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Uma noite no Museu: MHN realiza Halloween regionalizado

Evento acontece nesta sexta-feira (27), a partir das 16h, na Sede do MHN


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Arte de divulgação

Arte de divulgação

Graziela França- estudante de Jornalismo

O Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realiza a 2ª edição do Halloween do MHN  com uma noite de terror, diversão e conhecimento. O evento acontece nesta sexta-feira (27), a partir das 16h, na Sede do Museu. Na programação, diversas atividades para aqueles que procuram uma opção assustadora, divertida e regionalizada para comemorar a data.

Lendas alagoanas, personagens folclóricos, conhecimento e conscientização sobre a preservação da biodiversidade serão aspectos abordados no evento, com o objetivo de fazer com que as pessoas se identifiquem com a comemoração do Halloween e a cultura local. No evento, algumas atividades também estão voltadas para a desmistificação de lendas que atribuem má sorte a alguns animais e explicar a importância deles para o meio ambiente.

“O intuito é estreitar os laços com a comunidade e divulgar o conhecimento produzido através das pesquisa, se utilizando do mote desta comemoração para explorar temas que são inerentes ao nosso dia a dia. Este ano vamos trabalhar o tema Seres fantásticos, que são atribuídos à má sorte, ou visto de forma negativa, e desmistificar essa imagem, mostrando o quanto eles são importantes para manter um equilíbrio”, explicou Cíntia Rodrigues, museóloga do MHN.

Programação

A programação conta com a exibição de filmes de terror alagoano, apresentações teatrais, desfiles de fantasias com os visitantes, atividades recreativas, oficinas para as crianças, salas especiais, exposições, entre outras atividades, além de uma decoração propícia para um Halloween nordestino. O evento será encerrado com apresentação musical da banda de rock, Rapel sem Cordas.

O evento acontece com a colaboração de servidores e bolsistas do Museu, sempre interessados e animados com os projetos desenvolvidos na instituição. Além do apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), dos professores José Acioli da Silva Filho e Washington Monteiro de Anunciação do Instituto de Ciência Humanas, Comunicação e Artes (Ichca), da Escola Técnica de Artes (ETA) da Ufal e da Banda Rapel sem Cordas.

Para entrar no clima do evento, basta escolher a fantasia e participar do Halloween do MHN, na Av. Amazonas, Prado (Praça da Faculdade). As atividades são gratuitas e voltadas para o público de todas as idades.

Serviço

2º Halloween no MHN: Uma noite de terror e diversão

Dia: 27 de outubro

Horário: 16h às 22h

Local: Museu de História Natural (Av. Amazonas, Prado)

Programação
16h- Abertura do Halloween do MHN.
16h às 18h- atividades recreativas para crianças
17h- abertura da "Sala do Malassombro"
18h- desfile infantil de fantasias
18h30- abertura da sala de filmes Alagoanos de terror , do cineasta "Andrey Melo"
19h- Experimentação Cênica " Os Bandos e Cobra Jararaca"
20h30- desfile de Fantasias dos Adultos.
21h - Show da Banda " Rapel sem Cordas".

Unidade de Ensino Penedo promove segunda edição dos Jogos Internos

Estudantes garantiram vaga para jogar nas modalidades futsal e handebol


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Jogos serão disputados em novembro na cidade de Penedo

Jogos serão disputados em novembro na cidade de Penedo

Ascom Ufal

A Unidade de Ensino da Ufal em Penedo realizará, de 3 a 5 de novembro, a segunda edição dos Jogos Internos com o objetivo de integrar a comunidade acadêmica da cidade e incentivar a prática esportiva. As competições vão ocorrer no Ginásio da Escola Municipal Santa Luzia.

O evento é uma iniciativa do Centro Acadêmico de Sistemas de Informação e conta com a coordenação do Núcleo de Assistência ao Estudante (NAE), sob a supervisão da assistente social Joelma Trajano.

“Os jogos são abertos a toda comunidade acadêmica da Unidade Penedo: alunos, técnicos administrativos, docentes e servidores terceirizados. Este ano, abrimos inscrição para os discentes de outros cursos que quisessem compor a comissão organizadora. As inscrições das equipes ocorreram no mês de setembro e foram inscritas seis equipes para o futsal e cinco para o handebol”, detalha Joelma.

Estudantes de Engenharia de Produção, Engenharia de Pesca, Ciências Biológicas e Sistemas de Informação garantiram vaga para jogar nas modalidades esportivas acima citadas.

Vice-reitor lança livro sobre História do Brasil numa perspectiva crítica

Obra é fruto de pesquisas do professor, desde a graduação, até o encerramento do doutorado


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Vice-reitor lança livro sobre História do Brasil numa perspectiva crítica (Foto - Taciane Teixeira)

Vice-reitor lança livro sobre História do Brasil numa perspectiva crítica (Foto - Taciane Teixeira)

Márcio Cavalcante - jornalista colaborador

Foi difícil encontrar um lugar no estande da Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) na noite da última quarta-feira (4) diante do grande número de leitores que lotaram a noite de lançamento de 12 novos títulos da editora, durante a programação da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Dentre as obras estava a do vice-reitor da Ufal, José Vieira da Cruz.

Para José Vieira, a Bienal é um momento que revela a Ufal como cumpridora do papel de maior agente cultural do Estado de Alagoas, difundindo a cultura através da literatura e da produção de ciência. “Além dos inúmeros livros lançados, são mais de 70 eventos culturais e acadêmicos que estão acontecendo simultaneamente ao longo destes 10 dias da 8ª Bienal”, frisou.

“Este não é um momento exclusivo da Universidade, mas da sociedade alagoana, quando Alagoas passa a ser vista como um lugar no mundo em que o livro liberta e revela outros caminhos, mostrando que o conhecimento é uma forma de emancipação das pessoas”, disse o vice-reitor, que emendou agradecimentos pelo trabalho da Edufal.

A produção científica local tem valor universal

Sobre seu livro, Vieira observa que ele é fruto de suas pesquisas ao longo de sua vida acadêmica, desde a graduação, passando pelo mestrado e encerrando o doutorado. “Não é um trabalho sobre o movimento estudantil, muito menos um trabalho sobre história regional. Em todo o tempo, importamos leituras da Europa ou do sudeste brasileiro, dentro de uma perspectiva que estas produções são universais, e o que fazemos no local e regional. Isso mostra como nós somos colonizados”, assevera.

“É um texto sobre a História do Brasil, a partir da História de Sergipe, e é tão universal quanto fosse sobre o Rio de Janeiro, Brasília ou qualquer lugar. E nele eu não tento agradar as correntes políticas do meu tempo, eu tento fazer um trabalho que atravesse os tempos por sua solidez e sustentação pela pesquisa”, conclui.

Lançamentos da Edufal são resistência aos cortes em pesquisa

A reitora Valéria Correia destacou a importância dos livros que foram contemplados por edital público, com objetivo de fomentar a produção de conhecimento científico no ambiente acadêmico. A noite seguiu com sessão de autógrafos dos autores pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, como História, Sociologia, Serviço Social, Enfermagem, Políticas Culturais, Educação e Saúde.

Correia ressaltou a satisfação em a Universidade protagonizar esta política de produção de literatura científica, num momento em que a universidade brasileira é vitimada por cortes no orçamento, restando que todo o trabalho realizado se constitui uma resistência à crise.

“Este é o momento auge da Bienal, quando a produção acadêmica dos nossos professores, em cooperação com os estudantes, é publicizada e colocada à disposição da sociedade alagoana, brasileira. Desde o edital lançado em janeiro de 2017, são 50 livros selecionados para publicação com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal)”, externou.

Apostas na investigação científica e em publicações acadêmicas

Na contramão dos cortes de orçamento em educação e ciência que ocorrem por todo o país, Valeria Correia destacou que a Fapeal tem investindo em pesquisa para impactar a sociedade através da produção de conhecimento. “E este grande feito se concretiza com o trabalho da Editora da Universidade, a Edufal, cuja equipe de mais de 100 técnicos e mais de 200 estudantes da Ufal, trabalham arduamente para realização desse lindo evento”, parabenizou.

Em agradecimentos ao vice-reitor José Vieira da Cruz, pelo companheirismo na gestão da Universidade, a reitora anunciou o lançamento do título Da autonomia à resistência democrática: movimento estudantil, ensino superior e a sociedade em Sergipe (1950-1985), de Vieira.

“Neste livro, Vieira trata de um período da Universidade, contribuindo com a História, através do lançamento de sua grande produção acadêmica, sua pesquisa de doutorado, o que faz desta noite um momento ainda mais especial, porque temos o professor Vieira lançando este documento que contribui com a ampliação do debate sobre a Universidade no Brasil”, destacou Valéria.

A diversidade de saberes

A noite de lançamentos de novos títulos da Edufal foi protagonizada por outros 11 autores de diversas áreas do conhecimento, desde as Humanidades, passando pelas Ciências da Saúde e, inclusive, abrangendo o campo da Cultura. E foram eles: “As repúblicas em Alagoas”, organizado por Michelle Reis de Macedo; “Nas travessias do tempo”, de Marcelo Goes; “O sentido do trabalho intelectual no discurso da enfermagem”, de Silva e Bezerra; “A gravidez pós-estupro”, de Regina Alves; “Serviço social, universidade e realidade”, organização de Lusa e Medeiros; “Pluralidades Cênicas”, organizado por Ferraz e Cabral; “África & Brasil”, de Melo Silva e Carvalho (organizadores); “História da escravidão em Alagoas”, organizado por Marques, Melo Silva e Teixeira; “Saúde mental e sociedade”, de Trindade (organizadora); “Gestão da educação”, de Costa; e “Os trabalhadores da cultura no Brasil”, uma organização de Elder Maia.

Workshop comemora 25 anos da pós-graduação do Instituto de Física

Atividade, em sua décima edição, homenageia mestrado e doutorado do Programa


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Instituto de Física, no Campus A.C. Simões, em Maceió

Instituto de Física, no Campus A.C. Simões, em Maceió

Diana Monteiro  - jornalista

Palestras, minicursos e apresentação de trabalhos integram a programação do 10º Workshop da Pós-graduação no Instituto de Física da Universidade Federal de Alagoas, que celebra 25 anos de funcionamento do programa na área, com mestrado e doutorado em Física.

O evento será de 23 a 27 deste mês, na unidade acadêmica instalada no Campus A.C. Simões, e oportunizará a troca de experiências entre alunos do citado programa e estudantes de outras instituições, além do acompanhamento da execução dos projetos de tese e dissertação. Promove também uma maior visibilidade às atividades acadêmicas e científicas desenvolvidas na pós, e potencializa novas colaborações com pesquisadores convidados.

O coordenador do workshop, Eduardo Fonseca, destaca que as inscrições estão abertas, mas podem ser feitas também nos dias do evento. Sobre as principais contribuições científicas, tecnológicas ou inovação, ele acrescenta: “É também um evento oportuno aos alunos do programa, que terão uma visão mais integrada de todos os projetos em desenvolvimento, permitindo assim, que eles possam começar a traçar interações científicas, que é de fato o que deve existir entre alunos de doutorado”, diz.

Eduardo complementa que o worshop possibilitará que as principais linhas de pesquisas do Programa de Pós-graduação sejam apresentadas de forma integrada aos alunos e pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas e de outras instituições de ensino superior. “O espaço reservado para alunos que integram a iniciação científica certamente será um estímulo para eles ingressarem num programa de pós-graduação”, frisou.

Histórico

O PPG em Física da Ufal  foi implantado em 1992, a partir da criação do mestrado em Física da Matéria Condensada, Teórica e Experimental. A consolidação das pesquisas nas respectivas áreas foi confirmada com a criação do doutorado, em 1991, também na mesma área.

Segundo o professor Eduardo Fonseca, na última década houve na unidade acadêmica uma excelente expansão do quadro docente e atualmente as linhas de pesquisas extrapolam a Física da Matéria

Condensada, o que culminou na retirada do nome da área específica, para assim abranger todas as atividades de pesquisa desenvolvida na pós-graduação. “Desde então a pós-graduação tem se expandido com a incorporação de novas áreas de pesquisa, aumento do número de alunos, professores permanentes, além de contar com um número crescente de professores visitantes e pós-doutores”, diz.

Eduardo informa que durante o estágio de consolidação do Programa de Pós-graduação em Física da Matéria Condensada, foi instituída a realização anual do Workshop do Programa de Pós-graduação que está na décima edição. A primeira, realizada em janeiro de 2008, foi restrita apenas aos estudantes: “O objetivo inicial do evento era promover o acompanhamento da execução dos planos de pesquisa dos estudantes, com a programação do evento consistindo em comunicações orais dos participantes do programa, onde foram apresentados os principais resultados de suas pesquisas, além de sessões de defesa de dissertação de mestrado e tese de doutoramento”, diz.

A partir da segunda edição, o Workshop teve seu formato ampliado, permitindo a participação de estudantes de graduação e pós-graduação de outras instituições. A ampliação no formato teve como objetivo dar maior visibilidade ao programa, bem como aos projetos desenvolvidos no Instituto de Física da Ufal. Houve então, a alteração da programação para incluir palestras, convidados e minicursos ministrados por pesquisadores de reconhecida contribuição científica pela comunidade acadêmica.

“Os dois principais frutos de todas as edições do workshop realizado anualmente são o aumento do número de discentes no Programa de Pós-graduação de Física, hoje sendo em torno de 80 alunos com sua maioria no programa de doutorado e, a criação de vários novos laboratórios de pesquisa, principalmente experimentais”, destacou Eduardo Fonseca.

Ele citou como exemplos de equipamentos de grande porte para os estudos científicos: Microscópio MultiView 4000 com AFM, SNON, Multiprobe, da Nanocs; Microscópio confocal LabRAM; 2 fluorímetros  - Fluorolog 3 e NanoLog; Difratômetro de Raio-X; FTIR; 2 MEV/EDX, 2 Espectrofotômetros; e Lasers diversos.

Instituto de Física

A graduação foi iniciada em 1974 como a implantação do curso de licenciatura em Ciências, que ofertava a opção Física. Só a partir de 1987, dentro de um programa de avaliação curricular foram criados os cursos de Licenciatura Plena em Física e Bacharelado em Física.

Em 1992 foi implantado o mestrado em Física da Matéria Condensada, desenvolvendo pesquisas nas áreas de óptica e mecânica estatística e em 1999 o doutorado na mesma área expandindo suas linhas de pesquisa. Dentre elas: óptica não linear, óptica quântica, sistemas complexos, física computacional, fotônica e biofotônica, sistemas biológicos e fluidos complexos.

Com base no Estatuto da Ufal, em 2006 o Departamento de Física tornou-se unidade acadêmica sem perder o empenho para a busca da excelência acadêmica e da produção de novos conhecimentos científicos. Além da licenciatura, que funciona no horário noturno e do bacharelado, no horário diurno, o IF oferece a licenciatura na modalidade de Educação a Distância (EaD).

A meta do IF é formar licenciados para atuar na área de ensino de Física e bacharéis que, normalmente, alimentam o Programa de Pós-graduação em desenvolvimento e outras PGs, que os habilitarão para o exercício do Magistério Superior ou à pesquisa em diversas áreas.

A unidade acadêmica também possui programas de iniciação cientifica, monitoria e extensão, com bolsistas desenvolvendo trabalhos científicos nas diversas áreas de pesquisa.