Sorrisos saudáveis lembraram o Dia Internacional da Síndrome de Down

Operação Down um Sorriso foi realizada com crianças de 0 a 12 anos

21/03/2017 10h12 - Atualizado em 22/11/2021 às 08h43
As crianças receberam orientações sobre a saúde bucal

As crianças receberam orientações sobre a saúde bucal

Manuella Soares - jornalista

A ação foi comemorada pela Faculdade de Odontologia da Ufal e chamou atenção para a causa da Síndrome de Down, que é lembrada internacionalmente neste dia 21 de março. A operação “Down um Sorriso” foi realizada no dia 13, pela Foufal em parceria com o Sesc, o Instituto Amor 21 e contou com a participação de 45 alunos e 15 professores dos cursos de Odontologia e Nutrição.

Foram atendidas 46 famílias com Síndrome de Down. No acolhimento houve apoio de psicóloga e assistente social para informar sobre os direitos e terapias para as crianças. Teve música ao vivo, teatro de fantoches, pintura e jogos educativos para saúde bucal e nutricional.

Uma grande boca inflável foi montada pela equipe de odontologia do Sesc no hall da Faculdade de Odontologia. As crianças e familiares se divertiram e aprenderam ao passear por dentro da boca.

Após as brincadeiras, as crianças foram examinadas na Clínica Odontológica pela equipe da Foufal e Fanut. Na ocasião foi verificada a condição de saúde bucal e nutricional para em seguida receberem informações sobre alimentos saudáveis e o lanche com frutas e sucos cedidos pelo Restaurante Universitário.

Logo depois foi a hora da higiene bucal. As crianças foram encaminhados para o escovódromo onde receberam escova, creme dental fluoretado e orientações importantes para a higiene da boca todos os dias.

“Eu pensei que fosse ensinar muito hoje, mas aprendi muito mais do que ensinei. Foi inesquecível!”, relatou uma aluna que participou da ação.

De acordo com a professora Patrícia Batista Nascimento, coordenadora do evento, esse foi o primeiro passo para conhecer o perfil da condição bucal das crianças com Síndrome de Down de Alagoas e planejar as próximas atividades. Ela conta que as crianças com necessidades nutricionais já foram avaliadas e encaminhadas pela professora Mônica Assunção para os ambulatórios de nutrição infantil no Hospital Universitário e as crianças cardiopatas também são prioridade para atendimento odontológico.

“Nós queremos ter crianças saudáveis e por isso, quanto mais cedo a família receber orientação para a saúde bucal, melhor. A criança mais nova que atendemos tinha cinco meses de idade e ver a família em busca de informação é um incentivo para continuar”, afirmou Patrícia.

A professora reforçou a importância de se combater o preconceito por meio da informação. “As crianças com Síndrome de Down são muito alegres, felizes e com um potencial imenso! Assim, os cuidados devem ter início o mais cedo possível para que o máximo possa ser alcançado, e isso fará enorme diferença no futuro da criança e do dentista  que faz parte da equipe de saúde”, destacou.