O Quibreakout é organizado pela equipe do projeto Quiciência, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) da Universidade Federal de Alagoas, com apoio da Usina Ciência. Haverá uma mesa-redonda com o tema O que nos torna bons professores?, com a participação dos professores convidados Laura Souza, do IQB; Marcio Yabe, do Instituto Federal de Alagoas, em Viçosa, especialista em marketing e educação profissional; e Ivanderson Pereira, do Campus da Ufal em Arapiraca, que desenvolve estudos voltados à área de ensino cibernético.

Para participar, basta fazer a inscrição na sala do Quiciência, que fica no térreo do IQB, no Campus A.C. Simões. O valor é R$ 25 e dá direito a certificado de quatro horas, um combo [sanduiche, fritas e refrigerante] e karaokê.

Para a coordenadora do evento, Monique Angelo, será um momento de fortalecer a comunicação mais informal, descontraída e humana entre os participantes do Quibreakout. “Restaurantes, cafeterias e bares também são lugares perfeitos para festejarmos juntos a vida universitária, rompendo fronteiras”, disse.

A proposta do evento é promover a interação entre alunos e professores da Ufal, experimentando um ambiente diferente da sala de aula. “Nosso objetivo é proporcionar aos alunos e professores da Universidade, em particular aos licenciandos das áreas de ciências naturais, uma oportunidade de discutir temas científicos e/ou relacionados à formação docente, com especialistas, mestres e doutores em um ambiente descontraído”, destacou a professora.

SERVIÇO

O quê: Quibreakout

Quando: 18 de julho, a partir das 18h

Onde: na Yolo Food & Arts, localizada no bairro do Farol, próximo ao Cepa, na rua da loja O Mascate

Inscrições: R$ 25 e podem ser feitas na sala do grupo Quiciência, no IQB/Ufal



Método de cultivo vertical de melões é desenvolvido no Ceca

Objetivos são melhorar o aproveitamento dos recursos naturais e aumentar a produtividade


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Método é desenvolvido como parte do doutorado de Islan Diego

Método é desenvolvido como parte do doutorado de Islan Diego

Sara Graziele - estagiária de jornalismo

Está sendo testado no Centro de Ciências Agrárias da Ufal (Ceca) um método de plantio de melões em sistema vertical. O experimento faz parte da tese de doutorado desenvolvida pelo estudante Islan Diego, e busca otimizar o uso dos recursos naturais e o cultivo das plantas.

O método permitirá um melhor aproveitamento de terreno e de água, assim como um melhor monitoramento da planta, que por estar posicionada verticalmente não ocupa tanto espaço no solo e permite fácil acesso aos seus ramos sem que seja preciso danificá-los para um monitoramento do fruto. “Essa estratégia de utilizar um cultivo vertical já está levando em consideração uma utilização máxima da área, porque os recursos são limitados, a água é limitada, principal fator limitante nessas regiões, então, otimizando esse uso da área, você otimiza também os demais recursos, principalmente a água”, explicou Islan.

O sistema foi pensado com base nas necessidades características da região nordeste, principal cultivadora do fruto. As estimativas, com base na média de dois frutos de 1,5 kg por planta, seria de um aumento de 30 para 48 toneladas por hectare por cada ciclo produtivo. Apesar de o sistema ser mais caro, seria possível a existência de três ciclos produtivos por ano, ao invés de apenas um, como acontece com o melão plantado diretamente no solo. Dessa forma, o sistema é pago e ainda gera um lucro maior para o produtor.

Outro diferencial interessante da pesquisa é que ela utiliza uma variedade de melão desenvolvida no próprio Ceca. A variedade provisoriamente batizada de AL-MEL, é resultado da mistura de duas outras variedades de melão: a Cucumis melo inodorus e Cucumis melo reticulatus. AL-MEL é resultado do trabalho do professor Paulo Vanderlei, que buscou combinar a rigidez da casca e alta durabilidade da variedade inodorus com a doçura e fragrância da reticulatus.

O melão AL-MEL vem sendo desenvolvido desde os anos 80 e sua 5ª geração está em testes no momento e, em breve, será lançada para o mercado. Segundo o professor Paulo, o objetivo da criação dele é “obter um melão que seja adaptado às condições climáticas de Alagoas, que poderá também ser cultivado no restante da região nordeste. Um melão diferenciado, de extrema qualidade, tipo exportação”. O professor ressalta ainda que, geralmente, os programas de melhoramento genético focam em uma variedade só, fazendo o melão desenvolvido no Ceca ser único no país.

Na pesquisa, Islan também testa processos de seleção natural, onde as plantas são cultivadas com uma solução de água com sal. A salinidade nas águas nordestinas é um processo natural causado pelo desgaste das águas nos lençóis freáticos, porém a salinidade é tóxica e prejudicial às plantas, fazendo com que áreas de plantio sejam abandonadas devido a esse processo. Com as plantas derivadas dessa pesquisa será possível a reutilização dessas áreas impróprias para outros cultivos.

Museu de História Natural promove 1° Arraiá do MHN

Evento é gratuito e comemora as festividades juninas com muitas atrações típicas da época


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Arte de divulgação

Arte de divulgação

Graziela França- estudante de Jornalismo

Para comemorar o mês mais nordestino do ano, o Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realiza a 1ª edição do Arraiá do MHN. Com a colaboração de todos os setores na organização, o evento traz diversas atrações juninas e muita diversão para toda a família, no dia 16 de junho, a partir das 16h, na sede do Museu.

A ideia de promover um evento voltado para as festas juninas surgiu durante a apresentação da cantora Wilma Araújo em um dos eventos do Fim de Semana no Museu. A cantora se encantou com o projeto que tem como finalidade atrair a comunidade e oferecer conhecimento e mais uma opção de lazer para família.

“Então, se pensou em fazer um momento de confraternização também entre os equipamentos culturais da Pró-reitoria de Extensão, que são nossos parceiros em muitas atividades, e celebrar numa festividade que tem uma relevância cultural grande para o público local”, explicou Cíntia Rodrigues, museóloga do MHN.

No Arraiá do MHN haverá exposições, apresentações culturais, barracas de jogos e de comidas típicas, sorteios e muito forró ao som da cantora Wilma Araújo, que apoiou o projeto desde o início. Vestido de chita e roupa xadrez, são os trajes mais esperados da festa.

O evento gratuito e aberto para todo o público acontece na sede do MHN, localizado na Av. Amazonas, Prado (Praça da Faculdade).

A programação completa será divulgada ainda esta semana. Acompanhem pelo Facebook do MHN.

Serviço:

O quê: 1° Arraiá do MHN

Quando: 16 de junho

Horário: A partir das 16h

Local: Av. Amazonas, Prado (Praça da Faculdade)

Nucli Ufal oferece cursos de inglês para estudantes e servidores

Inscrições vão até 4 de Julho; interessados precisam estar cadastrados no My English Online


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Divulgação

Divulgação

Cairo Martins - estagiário de Jornalismo

O Núcleo de Línguas (Nicli) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), está com inscrições abertas até 4 de julho para 21 novas turmas do curso de inglês presencial no Campus A.C. Simões. Podem participar estudantes, técnicos e docentes da Universidade.

Além de ter feito o exame de proficiência TOEFL iTP, que define o nível de conhecimento de cada aluno, o interessado deve ter cadastro ativo no My English Online (MEO). Professores e técnicos que não possuem cadastro no MEO, e sentem interesse no curso, podem se inscrever através deste link.

O curso tem o objetivo de ensinar a língua estrangeira contemplando aspectos acadêmicos e profissionais. A ficha de inscrição está disponível aqui.

Mais informações na secretaria da Faculdade de Letras (Fale), ou nas redes sociais Facebook e Instagram.

 

Paespe inicia atividades do Pró-Exatas para diminuir evasão

Aulas serão realizadas aos sábados, das 8h às 12h, no Ctec


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Primeiro encontro do Pró-Exatas aconteceu no último sábado (27)

Primeiro encontro do Pró-Exatas aconteceu no último sábado (27)

Cairo Martins - estagiário de Jornalismo

Os estudantes do curso preparatório para as áreas de ciências exatas, o Pró-Exatas, iniciaram as atividades no último sábado (27). Nesse primeiro encontro eles aproveitaram para conhecer os serviços ofertados pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).  

Na ocasião, os alunos visitaram as dependências do Restaurante Universitário (RU) e Biblioteca Central (BC), além de terem conhecimento sobre o serviço de assistência médica.

O projeto Pró-Exatas faz parte das ações inseridas no Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado (Paespe), coordenado pelo professor Roberaldo Carvalho de Souza, e conta com a participação do diretor do Instituto de Matemática (IM), José Carlos e do docente Francisco Vieira.

A disciplina que explora a matemática básica tem como objetivo diminuir o impacto das disciplinas iniciais nas áreas de exatas, como é o exemplo de Cálculo 1 e Geometria Analítica. Para isso, durante a semana os alunos terão monitoria para esclarecimentos de dúvidas referentes ao material de aula e das listas de exercícios

As aulas serão realizadas aos sábados, das 8h às 12h, no Centro de Tecnologia (Ctec). Serão enfatizados os conteúdos de funções e trigonometria, requisitos básicos para o bom desempenho dos alunos no início do curso.

O projeto conta com os monitores Alejandro Paglia e Carlos Alberto, estudantes do curso de Engenharia Civil.

 

Paespe movimenta o Campus A.C. Simões no recesso

Programa contou com a presença de convidados nas atividades dos projetos


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Minicurso de História é oferecido para alunos que farão Enem

Minicurso de História é oferecido para alunos que farão Enem

Ascom Ufal

O recesso acadêmico começou e as atividades do Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado (Paespe e Paespe Jr) movimentam o Campus A.C. Simões nos finais de semana. No primeiro sábado do recesso, dia 3 de maio, a turma de estudantes da 3ª série do ensino médio que farão o Enem 2017, participou do minicurso de História Entre revoluções e reformas: projetos políticos no Brasil Republicano, ministrado pelos professores Anderson Almeida e Michelle Macedo.

Entre os objetivos desta atividade estão inserir alunos de ensino médio da rede pública nos debates sobre projetos políticos em disputa no Brasil dos anos 1950, 1960 e 1970; contribuir para a formação cidadã dos alunos, em especial na formação da consciência política e estimular o debate sobre os conceitos de sujeito histórico e projeto político que possam contribuir na preparação dos estudantes para a prova do Enem.

No minicurso eles também tiveram a oportunidade de analisar trajetórias de personagens importantes da política brasileira e de que forma suas ações sociais interferem nas instituições e no contexto político.

Atividades do Pró-Exatas também iniciaram. Veja aqui.

Raciocínio lógico é estimulado com xadrez

Os alunos do 9° ano do ensino fundamental e 1ª série do ensino médio tiveram uma palestra e oficina de xadrez. A atividade foi realizada pelos professores Eduardo Lucena (Ctec/ Ufal) e Jenivaldo Melo (Ifal/ Marechal Deodoro). A coordenação do Paespe Jr quer incentivar o xadrez para melhorar o desempenho de estudantes de escolas públicas, aumentando a concentração e o raciocínio lógico.

“Diversos são os fatores que podem interferir e dificultar a aprendizagem dos alunos, influenciando diretamente no desempenho acadêmico, por isso, é necessário buscar técnicas pedagógicas para contornar esse problema evidente. Atividades lúdicas podem contribuir para melhorar a capacidade intelectual, além de desenvolver competências que podem auxiliar o processo de aprendizagem e, a mais destacada, é a prática do xadrez”, explicam os coordenadores.

Pagamentos de bolsistas da UAB estarão disponíveis para consulta no Portal da Ufal

Coordenador da Cied afirma que medida reforça transparência no uso dos recursos públicos


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Coordenadoria de Educação a Distância vai disponibilizar lista de pagamentos em Portal da Transparência

Coordenadoria de Educação a Distância vai disponibilizar lista de pagamentos em Portal da Transparência

Ascom Ufal

A partir deste mês de junho, todas as autorizações de pagamento para os cursos, professores, tutores e integrantes de equipe multidisciplinar de apoio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) na Ufal poderão ser consultadas na aba Transparência, disponível no portal da instituição.

A publicação será mensal, lançada no início de cada mês, relativa à lista de bolsistas autorizada no fim do mês anterior. A primeira está prevista para ser divulgada no dia 19 de junho. 

Responsável pela Coordenadoria de Educação a Distância (Cied), Gustavo Madeiro explica que “a iniciativa da divulgação vem em complemento à realização do edital de seleção de professores, nº1/2017, num esforço conjunto da gestão central da Universidade e dos coordenadores dos cursos UAB de transparência no uso dos recursos públicos”.

“Assim como o edital de professores, essa é a primeira publicação da lista de bolsistas de toda a história dos cursos UAB na Ufal. O edital buscava combater pessoalismos e processos não transparentes de escolha dos bolsistas. A seleção teve um retumbante sucesso, inclusive, por incluir servidores técnicos e lotados nas unidades do interior no processo seletivo, sem distinções”, afirma. “Pretendemos que, nos próximos meses, a totalidade dos bolsistas seja escolhida por critérios meritocráticos, com processos transparentes e amplamente divulgados”, completa.

Os cursos da UAB, ofertados na modalidade a distância, são financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio do pagamento de bolsas e recursos do custeio. Os bolsistas são professores, tutores e integrantes de equipe multidisciplinar de apoio. A maioria é de servidores da Ufal, incluindo professores e técnicos.

 

Painel sobre recredenciamento é realizado na Ufal

Em pauta estava o modelo do processo e o papel dos gestores da instituição


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Os professores Flávio José Domingos e Tiago Leandro Cruz conduziram a solenidade de abertura

Os professores Flávio José Domingos e Tiago Leandro Cruz conduziram a solenidade de abertura

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

Pró-reitores, diretores dos campi e unidades acadêmicas, coordenadores de graduação e de pós-graduação, assessores e diretores de órgãos da Reitoria do Campus A.C. Simões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) se reuniram, na última quarta-feira (14), para um debate sobre o primeiro recredenciamento da instituição.

O painel proposto teve como tema Regulação e supervisão da educação superior: o processo de recredenciamento, para dialogar sobre o tema e a recepção da comissão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por fazer a avaliação institucional na Universidade.

A solenidade de abertura contou com a presença do pró-reitor de Gestão Institucional, Flávio José Domingos e do procurador Educacional Institucional e coordenador da comissão e recredenciamento, Tiago Leandro Cruz, que frisou a importância do processo e seu desejo de atingir o conceito 5. “Como esse é um momento que envolverá todos os gestores, professores, técnicos e estudantes, o iniciamos com esse painel, para que os gestores tenham conhecimento e clareza do que se trata esse processo. Pois, acredito que a grande maioria dos gestores do A. C. Simões não tenha experimentado esse momento constantemente”, complementou.

A professora e diretora de avaliação e regulação de ensino do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Tarcimária Gomes, apresentou o painel O Sistema Nacional de Avaliação Superior e o processo de recredenciamento, iniciando assim as conversações e os diálogos a respeito da avaliação institucional externa. “Queremos fazer um trabalho de conscientização e compartilhamento de informações sobre a proposta de avaliação externa, pois cada um de nós, servidores das instituições, temos nossa parcela de responsabilidade no processo institucional e nessa avaliação”, declarou.

Tarcimária Gomes também salientou a importância de resgatar toda a história da Universidade e o que foi construído ao longo do tempo, destacando e mostrando aos avaliadores as atuações que a Universidade faz diariamente, como o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), o Hospital Universitário (HU), a Residência Universitária, o Restaurante Universitário (RU), entre outras. De acordo com ela, é necessário que haja esse acompanhamento externo para que os órgãos que cercam as instituições tenham a consciência do trabalho que está sendo desempenhado, uma vez que toda a comunidade acadêmica será ouvida pelos avaliadores.

Além disso, foram apresentados os princípios fundamentais do Sistema de Avaliação de Educação Superior (Sinaes), que “permitiu a avaliação por um olhar mais próximo, de forma específica e detalhada”, focando na avaliação externa e na necessidade da participação efetiva da Comissão Própria de Avaliação (CPA).

O professor e avaliador institucional, Walter Matias, apresentou o painel O papel dos gestores da Ufal no processo de recredenciamento, documentos e mobilização da comunidade, dando ênfase a auto avaliação da Universidade, porque, segundo ele “ter uma cultura de avaliação é muito mais difícil do que criar uma política de avaliação”, e evidenciou que a observação já é feita pela CPA, e é um dos principais itens para a progressão da Ufal. O professor também lembrou que a auto avaliação é papel de todos os docentes e gestores da Universidade, com cautela para buscar a nota máxima.

A realização do painel foi o passo inicial para o processo de recredenciamento, que será realizado junto à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), onde a Universidade receberá a comissão em agosto deste ano. “Será uma avaliação de tudo o que a Ufal vem construindo ao longo dos seus 56 anos. E é um momento de grande importância, pois estamos em uma conjuntura em que os serviços públicos e seus servidores são colocados em questionamento, então esse é um compromisso a mais do que já temos no processo de recredenciamento”, declarou o professor Tiago.

Pesquisa da Ufal qualifica o relacionamento no SUS alagoano

Estudo apoiado pela Fapeal analisa as interações entre pacientes e unidades de saúde de Coruripe


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Foto Jan Ribeiro Pref.Olinda - Creative Commons

Foto Jan Ribeiro Pref.Olinda - Creative Commons

Ascom Fapeal

Um projeto de comunicação da professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Sandra Nunes, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), está analisando a compreensão mútua no contato entre órgãos e pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é aplicar técnicas de relações públicas e estruturar um modelo de gestão que atue para melhorar o relacionamento entre usuários e unidades de atenção básica.

A pesquisadora da Universidade submeteu a proposta intitulada O modelo de gestão estratégia das relações públicas para os processos interacionais de acesso, acolhimento e vínculo na atenção básica à saúde, ao edital Programa de Pesquisa para SUS (PPSUS) e o projeto foi considerado meritório, mesmo concorrendo com áreas da medicina.

Inicialmente, a doutora em ciências da comunicação observou que existia uma grande carência na comunicação pública de saúde.  A pesquisa propôs, então, mensurar se os transtornos de comunicação evidentes poderiam ser evitados se houvesse um esforço conjunto na atenção básica, para fortalecer relacionamentos.

Seria criado a partir daí um diálogo horizontal que, na comunicação, é caracterizado quando uma mensagem é compreendida de forma clara. As unidades de saúde previamente consultadas já assentiam de imediato que havia um problema na atenção básica, ligada a outros setores no sistema de saúde, e que o caminho da comunicação poderia ser uma proposta viável na resolução de problemas.

Verificando o SUS, a docente observou que as falhas de relacionamento e informação já eram bem conhecidas e estavam sendo combatidas por meio de programas distintos, como o Humaniza SUS, pois a interação comunicacional impacta efetivamente na realidade dos pronto-atendimentos.

Esta é uma preocupação nacional. O lançamento de alguns programas direcionados à comunicação já demonstra uma tentativa de aperfeiçoar o relacionamento. Porém, eles atuam sob uma diferente perspectiva, não envolvendo as Relações Públicas. A pesquisa é considerada inovadora neste quesito, aportando valores de linguagem aos vínculos da atenção básica.

De acordo com a pesquisadora, normalmente, são ofertadas programações com atividades e palestras tradicionais que, na maioria das vezes, não possuem eficácia, pois não atingem as expectativas daquele público, ou seja, estes incentivos ao diálogo não são formados no ponto de vista do usuário. A linguagem atualmente utilizada pode provocar um descompasso que, quando somado a outras ações, provocam um distanciamento do paciente com o posto de saúde da família.

“Esta não é apenas uma ação de comunicação para divulgar conteúdos. É uma proposta para deixar mais fortalecido o vínculo, que é tênue, entre uma organização e seus públicos”, explica a professora Sandra Nunes. Ela acrescenta que esta ligação pode ser facilmente abalada, por isso, a relação deve ser constantemente fortalecida.

Análises e pesquisa

Coruripe dispõe de litoral e espaços mais centrais e foi escolhida em função de suas características, como segundo maior município alagoano em área, distribuído geograficamente de forma similar ao estado de Alagoas. Assim, a equipe dividiu a cidade em três zonas, fazendo um apanhado do litoral norte, outro do litoral sul, e um último do centro da cidade. Neste momento está sendo analisado o litoral sul.

A equipe reúne estudantes de iniciação científica, um psicólogo e professores de Relações Públicas da Ufal. O primeiro passo da pesquisa in loco foi o de conhecer a fundo o perfil dos usuários e da rede de saúde pública. Foram preparados roteiros e feitas visitas iniciais; estes primeiros contatos embasaram os questionários que são aplicados hoje.

Os analisados, pacientes e servidores dos centros de saúde, têm respondido bem ao processo. Nas primeiras visitações, ainda permaneciam tímidos, com certo receio, o que diminuiu no decorrer das entrevistas. Estes grupos passaram a compreender os métodos e a se entender neste meio como elementos importantes de uma cadeia. “A tentativa é de camuflar a informação, no entanto, depois, eles passam a se soltar mais falando abertamente. Há um medo de estarmos fiscalizando, mas não é esta a interferência”, alega a especialista.

Com a coleta de dados, serão iniciadas as atividades dirigidas, separando estes setores em um novo planejamento, que vai dirigir um o olhar mais particularizado à comunicação administrativa, que está inserida dentro dos postos de saúde, atentando também à comunicação institucional, que são ações promovidas pelas próprias unidades para aproximar seus usuários.

“As debilidades são identificadas hoje, por conta de carências que há anos são acompanhadas nesta estruturação, de produzir a partir do que a instituição considera importante, e não a partir do que é percebido no ambiente como carência, porque neste caso a comunicação não se torna diálogo”, frisa Sandra Nunes.

O intuito é levar o estudo a outras unidades, mas por enquanto a pesquisa está atualmente associada apenas a Coruripe. No entanto, através do modelo criado com o piloto, será possível saber como conduzir as atividades em outros municípios. 

Pesquisador do Icat defende Emenda que torna a Caatinga patrimônio nacional

Durante sessão em Brasília, Humberto Barbosa alertou sobre a urgência de criação de unidades de conservação, recuperação de áreas e estudos científicos sobre o bioma


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PEC pode tornar Caatinga patrimônio público nacional

PEC pode tornar Caatinga patrimônio público nacional

Ascom Ufal

A Câmara dos Deputados realizou em Brasília, neste mês de junho, uma sessão solene em homenagem à Caatinga. Parlamentares e estudiosos aproveitaram a ocasião para defender a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna esse bioma, exclusivamente brasileiro, um patrimônio nacional.

O professor Humberto Barbosa, do Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat) da Ufal, esteve presente na sessão e foi um dos pesquisadores a defender a proposta. O docente explica que existe a PEC 504/2010, já aprovada no Senado, mas que ainda aguarda a aprovação na Câmara dos Deputados. “Foi uma omissão da Constituição Federal de 1988, que deixou esse bioma fora da composição do patrimônio nacional. A PEC tem a proposta de corrigir essa lacuna”, esclarece. “Com a aprovação, a Caatinga passará a ser patrimônio público nacional e, com isso, será possível fortalecer as políticas de conservação”, completou.

O docente considera importante estabelecer a ligação entre ciência e política, visto que é fundamental que as pesquisas científicas contribuam para a formulação de políticas públicas. “Temos levantando essa bandeira, com o apoio do deputado Rômulo Gouveia, da Paraíba, em prol do bioma e nos colocado à disposição para apoio técnico-científico nesse processo de luta pela aprovação da PEC”, destaca.

Ainda de acordo com Barbosa, é preciso buscar o fortalecimento de políticas governamentais e ambientais de incentivo às pesquisas científicas e ao desenvolvimento tecnológico com foco para a Caatinga. “Diferentemente da Amazônia e da Mata Atlântica, as quais já possuem programas de governo consolidados para a criação de políticas públicas, sobretudo, na área de monitoramento ambiental utilizando imagens de satélites, a Caatinga ainda carece de ações e programas nesse sentido”, alerta. “Por isso, a nossa iniciativa de buscarmos esse diálogo com setores da política brasileira, visando reforçar programas específicos para monitoramento da seca, do desmatamento e da desertificação desse patrimônio natural”, defende o professor que coordena o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis) da Ufal. Para saber mais sobre o Lapis, clique aqui.

Bioma ameaçado

Segundo o pesquisador Humberto Barbosa, a Caatinga é um dos biomas mais ameaçados do Brasil pela desertificação, seca, desmatamento e, atualmente, apenas 1% dela está contida em Unidades de Conservação. “Apesar da sua importância e grandiosidade, ainda é pouco conhecida e explorada, de forma sustentável, pela ciência. Há poucas informações sobre o potencial e a distribuição da sua biodiversidade. Sem esquecer que é um bioma pouco assistido por programas de monitoramento”, aponta.

Ele informa que há um interesse do Lapis da Ufal em ampliar as ações de monitoramento ambiental por satélite, a exemplo do que tem sido feito com o lançamento do Sistema de Monitoramento e Alerta para Cobertura Vegetal da Caatinga (SimaCaatinga). “Uma vez que esse bioma seja reconhecido como patrimônio público nacional, haverá a urgência de estabelecer programas de pesquisa direcionados à sua conservação”, afirma. “Esses programas terão o potencial de situar a Ufal e o Lapis como protagonistas de ações que beneficiarão a sua conservação, com benefícios à agricultura familiar. Com isso, o Laboratório pode desenvolver novas metodologias, adaptadas à cultura regional e à sociedade local, de monitoramento ambiental via satélite, contribuindo para o avanço científico na área e a formação de recursos humanos”, completa.

Diante das mudanças climáticas, dos consecutivos anos de seca e dos enormes danos socioeconômicos, para o pesquisador, a aprovação da PEC Caatinga é fundamental, tendo em vista a criação de unidades de conservação e a restauração de áreas degradadas. “É preciso o apoio da bancada de parlamentares dos estados que compõem o Semiárido brasileiro. Que eles abracem a causa e pautem esse tema tão importante para o país, sobretudo, pelo fato da Caatinga está diretamente ligada com a condição da saúde da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que hoje exerce um papel essencial diante do contexto de secas prolongadas e projeções de mudanças climáticas, garantindo a segurança alimentar e hídrica dos cerca de 27 milhões de habitantes que vivem na Caatinga”, conclui. 

Pesquisadores comemoram tombamento da Serra da Barriga como Patrimônio Cultural do Mercosul

Arqueólogos e historiadores da Ufal participaram da equipe que elaborou o dossiê


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Serra da Barriga. Foto: Iphan

Serra da Barriga. Foto: Iphan

Lenilda Luna - jornalista

A Serra da Barriga, localizada em União dos Palmares, no estado de Alagoas, com todo o seu simbolismo de resistência, já foi objeto de estudos, ao longo de décadas, realizados por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas, principalmente nas investigações de História, Arqueologia e Antropologia, mas também há trabalhos em Nutrição, Geografia e Medicina. O local que abrigou o Quilombo dos Palmares é uma referência reconhecida como Patrimônio Nacional ainda na década de 1980, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

A partir de 2015, o Iphan propôs tornar a Serra da Barriga um patrimônio do Mercosul e, para isso, convidou pesquisadores para a formulação de um dossiê apresentando a história, as características atuais e a importância do local como referência geográfica, cultural e histórica. Os pesquisadores da Ufal que colaboraram com a comissão indicada pelo Iphan foram os historiadores Aruã Lima, Clara Suassuna e Zezito Araújo e, o antropólogo Siloé Soares de Amorim. Também compuseram a equipe de colaboradores externos Cláudia Puentes, pela Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas, e Élida Miranda, pela Fundação Cultural Palmares.

O Grupo de trabalho para a candidatura para reconhecimento da Serra da Barriga – parte mais acantilada como Patrimônio Cultural do Mercosul do Iphan foi coordenado por Marcelo Brito, assessor de Relações Internacionais, e contou, na equipe local com Greciene Lopes dos Santos Maciel, Joelma Farias Cornejo, Rute Ferreira Barbosa e Sandro Gama de Araújo. "Viemos realizando esse trabalho desde 2016. Foi um processo longo, mas é muito gratificante ter o primeiro bem alagoano a ter uma título internacional. Em novembro teremos a reunião dos países do Mercosul aqui em Maceió", informa Greciene Lopes, técnica para Educação Patrimonial do Iphan e também doutora em Educação e professora do Centro de Educação da Ufal.

O tombamento como Patrimônio Cultural do Mercosul, que será homologado no dia 8 de junho na Reunião de Ministros da Cultura, inclui a Serra da Barriga como a representante brasileira na proposta Cumbes, Quilombos y Palenques del Mercosur - La geografía del cimarronaje, que destaca as formas de resistência contra o escravismo em países da América do Sul. A Serra da Barriga é referenciada "como parte do patrimônio, não só material, mas principalmente imaterial, bens acumulados que, em termos antropológicos, são manifestados pelas camadas populares da região, sobretudo, em termos religiosos e míticos que oferece, ao imaginário popular de diferentes camadas sociais, de modo geral, uma estreita relação com a ancestralidade africana", destaca-se no dossiê.

Para os pesquisadores da Ufal que participaram da elaboração do documento, a notícia de que a candidatura da Serra da Barriga foi aceita na reunião da Comissão de Patrimônio Cultural do Mercosul, ocorrida na Argentina, no final de maio, com a participação de representantes do Iphan, foi bastante comemorada. "Foi um trabalho conjunto muito importante entre o Iphan e os pesquisadores que colaboraram. Acreditamos que a Serra da Barriga terá ainda mais visibilidade e isso faz com que o poder público tenha que se comprometer com sua preservação. É uma demonstração também da importância e eficiência do serviço público para a manutenção da vida e da memória. A Serra da Barriga merece um reconhecimento pela Unesco. Esse é o nosso objetivo", ressalta Aruã Lima, historiador.

O tombamento também pode estimular pesquisas conjuntas sobre a resistência do povo negro na América do Sul. "Essa proposta inclui quilombos da Colômbia, Venezuela, Equador, países onde o povo negro também resistiu à escravidão, assim como na Serra da Barriga. Esse tombamento vai permitir um fluxo de pesquisa entre os países que abrigaram essa história de luta. O dossiê que foi apresentado pelo Iphan teve uma autoria coletiva, com a participação de vários pesquisadores. Esse é um reconhecimento importante para as identidades quilombolas, que extrapolam as fronteiras nacionais", destacou o antropólogo Siloé Amorim.

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) da Ufal, criado em 1981, realiza estudos na Serra da Barriga desde que foi colocada a proposta da implantação do Memorial Zumbi. A atual diretora, professora Lígia dos Santos Ferreira, comemora mais esse reconhecimento ao patrimônio representado pela Serra da Barriga. "Torna-se urgente que esse reconhecimento seja mundial e que uma reparação político-moral seja empreendida por toda a humanidade, a fim de que cada indivíduo se envergonhe desse histórico de privação de liberdade, acompanhada das mais cruéis ações contra as nações africanas com o sequestro, tráfico e comércio de pessoas para escraviza-las", defende Ligia.

Jusciney Carvalho Santana, coordenadora institucional de formação (Comfor), doutora em Educação e colaboradora no Neab, também participou de algumas reuniões do grupo de trabalho. Como educadora, ela ressaltou a necessidade de compartilhar a história desse patrimônio. "Considero fundamental a criação de um espaço de aprendizagem permanente na Serra, para promoção de ações educativas voltadas para a comunidade local e que possam estimular uma rede de colaboração e fortalecimento do diálogo com a rede municipal de escolas. Muitos, infelizmente, ainda desconhecem a história de Alagoas, sendo que esse desconhecimento reforça as desigualdades étnico-raciais no Estado", pondera a educadora.

O vice-reitor da Ufal, professor José Vieira, que também é historiador, comemorou o tombamento. "Temos um sentimento de missão cumprida. A Ufal, assim como outras instituições de Alagoas, como a Uneal, por exemplo, desde o início se dispôs a colaborar com este processo coordenado pelo Iphan.  Essa soma de esforços possibilitou essa conquista, que ressignifica este patrimônio de Alagoas, mas que reflete a luta dos povos negro e ameríndio no mundo. Como historiador, fico emocionado. Mesmo nesse contexto de incertezas constitucionais, a Ufal deve ocupar os espaços e formular políticas públicas que proporcionem melhorias coletivas", concluiu Vieira.

PET de Economia lança Boletim com principais indicadores de 2016

Dados apontam endividamento das famílias maceioenses e queda na produção da safra; construção civil ficou estável


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Boletim Peteco é mensal e disponível online

Boletim Peteco é mensal e disponível online

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

O Boletim de Conjuntura de Alagoas do Programa de Educação Tutorial de Economia (Peteco) lançou neste mês uma edição com os principais indicadores econômicos do Estado no ano de 2016. O trabalho é uma realização dos alunos de graduação sob a supervisão do professor Cid Olival Feitosa. Produzido desde outubro de 2015, o projeto aborda temas como Índice de Preços ao Consumidor, Balança Comercial de Alagoas, emprego, turismo, entre outros assuntos.

Entre os assuntos abordados, o documento mostra baixo volume de exportações e uma queda de produção da safra alagoana, a exemplo do abacaxi (53,7%), coco-da-baía (18,3%), e cana-de-açúcar (4,3%). Por outro lado, as pesquisas mostram estabilidade no setor da construção civil e leves variações nos índices de serviços. O Boletim ainda apresenta um dado preocupante, de que 62,3% das famílias maceioenses ficaram endividadas em 2016.

“O Boletim proporciona um maior aprofundamento sobre alguns conteúdos trabalhados em sala de aula e uma maior inter-relação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão.  Além disso, estimula o desenvolvimento da capacidade argumentativa, via produção textual, promovendo uma formação crítica e cidadã acerca da realidade estadual”, afirma o orientador do projeto.

O Peteco, por meio de análises setoriais, realiza o acompanhamento sistemático da evolução e das tendências de curto prazo da economia alagoana. No informativo é possível ter acesso à essas informações a partir de uma linguagem mais clara e acessível não somente aos estudantes das ciências econômicas, mas a toda sociedade alagoana.

Para acessar o Boletim com a síntese dos indicadores de 2016, basta clicar aqui. A publicação é mensal e online, disponível no site do Peteco e no Facebook.