11

Exposição mostra povos indígenas do Nordeste

Fotografias registradas por professor de antropologia da Ufal podem ser conferidas até 21 de dezembro


- Atualizado em
Fotografias expostas de povos indígenas foram registradas por professor Siloé Amorim

Fotografias expostas de povos indígenas foram registradas por professor Siloé Amorim

Ascom Ufal

Está aberta para visitação a exposição Memórias – Narrativas em preto e branco, do antropólogo e artista visual, Siloé Amorim, professor do curso de Ciências Sociais da Ufal. Os trabalhos estão expostos na galeria de artes do Sesc Arapiraca até o dia 21 de dezembro.

 A exposição compõe 30 fotografias extraídas do vasto acervo particular, selecionadas pelos curadores Alice Barros e Robertson Dorta. “É um fragmento simbólico significativo sobre ‘resistência’ e ‘ressurgência’ indígena, e sua itinerância que visa contribuir para a reflexão e preservação da memória imagética da cultura e da identidade étnica dos povos indígenas”, destacam os curadores.

A pesquisa e registros se estenderam durante uma década de imersão entre povos indígenas dos estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia. As fotografias em preto e branco foram feitas com câmera analógica, reveladas com nitrato de prata sobre gelatina, impressas em papel fotográfico Ilford de fibra.

Siloé Amorim, natural de Palmeira dos Índios, Alagoas possui graduação em Antropologia Social pela Escola Nacional de Antropologia e História/Enah (1996), mestrado em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e doutorado em antropologia social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010).

Informações e agendamentos pelos telefones 3482-2402 e 3482-2400. A classificação é  livre.      

Exposição na Pinacoteca aborda situação político-social brasileira

O museu da Ufal recebe mostra de artistas alagoanos, com curadoria de artista mineiro


- Atualizado em
Arte de divulgação

Arte de divulgação

Ascom Ufal

A Pinacoteca Universitária, em parceria com a Galeria Gamma, apresenta, entre os dias 5 e 19 de dezembro, a exposição coletiva Amor, Ordem e Progresso, com curadoria do artista mineiro Francisco Rosa. A mostra conta com 14 artistas alagoanos que narram, por meio de suas obras, a realidade social e política brasileira.

O curador Francisco Rosa é artista da Luis Maluf Art Gallery, em São Paulo, e já participou de exposições individuais e coletivas por diversas regiões do país, inclusive em Alagoas. O conceito de Amor, Ordem e Progresso terá como pano de fundo a situação política, ideológica e social pela qual o Brasil passa, que gradativamente repercute na arte, na liberdade de expressão e nas mais diversas esferas culturais.

As obras reunidas, em diversos suportes, como pintura, fotografia, escultura e instalação, abordam no conceito e na poética, temáticas que questionam este momento de crise que a manifestação artística tem enfrentado. “Faço uma ‘paródia’ do hino nacional, no texto de curadoria, às situações dramáticas que os brasileiros enfrentam. São situações que percorrem a história e continuam nos tempos atuais” explica o curador.

Camila Cavalcante, Eva Cavalcante, Francisco Oiticica, Hilda Moura, Lucas Lamenha, Martha Araújo, Patrícia Melro, Rafael Almeida, Reynaldo Gama Jr., Roberto Fernandes, Rogério Gomes, Rosivaldo Reis, Vera Gamma e Viviani Duarte, são os artistas visuais, todos componentes do elenco da Galeria Gamma, autores das obras da mostra Amor, Ordem e Progresso.

A abertura da exposição será no dia 5 de dezembro, às 20h, na Pinacoteca Universitária, localizada no 1º andar do Espaço Cultural em frente à Praça Visconde de Sinimbu, no Centro de Maceió.

SERVIÇO:

Abertura: 5 de dezembro às 20h

Visitação: 5 de dezembro a 19 de fevereiro

Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h

Contato:  pinaufal@gmail.com | (82) 3214-1545

Redes sociais: facebook.com/pinacotecaufal | instagram.com/pinacotecaufal/ | twitter.com/pinacotecaufal

Exposição promove experiência sobre o mundo da pessoa cega

‘O mundo em nossas mãos’ busca sensibilizar os visitantes para o respeito às diferenças


- Atualizado em
Comunidade universitária de Arapiraca poderá visitar exposição em breve

Comunidade universitária de Arapiraca poderá visitar exposição em breve

Ascom Ufal 

Uma experiência tátil, organizada e promovida pelo Núcleo de Acessibilidade (NAC), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), tem provocado reações surpreendentes naqueles que se propõe a vivenciá-la.

Denominada O mundo em nossas mãos, a coordenadora do NAC, Neiza Fumes, explica que a “exposição tem o objetivo de possibilitar vivências sensoriais inusitadas aos visitantes, ao mesmo tempo aproximá-los do universo da pessoa cega e assim sensibilizá-los para o respeito às diferenças”. 

A intérprete de surdos, Rosilda da Silva Santos, participou dessa experiência e aprovou. “É preciso sentir. Estou admirada. É emocionante”, resumiu. Ela visitou a exposição na Biblioteca Central, no mês de outubro, durante o 4º Encontro Alagoano de Educação Inclusiva. Essa foi a primeira vez que a exposição foi aberta ao público.

Os participantes do 8º Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, realizado no final de outubro, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, também puderam conferir a exposição. “Pela participação no congresso, o NAC agradece à professora Patrícia Batista, do curso de Odontologia, pelo convite. Proximamente, a exposição estará no Campus Arapiraca”, informa Neiza Fumes.

Extensão da Ufal realiza curso voltado para o ensino de capoeira

Atividades proporcionam o contato entre iniciantes e grandes grupos de capoeira alagoanos


- Atualizado em
Curso de extensão é coordenado pelo Laboratório de Capoeira e Cultura Afro-brasileira Mestre Bené

Curso de extensão é coordenado pelo Laboratório de Capoeira e Cultura Afro-brasileira Mestre Bené

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

Com o objetivo de compartilhar vivências e informações sobre temas relevantes para a formação do capoeirista como educador, o grupo de capoeira Filhos da Angola em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está realizando um curso de extensão sobre o ensino da capoeira. As aulas são voltadas para monitores, instrutores e professores de capoeira do estado.

O curso de extensão é coordenado pelo Laboratório de Capoeira e Cultura Afro-brasileira Mestre Bené, e de acordo com o coordenador do Laboratório, Rafael A. Belo, o principal intuito é “integrar o conhecimento acadêmico e o da cultura popular, a fim de contribuir na preparação de monitores, instrutores e professores de capoeira para atuar de forma crítica e responsável em espaços de educação formal e não-formal”.

Atividades já realizadas

As aulas foram divididas em três etapas. As primeiras atividades ocorreram em outubro, no município de Capela. Durante o curso foram discutidas as relações de gênero na capoeira, com a professora Pantera e Synara Holanda, e os conhecimentos da roda de capoeira com um ofício do mestre, apresentados pelos Mestres Diamante, Marco, João e Vermelho.

O segundo dia de atividades aconteceu ainda neste mês, no município de Boca da Mata. Foi realizada uma oficina teórico-prática sobre o uso do alongamento nas aulas de capoeira, ministrada pelo Mestre Marcos Apolonio. Houve ainda a exibição do documentário Sangue, suor e magia, debate sobre a história do Mestre Bené e exposição sobre a relação entre capoeira e educação através da articulação com a pedagogia de Paulo Freire, apresentada pelo professor Rafael A. Belo.

As últimas aulas do projeto acontecem ainda neste mês, em Maceió.

Fanut apresenta curso de Nutrição para alunos do ensino médio

Projeto é uma iniciativa do MP de Alagoas


- Atualizado em
Apresentação foi feita para alunos de escolas estaduais. Fotos: Arquivo pessoal

Apresentação foi feita para alunos de escolas estaduais. Fotos: Arquivo pessoal

Ascom Ufal

A Faculdade de Nutrição (Fanut) da Ufal foi convidada pela promotora de Justiça Maria Cecília Pontes Carnaúba, titular da 19ª Promotoria de Justiça da Capital, para apresentar a profissão de nutricionista, bem como o curso de graduação em Nutrição, como parte do projeto “Fale, Educação”.

A apresentação ocorreu na última sexta-feira (27) para os estudantes do ensino médio das escolas estaduais Professora Julieta Ramos Pereira e Professora Miran Marroquim de Quintella Cavalcante. A convidada para palestrar foi a professora Leiko Asakura, vice-coordenadora do curso de Nutrição da Ufal.

Em seguida, estudantes da graduação ministraram as oficinas de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), “Nossos agradecimentos aos estudantes e à direção destas escolas, pela recepção acolhedora e participação ativa, e à promotoria, pelo convite e oportunidade de interagir com estes grupos, na promoção da alimentação adequada e saudável”, ressaltou a professora Leiko. 

 

Fim de Semana no Museu tem programação voltada à cultura negra

Evento trará valorização e conhecimento com diversas atrações, nos dias 11 e 12 de novembro


- Atualizado em
Arte de divulgação

Arte de divulgação

Graziela França- estudante de Jornalismo

Nos próximos dias 11 e 12, o Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realiza o 14° Fim de Semana no Museu. A edição do evento abordará temas voltados para a conscientização e valorização da cultura afro, em alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro.

Na programação, atividades gratuitas como oficinas, contação de histórias, poesia no varal, apresentações do grupo de maracatu Afro Caeté, show Coisa de Nêgo com o Cantor Igbonan, entre outras diversas atrações culturais e artísticas, além da exposição permanente Alagoas: do mar ao sertão.

De acordo com Klinger Silva, um dos idealizadores do evento, é importante que o museu, como uma ferramenta cultural e científica, se engaje na luta pelo fim do preconceito, abordando temáticas das minorias com o objetivo de esclarecer à sociedade, educar os mais jovens e vencer preconceitos.

“A luta contra o preconceito é uma luta de séculos aqui no Brasil, herdada do período da escravidão, e está muito presente nos dias de hoje. Eu, como negro, e outros, podemos falar isso. Às vezes as pessoas não percebem por não estarem vivendo essa realidade, mas sabemos que é uma luta diária. E pra isso, é preciso que a universidade e a escola cumpram também esse papel que é de vencer essas barreiras”, comentou Klinger.

O Fim de Semana no Museu acontece na sede do MHN, localizado na Av. Amazonas, Prado (Praça da Faculdade). As atividades são das 9h às 12h e das 14h às 17h, nos dois dias de evento.

Serviço:

O quê: 14º Fim de Semana no Museu

Quando: 11 e 12 de novembro

Horário: 9h às 12h; 14h às 17h

Local: Av. Amazonas, Prado (Praça da Faculdade)

 

Confira a programação

Sábado (11/11/2017)

9h - Abertura da exposição Alagoas do Mar ao Sertão

10h às 12h - Confecção de máscaras africanas (Oficina Infantil)

13h30 às 15h - Confecção de livrinho infantil (20 crianças)

15h - apresentação do grupo de maracatu Afro Caeté

16h30 - Oficina de dança afro com Diego Bernardes Ayraiberu

 

Domingo (12/11/2017)

9h - Abertura da exposição Alagoas do Mar ao Sertão

10h- Contação de histórias: Histórias do lar... de lá, com o professor Toni Edson

14h - História de Zumbi dos Palmares (teatro de fantoches)

15h- Oficina de  turbantes: "Imo Gélè - Turbante do Saber" - Lucélia Tayná

16h30 - Apresentação Papel no Varal (poesia) e do show Coisa de Nêgo com o Cantor Igbonan

Fórum de Saúde Mental vai se reunir para discutir adoecimento na universidade

Dados sobre licença médica e afastamento de estudantes por adoecimento relacionado à saúde mental estarão em debate


- Atualizado em

Ascom Ufal

No próximo dia 23, o Fórum de Saúde Mental Nise da Silveira realizará sua quinta reunião, desta vez com o objetivo de fomentar e consolidar a contribuição da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para a rede de atenção à saúde mental no estado. O encontro está marcado para 9h, na sala 2 do Centro de Interesse Comunitário (CIC).

Durante a reunião, haverá a participação de representantes da Pró-reitoria Estudantil (Proest), que apresentará os dados de adoecimento e afastamento de estudantes colhidos no  Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor-Siass/Ufal. Segundo a assistente social Danielle Marinho, é importante que coordenadores de curso, professores, técnicos administrativos e estudantes estejam presentes para o debate sobre o adoecimento mental no âmbito acadêmico.

Gestão negocia recursos para infraestrutura da Ufal e 70ª Reunião Anual da SBPC

Também foi solicitada a liberação das vagas para contratação de docentes e técnicos


- Atualizado em
Reitora Valéria Correia apresenta projetos ao secretário Paulo Barone

Reitora Valéria Correia apresenta projetos ao secretário Paulo Barone

Lenilda Luna - jornalista

A reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Valéria Correia, o vice-reitor, José Vieira, e integrantes da equipe de Gestão, estiveram em Brasília, na semana passada, cumprindo agenda para negociação de recursos. A coordenadora de programação orçamentária da Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst), Luísa Oliveira, acompanhou a equipe que realizou reuniões de planejamento para a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será sediada na Ufal, em 2018.

Em reunião com Paulo Barone, secretário nacional de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), a pauta foi, além da SBPC, a liberação de recursos para a conclusão das obras da Ufal, que devem ser garantidas no Projeto de Lei Orçamentaria Anual ( PLOA 2018). "Temos, entre as prioridades, a reforma do Museu Théo Brandão, a construção do Campus Penedo, a conclusão das obras do prédio de Libras e os laboratórios para os cursos de Energias Renováveis", destacou a reitora.

Valéria debateu com o coordenador-geral de Recursos Humanos das Instituições Federais de Ensino, Webster Spiguel Cassiano, a liberação de 20 vagas para docentes e cinco para técnicos-administrativos, que estão entre as que foram pactuadas com a Ufal e liberadas na Portaria Interministerial nº 316, de 9/10/2017. "Essas vagas devem ser autorizadas no próximo ano para concurso público e são fundamentais para a ampliação de cursos aprovados pelo Conselho Universitário", informou a reitora.

Em reunião com Barone, a reitora, acompanhada pelo presidente da SBPC,  Ildeu de Castro Moreira, e pelo coordenador executivo da 70ª reunião, professor José Vieira, apresentou o projeto de realização das quatro reuniões paralelas que serão realizadas pela Ufal durante a 70ª SBPC, e eventos paralelos como SBPC Jovem, SBPC afro-indígena, SBPC Educação e SBPC Cultural. "Entregamos o projeto com bastante antecedência porque queremos realizar um evento de qualidade, que condiz com a capacidade da nossa Universidade e garanta retornos positivos para o estado de Alagoas", ressaltou Valéria Correia.

Gestores do HU denunciam venda de fichas para marcação de consultas e exames

Funcionária do setor de agendamento foi ameaçada e prestou queixa na Polícia Federal


- Atualizado em

Ascom Ufal

A Gestão do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) entregou provas documentais em fotos e vídeos ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal que comprovam a prática de venda de fichas na fila do HU para agendamento de consultas e exames.

Segundo a chefe do Setor de Regulação e Avaliação, Maria Betânia Fernandes, esta ação era investigada pela PF há alguns meses e na manhã desta terça-feira (21), entregou uma intimação à mulher identificada como chefe da quadrilha que agia no HU.

Betânia conta que a suposta líder do grupo procurou o setor responsável pelo agendamento, Eliane Maria, para ameaçar uma das funcionárias. Diante da ameaça, servidoras do HUPAA fizeram um Boletim de Ocorrência na sede Polícia Federal e a mulher foi conduzida para prestar depoimento e os devidos esclarecimentos.

“Queremos mostrar que essa quadrilha vivia disso, cobrando da população pelo serviço, que é absolutamente público, ninguém deve pagar por nenhum procedimento ou consultas no HUPAA, ele e 100% SUS. Esperamos que esta prática não se repita e nem aconteça em outros lugares“ disse Betânia Fernandes.

A superintendência do HU se coloca à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

GP em Educação Infantil e Desenvolvimento Humano comemora dez anos

Seminário que resgata histórias, memórias e pesquisas desenvolvidas pelo grupo será realizado no próximo sábado (11)


- Atualizado em
Integrantes do Gpeidh durante um evento na Ufal. Foto: Jangada Filmes

Integrantes do Gpeidh durante um evento na Ufal. Foto: Jangada Filmes

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

O Grupo de Pesquisa Educação Infantil e Desenvolvimento Humano (Gpeidh) está comemorando dez anos de existência e promove, no próximo sábado (11), o seminário Histórias, Memórias e Pesquisas: dez anos de atuação do Gpeidh em Alagoas. Coordenado pela professora do Centro de Educação (Cedu) Lenira Haddad, o Gpeidh volta-se para estudos que têm como foco o campo da educação infantil em suas várias dimensões: históricas, políticas formativas e pedagógicas, na perspectiva do desenvolvimento humano; e as crianças e suas culturas em contextos de educação infantil.

Atualmente, as pesquisas desenvolvidas no âmbito desse grupo situam-se em três linhas: Representação social e trabalho do professor; Educação infantil em contexto; e Pesquisa com crianças.

Pela quarta vez em Maceió, a pesquisadora Jytte Juul Jensen estará presente no seminário, apresentando seu trabalho em andamento. “Nos conhecemos em dezembro de 1993 na Dinamarca, quando estava realizando pesquisa de doutorado na Suécia junto a Universidade de Gotemburgo. Desde então, estabelecemos várias parcerias, sendo a primeira um intercâmbio com o município de Ubatuba, onde prestava consultoria para a rede de educação infantil junto a Secretaria Municipal de Educação”, explicou a coordenadora do GP.

A programação conta com mesa redonda, palestras e debates para educadores, gestores educacionais, pesquisadores e estudantes. Os interessados em participar devem preencher um formulário online. O evento contará com tradução consecutiva do inglês ao português e será realizado no auditório do Centro de Interesse Comunitário (CIC).

Greve dos técnicos altera horário de funcionamento da Biblioteca

BC vai funcionar até 17h de segunda a sexta


- Atualizado em

Ascom Ufal

A Biblioteca Central do Campus A.C. Simões terá horário diferenciado durante a greve dos técnicos administrativos da Ufal, deflagrada na última sexta-feira (10). A diretoria da BC informa que de segunda a sexta-feira o funcionamento será das 8h às 17h e, aos sábados a biblioteca ficará fechada.

A diretoria informa, ainda, que “o  horário poderá sofrer alteração no decorrer do movimento de greve”.

Grupo de pesquisa da Feac realiza atividade sobre elaboração de projetos para o Semiárido

Evento será realizado no dia 22 de novembro, no prédio da Feac.


- Atualizado em

Ascom Ufal

A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac) da Ufal promove, no próximo dia 22 de novembro, das 9h às 17h, o 1º Evento sobre Elaboração de Projetos para o Semiárido.

A atividade é organizada pelos docentes do Grupo de Pesquisa em Dinâmicas Organizacionais e tem como público-alvo integrantes de associações, cooperativas, pesquisadores e discentes interessados no tema. As inscrições podem ser feitas por meio do e-mail extensao.semiarido.ufal@gmail.com.

De acordo com a programação, das 9h às 12h, a equipe da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abordará temas relativos ao Programa de Aquisição de Alimentos - Aspectos legais; histórico do PAA/Conab no Estado de Alagoas; apresentação do Título 30 do Manual de Operações da Conab; aplicação e uso do programa PAANET Proposta e PAANET Entrega.

Das 14h às 17h, será a vez da professora Cláudia Maria Milito ministrar a oficina sobre elaboração de projetos.

Os participantes receberão certificado de 6 horas. Para mais detalhes do evento, acesse o link abaixo.

Grupo de pesquisa da Ufal realiza simpósio sobre equinos

Evento acontece na Casa da Indústria de 13 a 15 de dezembro


- Atualizado em

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

O Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos da Ufal (Grupequi) realiza, entre os dias 13 e 15 de dezembro, o 4º Simpósio Alagoano de Medicina Equina (Simpalmeq) e o 2º Ciclo Nordestino de Atualização em Laminite Equina (Cale/Nordeste). Abordando o tema Agronegócio, cavalo e medicina equina no Nordeste, o evento acontecerá no auditório da Casa da Indústria Napoleão Barbosa e é voltado para estudantes e profissionais de Medicina Veterinária e áreas afins.

De acordo com a organização, o objetivo é proporcionar o desenvolvimento da qualificação de mão de obra especializada em equinos, além de inovação científica. A programação contará com palestras, mesas-redondas, minicursos, apresentações e premiação dos melhores trabalhos.

Dentre os palestrantes convidados está Rui Vincenzi, presidente da Associação Brasileira de Médicos Veterinários de Equíneos (Abraveq), os professores Geraldo Eleno Alves e Rafael Resende Faleiros, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Guilherme Ricardo Vilani, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Hélio Cordeiro Manso Filho, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Domingos Cachineiro Dias, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Os interessados devem se inscrever através desse link (https://www.doity.com.br/simpalmeq#registration), escolher os minicursos que desejam participar e efetuar o pagamento da inscrição. A taxa cobrada para estudantes de graduação está no valor de R$ 160, para estudantes de pós-graduação custa R$ 200 e os profissionais da área pagarão R$250. Já os minicursos variam entre R$ 220 e R$ 300.

Mais informações podem ser conferidas através do site do evento (https://www.doity.com.br/simpalmeq) ou na página do Instagram @simpalmeq. 

HU segue aberto a pacientes e busca diálogo com movimento para manter serviços

Mesmo com adesão à greve por servidores, hospital tem serviços essenciais, cirurgias e consultas sendo realizados


- Atualizado em
Superintendente está negociando com o movimento grevista acerca dos serviços considerados essenciais

Superintendente está negociando com o movimento grevista acerca dos serviços considerados essenciais

Carlos Madeiro - jornalista

O Hospital Universitário Alberto Antunes (HUPAA) está funcionando e atendendo pacientes mesmo com a greve dos técnicos administrativos. Segundo a superintendência do órgão, houve redução de serviços em algumas áreas, mas grande parte das demandas segue sendo atendida.
 
"O hospital não está parado. Os serviços essenciais estão mantidos, algumas consultas e cirurgias estão mantidas", afirma a superintendente Regina Maria dos Santos.
 
Regina afirma que, apesar da adesão de muitos servidores ao movimento, serviços como a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), de oncologia e a maternidade estão em funcionamento. Já as consultas e cirurgias eletivas estão sendo feitas e marcadas, de acordo com um novo procedimento, conforme a adesão de servidores ao movimento. 
 
Ainda segundo a superintendente, o hospital não tem como fechar as portas ou indicar que as pessoas não o procurem nesse período porque há muitas pessoas que dependem dos serviços do local. 
 
"Isso teria ressalva direta na vida das pessoas, tanto das que estão internadas, como daquelas que têm serviços marcados. Temos consultas, cirurgias ou procedimentos invasivos já agendados e precisávamos assegurar que não fossem afetados porque isso significa comprometimento da vida das pessoas", diz a superintendente, afirmando que a greve também traz prejuízos financeiros ao hospital. "Isso porque fazemos parte da rede SUS, que é contratualizada. Acaba que somos também prestadores de serviço, e os serviços têm de ser executados, senão a gente não recebe", lamenta.
 
O debate agora entre Superintendência do HUPAA e comando de greve é sobre os setores que devem permanecer aberto, fechados ou com escala reduzida. Para Regina, a paralisação de algumas áreas pode gerar problemas graves, e a discussão sobre redução de serviços deve ocorrer pontualmente. 
 
"Por exemplo, na UTI, tudo que está lá está sendo atendido; mas à medida em que for vagando leitos, não vai recolocando gente. E nós temos o entendimento de que na UTI não se pode fazer isso porque quem está precisando de uma UTI está entre a vida e a morte. A gente tem de ver caso a caso. Tem setores que o comando não considera essencial. Olha o caso da farmácia. Aparentemente, ela é um setor burocrático, mas se a gente não tiver uma farmácia que funcione, mesmo em capacidade reduzida, como os pacientes vão receber medicamentos?", questiona.
 
Para a superintendente, a solução deve ser negociada entre todas as partes. "Propusemos uma análise caso a caso para saber o que podemos parar. Mantém 100% do essencial, como já foi proposto pelo comando, e aqueles serviços que fossem intermediários, manteria-se os 30%. O problema está em o que o comando de greve considera como essencial com o que nós achamos", avalia. 
 
Segundo o setor de regulação do hospital, os pacientes que necessitem reagendar consultas ou cirurgias já marcadas devido à adesão de médicos já estão sendo contatados. Para mais informações, o usuário pode ligar para: 3202.3729 ou 3202.3730.
A superintendente diz que o momento vivenciado no Brasil é de fato preocupante e defende o movimento pela luta de direitos dos trabalhadores. "Entendemos que esse movimento é justo, tem mais do que argumentos para acontecer, mas precisamos entender que parar o atendimento do hospital não é simples", finaliza.

ICBS promove Mostra Científica na Ufal e na Usina Ciência

Atividades começam na próxima quinta-feira (9) e são abertas ao público


- Atualizado em
Arte de divulgação

Arte de divulgação

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

O Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Ufal realiza neste mês a 1ª Mostra Científica: Ciência em Foco. O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela ciência, em particular pelas pesquisas na área de saúde, diversidade biológica e conservação, além de estimular o pensamento crítico e a transformação social. O evento será realizado nos dias 9 e 10, no Hall do ICBS/Ufal, Campus A.C. Simões; e na Usina Ciência entre os dias 13 e 17 de novembro.

Durante a Mostra, os visitantes poderão participar de ações de interação com jogos didáticos, exposição de pôsteres, mostra de vídeos e maquetes, além de conhecer os laboratórios de pesquisa do instituto. A atividade faz parte do projeto de extensão Ciência em Foco: vivência laboratorial e mostra científica ICBS/Ufal, e é organizada por professores e estudantes de graduação e pós-graduação.

Dez laboratórios participam do evento de extensão, dentre eles o de Biologia Integrativa, Biologia Marinha e Conservação e Fisiologia Cardiovascular. A 1ª Mostra Científica é aberta para toda a comunidade.

Inauguração de novo laboratório amplia pesquisa e reúne professores no CTEC

Laboratório de Estrutura e Materiais passar a ter 1.200 m² de área construída e novos equipamentos


- Atualizado em
Prédio cresceu 520 m² e vai atender aos quatro cursos do CTEC

Prédio cresceu 520 m² e vai atender aos quatro cursos do CTEC

Carlos Madeiro - jornalista

Mais espaço, novos equipamentos e maior número de pesquisas em andamento. A reforma e ampliação do novo Laboratório de Estruturas e Materiais (Lema) nesta quarta-feira (29), no Centro de Tecnologia (CTEC), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), deu um impulso à comunidade acadêmica para o ensino, a pesquisa e a extensão na área de engenharia.

As obras duraram mais de dois anos e custaram R$ 1,5 milhão. Ao todo, o novo prédio cresceu e agora tem 1.200 m² de área construída --520 m² a mais que anteriormente. 

Além de mais modernos equipamentos, o local passa a ter também salas de aula e de treinamento e auditório. Com isso, o grupo de 10 pesquisadores que atuam no Lema passam a ter atividades em definitivo no local. "Antes eles ficavam espalhados, mas agora há salas de permanência, e os técnicos vão ficar junto conosco. E a obra vai abrir um campo maior de atuação", afirma a coordenadora do Lema, Karoline Alves. 

Com os novos equipamentos e maior espaço, Karoline conta que a Ufal poderá ter mais e melhores pesquisas. "Com esse espaço vamos poder fazer pesquisas com elementos de maior porte, de maior estrutura, como paredes, vigas, pilastras. E também vamos ter um número maior de ensaios ao mesmo tempo. Isso certamente vai melhorar o ensino, a pesquisa e a extensão", conta.

Segundo Karoline, o Lema é especialmente dedicado ao curso de Engenharia Civil, mas também ajuda outros cursos que utilizam equipamentos para pesquisas. "E em termos de aula, como os quatro cursos do CTEC têm a disciplina Materiais, a gente faz experimentos", diz.


Congestionamento resolvido
O ex-coordenador do Lema que deu início às obras de reforma, professor Wayne Assis, explica que, quando assumiu a gestão, já havia um projeto para resolver o que classificava como "quadro de congestionamento do laboratório." "Isso ocorria pelo pouco espaço físico para realização de ensaios, e havia a necessidade de um espaço maior que congregasse os professores em um único ambiente", lembra. 

O coordenador do CTEC, Luciano Barbosa dos Santos, destacou em seu discurso a importância da obra para o centro. "Esse laboratório existe desde os anos 60, e desde lá foram feitos muito puxadinhos, mas foi a primeira vez que ele passou por uma obra de reforma e ampliação", falou.

Já o professor Amaro Monteiro de Carvalho Filho é o mais antigo no curso de Engenharia da Ufal, onde atua desde 1977. Para ele, com o novo Lema, a formação de profissionais pela Ufal é uma referência no Estado e está cada vez mais qualificada. "Existe um diferença gritante entre o laboratório antes e agora. Hoje formamos melhor, o curso está gradativamente melhorando com o tempo", diz. 


Conclusão de obras
Para a reitora Valéria Correia, o novo laboratório vai dar melhores condições a alunos, técnicos e professores. Ela diz que a obra faz parte de uma política implementada pela sua gestão de concluir prédios e obras já em andamento.

"Essa obra é importante para a Ufal principalmente pelo corte orçamentário que estamos enfrentando. Do ano passado para cá, entre investimento e custeio, foram 17% -ou R$ 23 milhões- a menos. Priorizamos concluir as obras que estavam inacabadas. No ano passado, concluímos 12, e a perspectiva é que até o início do próximo ano serão mais 12", afirma. 

No cronograma de obras a serem inauguradas ainda neste ano destacada pela reitora estão a piscina semiolímpica em Arapiraca e o auditório e salas de aula na Faculdade de Direito (FDA).

"Nossa preocupação agora é que, para 2018, os recursos vão estar centralizados no MEC [Ministério da Educação]. No projeto de Lei Orçamentária Anual só aparece R$ 1,3 milhão para investimentos em obras e equipamentos na Ufal. Isso não dá sequer para concluir duas obras, que custam quase R$ 3 milhões, que são o prédio de Santana do Ipanema e o avanço do eixo saúde", conta. 

"Isso nos preocupa, mas não quer dizer que não teremos recursos. A gente está com esforço para tentar descentralizar esses recursos. Já apresentamos ao MEC a necessidade da liberação dessa verba", conclui.

Jornada de Saberes faz nivelamento para provas do Enem

Participam alunos do Pré-Enem Comunitário e do público em geral


- Atualizado em
Arte de divulgação

Arte de divulgação

Ascom Ufal 

O programa Conexões de Saberes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) promove uma sequência de aulas de nivelamento de todas as áreas de conhecimento que caem nas provas do Enem. A atividade é para alunos matriculados no curso Pré-Enem Comunitário e público em geral das comunidades.

As primeiras aulas da Jornada de Saberes 2017 já aconteceram nestes dias 30 e 31, no Centro de Integração Comunitária. Já nesta quarta-feira (1º), será na Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar), das 19h às 21h30. No mesmo horário, nos dias 6 e 9 de novembro, as aulas estão marcadas para o auditório da Reitoria. A programação conta com atividades teóricas e lúdicas a respeito das quatro grandes áreas: Ciências Humanas e Matemática, Ciências da Natureza, Linguagens, Códigos e suas tecnologias.

De acordo com os organizadores, “a Jornada do Pré-Enem Comunitário tem o intuito de estimular e gerar confiança no aluno em sua primeira etapa de estudos com nivelamento para cada área do Enem, beneficiando o público de origem popular”.

O programa Conexões de Saberes é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), realizado na Ufal, por meio da Pró-reitoria de Extensão (Proex) e há quase dez anos supera barreiras e vence desafios postos na educação através do seu projeto Pré-Enem Comunitário, que, ao longo desse tempo, aprovou mais de mil estudantes oriundos de escolas públicas em cursos de graduação de grande concorrência, como Direito, Medicina, Enfermagem, Engenharias e Ciências da Computação.


As aulas são ministradas por alunos da Ufal que participam do programa e, para participar os interessados são submetidos a um processo seletivo, realizado em  duas etapa, de caráter eliminatório e classificatório, constando de uma prova escrita com questões de múltiplas escolhas. Os selecionados têm aulas durante todo o ano e participam de outras atividades, como simulados pré-vestibular.

Luz, câmera, ação e inclusão!

Acessibilidade à cultura cinematográfica para crianças, adolescentes e adultos foi um dos grandes destaques no Circuito Penedo de Cinema


- Atualizado em
Thiago Santos de Oliveira é tradutor intérprete de Libras há 10 anos; ele, que trabalha no Circuito Penedo de Cinema desde o ano passado, se revelou satisfeito em participar (Foto - Fernando Brandão)

Thiago Santos de Oliveira é tradutor intérprete de Libras há 10 anos; ele, que trabalha no Circuito Penedo de Cinema desde o ano passado, se revelou satisfeito em participar (Foto - Fernando Brandão)

Deriky Pereira - jornalista colaborador

Cinema de graça, na praça e para todos. Todos mesmo! Um dos grandes destaques da programação do Circuito Penedo de Cinema deste ano foi a oferta de acessibilidade à cultura cinematográfica. Com o serviço de dois Tradutores Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), a comunidade surda teve a chance de participar e assistir a todos os filmes exibidos durante as Mostras de Cinema Infantil e Velho Chico de Cinema Ambiental, ocorridas no início de novembro.

O holofote e o lugar cativo bem próximo à tela do cinema indicavam que os profissionais responsáveis por trazer a acessibilidade estavam ali para aquelas pessoas que, naquele momento, se uniam ao público geral e se tornavam um só na Sala de Exibições montada na Praça 12 de Abril. Assim, o local ficou pequeno para todas as crianças, adolescentes e adultos que ali passaram e se divertiram com a variada programação de filmes em cartaz.

Foi o caso da estudante surda Cícera Manuela da Silva, di curso de Libras da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Ela assistiu aos filmes da Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental no primeiro dia da programação. Tímida, declarou ter adorado participar e completou dizendo que se sentiu muito bem no local. “A questão das interpretações [simultâneas], eu gostei bastante. Eu acho muito bom. É necessário ter a presença do intérprete. Fico feliz em estar aqui e participar”, ressaltou.

Ao lado da amiga Cícera, Claudineide Peixoto dos Santos, também surda, esteve ligadinha nos filmes da Mostra Velho Chico. Com olhar atento ao tradutor, compreendia a verdadeira mensagem que os filmes queriam passar. E, ao final das exibições, também conversou com a reportagem. “É a segunda vez que participo, foi muito bom. Avalio essa inclusão como muito boa, importante, eu gosto demais daqui e pretendo voltar outras vezes sim”, vibrou.

Quem também defendeu a inclusão no Circuito e se sentiu incluído foi Hermano Paulino Santos. Presente no evento pela terceira vez, ele lembrou de quando pisou no cinema pela primeira vez – mais precisamente há três anos, no então Festival de Cinema Universitário de Alagoas – e frisou a importância da acessibilidade para o entendimento dos surdos. 

“É muito importante que os surdos entendam, tenham essa acessibilidade para ter o entendimento. Esse aprendizado é maravilhoso. Os intérpretes têm uma habilidade incrível, eu gostei bastante. E a gente também, nos sinais, interagindo, foi muito bom. Vi cinema pela primeira vez aqui, quando teve a edição no Teatro, mas eu também lembro a questão dos filmes, a temática ambiental, enfim. E pretendo continuar, eu gosto bastante. É ótimo, excelente!”, destacou, orgulhoso.

O reconhecimento à tradução simultânea

A entrevista com Cícera, Claudineide e Hermano foi possível por conta da tradução simultânea realizada pelos profissionais que trabalham para o Circuito Penedo de Cinema, Thiago Santos de Oliveira e Clezia Dionísio Silva. Para Thiago, que atua nessa área há dez anos e participa do Circuito desde a edição passada, em 2016, é extremamente importante que um evento dessa magnitude preze pelo caráter da inclusão. “A comunidade em si fica muito alegre de saber que o Circuito se adequa a acessibilidade, isso é muito bom”, completou.

O tradutor disse se sentir bastante satisfeito em poder participar do evento e que, às vezes, no final das contas, se diverte um bocado. “É muito legal participar, eu gosto muito, inclusive dos filmes que passam. Como a gente precisa interpretar, é ideal ter o conhecimento antes, então, em casa, analiso os filmes e me divirto em alguns deles. Por exemplo, quando é a Mostra infantil, é muito legal. Essa interação com os surdos, passar o conteúdo do filme pra eles, é bastante engraçado. As pessoas até riem, mas é uma satisfação fazer isso”, declarou Thiago, entre risos.

Também presente pelo segundo ano no Circuito, a Clezia Dionísio ressaltou que o evento levantou e abraçou a bandeira da inclusão. “Independente do espaço ou do ambiente, essa é a nossa luta – seja como profissionais ou como integrantes da comunidade surda. O Circuito é um evento de grande porte e ter a presença do intérprete, proporcionar ao surdo esse ambiente, esse aprendizado, essa vivência, é muito importante. Espero que nas próximas edições o evento continue incluindo a comunidade surda”, disse.

Eles se sentem incluídos na sociedade”

A professora da Unidade de Penedo da Ufal, Josiane dos Santos, é a responsável por essa iniciativa. Desde 2015, ela se mostra envolvida com a programação das duas mostras e levanta a bandeira da inclusão. E, em especial, no ano passado, foi realizada a primeira experiência voltada ao público surdo com a interpretação simultânea. “Eles diziam: a gente está entendendo o filme, isso é muito bom”, disse a professora, que continuou: “Eu defendo a inclusão e trazê-la para o Circuito é uma forma de mostrar a Ufal e o que desenvolvemos em sala de aula. Para os graduandos, é um momento de interação e para a comunidade surda é uma forma de serem incluídos na sociedade”, disse ela.

Quem reafirma a fala da professora é a tradutora Clezia Dionísio. “A aceitação deles é maravilhosa. Até pouco tempo antes do evento, meses antes, no caso, eles já começam a perguntar: e aí, nós vamos de novo ver os filmes? Então eles ficam super animados, passam o feedback pra gente, isso é muito legal”, complementou.

E como estamos falando de inclusão, não poderíamos deixar de lado a presença da Izadora Andrade, cadeirante, de apenas 5 anos. Trazida pelo pai, Eron Ramos dos Santos, a pequena teve, pela primeira vez, no Circuito Penedo, a experiência de se sentir dentro de uma sala de cinema. Como ela estava tímida, conseguiu apenas sorrir dizendo que gostou dos filmes, mas seu pai conversou com a nossa equipe de reportagem. Ele conta que a estreia foi com o pé direito.

“A questão do cinema pra ela é algo novo, de poder interagir com outras crianças e sem falar que os filmes trazem cultura, ensinam cores, são conteúdos que trazem conhecimento, não são quaisquer desenhos. Então, é muito importante, tanto para ela quanto pras outras crianças, que o fato de ela estar numa cadeira de rodas não faz ela diferente das outras, mas sim, que ela é uma criança igual à qualquer outra”, disse Eron.

A professora Joseane dos Santos aproveitou para reafirmar que o Circuito Penedo de Cinema tem uma programação diversificada e que visa atender a todos os públicos. “Quando falamos em diversidade não podemos esquecer dos surdos e das pessoas com deficiências. Algumas dessas pessoas nunca foram ao cinema, e quando vão, o filme não tem legenda nem intérprete. Para eles é como assistir a um filme 'mudo'. Então, disponibilizar o intérprete de Libras nas mostras é permitir que os surdos entendam o que os personagens falam nos filmes, é trazer cultura a essa comunidade, é promover a inclusão”, disse.

Foi o que aconteceu com Hermano, que revelou ter sentido na pele o drama dos personagens dos filmes exibidos na programação da Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental. “Eu tive o sentimento de que eu estava vendo a dor das pessoas e era como se eu tivesse sentindo aquilo, parece que era comigo. Foi uma identificação que todo mundo precisa sentir isso”, declarou, com ajuda do intérprete.

O Brasil parou pra pensar e discutir sobre o tema”, dizem especialistas sobre a redação do Enem 2017

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, realizado no fim de semana antes do Circuito, teve como tema Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. A prova apresentou alguns motivadores diferentes: um deles mostrou um trecho da Constituição Federal reafirmando que todos têm o direito à educação; outro apresentou a quem fazia o Enem que uma lei do ano de 2002 determinou que Libras se tornasse a segunda língua oficial do Brasil.

Por fim, um terceiro ponto apresentado aos candidatos incluiu dados sobre o número de alunos surdos presentes na educação básica entre os anos 2010 e 2016. A professora Joseane dos Santos revelou ter ficado bastante contente com esse tema. Para ela, no geral, os direitos da comunidade surda vêm sendo negados, pois eles acabam tratados como invisíveis em algumas escolas.

“Discutir inclusão é um tema da atualidade e, nos últimos anos, o Enem tem abordado os direitos humanos. Em toda cidade há surdos, mas eles são tratados como invisíveis: o professor finge que não tem um aluno surdo. E os alunos fingem que não têm um colega surdo durante anos. Por isso não é um tema novo, mas um tema necessário. Então, precisamos – todos, inclusive os estudantes – parar pra pensar em práticas efetivas de inclusão das minorias. O MEC [Ministério da Educação] fez o Brasil parar e enxergar os surdos”, salientou.

Já na opinião de Clezia Dionísio, a temática foi uma vitória para a comunidade surda do Brasil. “Talvez você conheça algum surdo e nunca parou pra falar com ele e muito menos chegou a pensar em como é, para ele, o sistema educacional. Será que está tendo inclusão? Então, isso trouxe para todos os estudantes a perspectiva da realidade da comunidade surda e fazê-los parar pra pensar e discutir sobre o assunto foi uma vitória pra gente”, comemorou a tradutora.

Maceió sedia eventos sobre retrovirose humana endêmica no Brasil

Evento é fruto da parceria entre Ufal, HU e institutos de pesquisa de São Paulo


- Atualizado em

Ascom dos eventos

Maceió sediará nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, no Hotel Ponta Verde, o I Simpósio Alagoano de HTLV / VII Simpósio Paulista de HTLV / XIX Reunião do Serviço de HTLV do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. O evento reunirá renomados pesquisadores do Brasil e possui o objetivo de fomentar o debate acerca do HTLV (Vírus Linfotrópico de células T Humanas), difundir os avanços gerados pelas pesquisas mais recentes sobre os problemas causados por este vírus, fortalecer redes de colaboração entre pesquisadores e proporcionar momentos de interação e aprendizado entre pesquisadores, docentes, discentes e profissionais que possuem interesse na temática. 

O evento é fruto de parceria entre a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA/Ufal/Ebserh), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas de São Paulo (IIER-SP), Instituto de Medicina Tropical/Universidade de São Paulo (IMT-USP) e Núcleo de Apoio à Pesquisa em Retrovírus da Universidade de São Paulo (NAP HTLV-USP).

Endemia neglicenciada no Brasil, a infecção pelo Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) constitui-se em sério problema de saúde pública pelas graves complicações que podem decorrer da infecção, principalmente a mielopatia associada ao vírus que, quando não tratada oportunamente, pode levar rapidamente o indivíduo acometido para a cadeira de rodas, e à leucemia de células T do adulto, responsável por óbito em 100% dos casos quando não tratada.

A Amazônia brasileira é a maior área endêmica do planeta para infecção pelo HTLV-2 e o Brasil é também o país com maior número absoluto de indivíduos soropositivos para HTLV-1, totalizando 1,5 a 3 milhões de pessoas vivendo com este vírus. A infecção já foi observada em 100% dos estados pesquisados, com as maiores prevalências ocorrendo na região Nordeste, principalmente nos Estados da Bahia e Maranhão, onde acomete cerca de 2% da população geral. Alagoas ocupa o quarto lugar no Nordeste em prevalência e número absoluto de indivíduos acometidos, com cerca de 19.00O indivíduos infectados e perto de 1.000 destes evoluindo para a mielopatia. Outras complicações incluem a uveíte associada ao vírus, uma forma particular de artrite, complicações dermatológicas, outros quadros neurológicos e uma série de síndromes inflamatórias.

Tem como principal forma de transmissão a amamentação pela mãe infectada, seguida pela transmissão sexual. O teste sorológico durante o pré-natal, juntamente com a substituição do leite materno pela forma láctea, seriam medidas eficazes para controlar a endemia no país, a exemplo do que já ocorreu no Japão. Sua não inclusão entre os agravos de notificação compulsória permite que a endemia permaneça invisível ao olhar das estatísticas, da vigilância epidemiológica e dos gestores.

As inscrições para o Simpósio bem como para o curso pré-simpósio abordando o tema Biologia molecular aplicada ao diagnóstico e pesquisa em doenças infecciosas podem ser feitas através do site: https://www.doity.com.br/simposiohtlv2017

MCZ Big Band é a convidada da Orquestra Sinfônica no próximo concerto

Projeto Quinta Sinfônica será no próximo 30 de novembro no Teatro Deodoro


- Atualizado em
A banda é formada por alunos do curso de licenciatura em Música da Ufal

A banda é formada por alunos do curso de licenciatura em Música da Ufal

Simoneide Araújo - jornalista colaboradora

A convidada da Orquestra Sinfônica Universitária no próximo concerto do Quinta Sinfônica será a MCZ Big Band, que tem a proposta de fazer um trabalho inovador no cenário musical em Alagoas. A apresentação será na última quinta-feira, 30 de novembro, às 20h, no Teatro Deodoro. A entrada é gratuita.

Nesse concerto, Débora Borges, além de reger a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Alagoas, será solista em duas peças apresentadas: Primavera e Verão, de Antonio Vivaldi. Para fechar a noite, Danzon n. 2, de Arturo Marquez.

Toda a sociedade alagoana é convidada para assistir ao concerto, mas a Diretoria de Teatro de Alagoas já garantiu boa parte do público. Estão agendados 200 alunos de escolas da rede municipal de ensino: Padre Pinho, José Correia, Lindolfo Collor e Eulina Alencar.

MCZ Big Band

A banda é resultado da iniciativa do jovem músico alagoano Rony Ferreira. Ele se uniu a outros músicos que abraçaram o projeto e, inspirados nas grandes Big Band’s americanas e brasileiras, montaram um repertório eclético que agrada a vários públicos, passeando pela bossa-nova, samba jazz e pelos grandes Jazz Standards.

Formada por alunos do curso de licenciatura em Música da Ufal, jovens prodígios e músicos experientes e reconhecidos no Estado, a MCZ Big Band conta com um forte apoio da Universidade. Juntos, eles vêm reinventando, trazendo em sua música uma identidade própria da nova geração de talentos alagoanos.

 A MCZ Big Band tem coordenação e direção artística de Rony Ferreira e sua composição é a seguinte: Felipe Martins, e Júnior Alves (sax alto); Marcos André e Wellington Tenório (sax tenor); Rony Ferreira, Tarciso Pereira, Denis Marins e Eldes Monteiro (trombones); Beto Ferreira, Moisés Barbosa e Warney Franklin (trompetes); Maglione Santos (bateria); Fabrício Rosse (baixo) e Felipe Burgos (guitarra).

O Quinta Sinfônica

O projeto Quinta Sinfônica está em sua sétima edição e é realizado pela Ufal, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult/AL) e a Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal). São oferecidos concertos gratuitos à comunidade, sempre na última quinta-feira do mês.

É um projeto de extensão da Universidade e vem conseguindo apresentar um repertório de músicas que vão do erudito ao popular, com o objetivo de formar público para concerto.

 

SERVIÇO

O quê: Quinta Sinfônica

Quando: 30 de novembro, às 20h

Onde: Teatro Deodoro

Entrada franca