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Conselho Universitário subscreve nota de pesar pela morte do reitor da UFSC

A sessão ordinária foi iniciada com um minuto de silêncio em homenagem à memória de Cancellier


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Luiz Carlos Cancellier, falecido em 2 de outubro. Foto: UFSC

Luiz Carlos Cancellier, falecido em 2 de outubro. Foto: UFSC

Lenilda Luna - jornalista

Na sessão ordinária do Conselho Universitário (Consuni), realizada nesta segunda-feira (9), a reitora da Ufal, Valéria Correia, solicitou a leitura da nota de pesar publicada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) em virtude do trágico falecimento do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier.

Valéria destacou a consternação de todos os reitores das universidades públicas federais e de toda a comunidade universitária. “Consideramos que houve um excesso na condução da investigação ao promover um constrangimento público, diante de uma acusação sem comprovação, e sem que fosse permitido ao reitor o direito à ampla defesa”, alertou a reitora.

A reitora informou, ainda, que em reunião da Andifes foi aprovada uma visita de solidariedade ao reitor Cancellier,  marcada para o dia 4 de outubro. “Infelizmente, fomos surpreendidos com a notícia do trágico falecimento, dias antes de nossa visita. Lamentamos muito que isso tenha ocorrido e manifestamos nossa solidariedade à família, aos amigos e à toda a comunidade universitária”, ressaltou.

Após a leitura da nota de pesar publicada pela Andifes no dia 2 de outubro, horas após a morte do reitor, Valéria Correia solicitou aos conselheiros que fizessem um minuto de silêncio em homenagem à memória de Cancellier. Na nota, a Andifes afirma: “é inadmissível que o país continue tolerando práticas de um Estado policial, em que os direitos mais fundamentais dos cidadãos são postos de lado em nome de um moralismo espetacular”.

O professor Antônio Passos fez questão de manifestar sua indignação diante dos fatos e solicitou ao Conselho Universitário da Ufal que reiterasse a nota da Andifes. “Esse é um ato policialesco não apenas contra o reitor, mas contra todo o cidadão brasileiro, porque essa prática de desmoralizar publicamente um ativista é resquício da Ditadura Militar e deve ser combatida”, destacou Passos.

Por unanimidade, o Conselho Universitário aprovou a subscrição da nota de pesar da Andifes, que pode ser conferida no link  http://www.andifes.org.br/nota-de-pesar/

 

Consuni vai convidar a Comissão Estadual da Memória e Verdade para apresentar relatório

Conselheiras querem saber mais sobre os fatos da Ditadura Militar relacionados à Ufal


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Homenagem na Ufal aos alagoanos mortos pela Ditadura Militar (foto: Lenilda Luna)

Homenagem na Ufal aos alagoanos mortos pela Ditadura Militar (foto: Lenilda Luna)

Ascom Ufal

Um requerimento, direcionado ao Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi apresentado durante a sessão ordinária da última segunda-feira (9). No documento, as conselheiras Lenilda Luna, Ana Vergne e Amanda Balbino referem-se à conclusão do relatório da Comissão Estadual da Memória e Verdade Jayme Miranda, que foi protocolado no Gabinete Civil do Governo de Alagoas, no dia 31 de agosto de 2017.

O relatório da Comissão Jayme Miranda, segundo notícias veiculadas na imprensa, cita vários fatos relacionados à Ufal, onde teriam ocorrido perseguições aos opositores do regime militar. A reitora Valéria Correia, como presidente do Consuni, informou que vai convidar o advogado Everaldo Patriota, presidente da Comissão, conforme solicitado pelas conselheiras, para uma sessão extraordinária do Consuni, aberta à toda a comunidade, onde o relatório poderá ser apresentado e entregue à Universidade.

As conselheiras solicitaram ainda que, diante dos fatos expostos, seja encaminhada uma consulta à comunidade universitária para alteração do nome do auditório da reitoria, com até seis opções indicadas pelo Conselho Universitário, que tenham tido algum tipo de vínculo com a Universidade Federal de Alagoas, que não estejam mais vivos e que tenham sofrido perseguição durante a Ditadura militar.

A conselheira Lenilda Luna, em nome das conselheiras que assinaram o requerimento, ressaltou a importância de fazer jus a memória dos que lutaram por liberdade e democracia na Ufal. “A universidade foi palco também de perseguições e injustiças. Tivemos estudantes expulsos, porque assumiram a posição contrária à ditadura militar. Enquanto Conselho Universitário, devemos uma reparação histórica aos que foram presos e torturados”, declarou a conselheira.

A reitora informou que a sessão extraordinária será convocada e a consulta à comunidade universitária também será encaminhada. “Esse é um debate importante para que os mais jovens saibam o que foi a ditadura, a tortura e a censura. É preciso, sobretudo nos dias de hoje, com tantos retrocessos, que entendamos a importância de não nos omitirmos diante das injustiças, para que esse período obscuro da nossa história não se repita”, destacou Valéria Correia.

 

 

Universidade lamenta morte de estudante de Biologia do Campus Arapiraca

Alisson era aluno do 5º período


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Os irmãos Alisson e Andrei moravam em Arapiraca. Foto: reprodução da internet

Os irmãos Alisson e Andrei moravam em Arapiraca. Foto: reprodução da internet

Ascom Ufal 

O curso de Bilogia e o Campus Arapiraca da Ufal estão em luto pelo falecimento do estudante Alisson, de 20 anos. Ele e o irmão Andrei, de 16 anos, estavam desaparecidos desde a manhã do sábado (28) e foram encontrados sem vida, na manhã desta segunda-feira (30), em uma localidade conhecida como Mangue Seco, no Pontal do Peba, em Piaçabuçu.

Os jovens tinham ido passar o final de semana no local na companhia da família. Os irmãos desapareceram depois de sair da residência para passear. Desde o registro do desaparecimento pelos familiares, foi realizada uma força-tarefa para localizá-los. Infelizmente, os corpos dos dois irmãos foram encontrados boiando numa região de mangue de difícil acesso. A causa da morte ainda não foi identificada. 

Curso de Dança apresenta Enquanto eu respirar na Bienal

A performance é uma das 70 atrações artístico-culturais promovidas pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) nesta Bienal


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Natália Oliveira – jornalista colaboradora

Pulsar, vida, corpo, amar, respirar, adoração. Essas foram algumas das palavras que permearam a apresentação do espetáculo de dança Enquanto eu respirar realizado em duas sessões na noite da última segunda-feira (2), dentro da programação da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

Com canções instrumentais ao fundo, as estudantes do curso de Dança da Ufal Dandara Alice, Cássia Muniz e Aíllian Lourenço fizeram apresentações solo e trio, relacionadas à adoração a Deus. A performance é uma das 70 atrações artístico-culturais promovidas pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) nesta Bienal e fruto do projeto de extensão Núcleo de Estudos da Dança na Adoração.

Segundo Noemi Loureiro, professora de Licenciatura em Dança e coordenadora do projeto, a ideia de criar o núcleo é resultante de uma inquietação sobre a exclusão de danças devocionais dentro do panorama da área arte em Alagoas. “A gente vê dança contemporânea, moderna, balé, sapateado, jazz, dança afro, danças étnicas, mas não vê dança gospel. Independente da minha crença, penso na dança como algo que precisa ser abrangido em todas as instâncias”, pontuou.

Ainda de acordo com a professora, o projeto foi pensado para trabalhar com as danças gospel e católica nas igrejas de Maceió. Em novembro, as ações do projeto serão levadas para comunidades da capital alagoana. “Haverá aulas e oficinas para falar sobre essa dança que pode ser levada para locais de adoração. O objetivo é que as pessoas assistam ao espetáculo e queiram inserir a dança gospel/católica em suas igrejas”, explicou.

As atividades promovidas pela Ufal continuam até o próximo domingo (8) no Centro de Convenções. Para ver a programação, basta acessar o site da Bienal do Livro.

 

Curso de Iniciação à Astronomia inicia nova turma neste sábado (7)

Aulas duram seis semanas, sempre aos sábados


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Divulgação

Divulgação

Jacqueline Freire – jornalista colaboradora

Em sua 42ª edição, o Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (CEAAL) com apoio da Usina Ciência da Ufal, realizam a partir do próximo sábado, 7 de outubro, o curso de Iniciação à Astronomia. O curso tem duração de seis semanas e é direcionado ao público interessado em aprender sobre História da Astronomia, esferas e movimentos celestes, Sistema Solar, estrelas, constelações, galáxias, cosmologia, instrumentos astronômicos e astronáutica.

O curso é de caráter introdutório aos conceitos da ciência astronômica, com dez aulas teóricas que acontecem sempre aos sábados até o dia 11 de novembro, das 15h às 19h30. Não há restrições por faixas etárias ou pré-requisitos de níveis de escolaridade. Haverá também aulas práticas de observação, à vista desarmada e com telescópios.

Para inscrição, é necessário preencher a ficha no site e efetuar o pagamento de uma taxa no valor de R$ 50,00. Até o dia 1º de outubro será permitido o pagamento por boleto bancário ou cartão de crédito. Após essa data, apenas por cartão de crédito.

Mais informações no link.

 

 

Curso de Música promove workshop de violão com aluno da Unesp

Nícolas Silva, músico alagoano, fará apresentação seguida de bate-papo com os participantes


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Nícolas Silva ministra workshop nesta sexta

Nícolas Silva ministra workshop nesta sexta

Simoneide Araújo – jornalista colaboradora

O vencedor do prêmio de Músico Revelação no 4º Concurso Jovens Músicos, no Rio de Janeiro, há época com apenas 14 anos, é o convidado do curso de licenciatura em Música da Ufal para fazer uma apresentação seguida de bate-papo sobre violão. Nícolas Silva é alagoano e estuda no Instituto de Artes da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Ele vai ministrar workshop na Sala 11, no Espaço Cultural, na Praça Sinimbu, na próxima sexta-feira (20), às 11h30. O evento é gratuito e qualquer pessoa pode participar.

Segundo o professor do curso de Música da Ufal, Milson Fireman, Nícolas tem apenas 20 anos de idade e já é um destaque na performance do violão, além de estudar com um dos mais conceituados violonistas do Brasil, Fábio Zanon. “Ele vai estar em Maceió e o convidamos para participar desse momento aqui na Ufal”, disse.

Para Fireman, a ideia é promover a troca de experiências entre os estudantes de violão do curso de Música e Nícolas. “Claro que também vamos dar oportunidade que outras pessoas participem, sejam músicos, admiradores e pessoas interessadas na performance desse instrumento”, destacou.

Antes do workshop, Nícolas vai apresentar seis músicas: Aria con Variazioni, de Girolamo Frescobaldi (1583-1643); Gran Sonata Op. 22, de Fernando Sor (1778-1839); Suite Española: Cadiz – Cataluña, de Isaac Albeniz (1860-1909); Thème Varié et Finale, de Manuel M. Ponce (1882-1948); Naqueles Velhos Tempos - Jorge do Fusa, de Garoto (1915-1955); e Sonatina, de Albert Harris (1916-2005).

Mais sobre Nícolas

Nícolas Porto Silva começou seus estudos com o pai, o professor de música Marcos Silva, aos 8 anos de idade. Ele ficou conhecido nacionalmente quando esteve, em 2008, no programa Domingão do Faustão. De lá para cá, já se apresentou em importantes teatros no cenário regional e nacional, dentre eles o Centro de Educação Musical de Olinda-PE; o Conservatório Pernambucano de Música, o Museu da República do Rio de Janeiro; e o auditório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Também já foi convidado pelo Centro Cultural Banco do Nordeste para participar do 6º Festival BNB da Música Instrumental, com recitais em Sousa, na Paraíba, e em Juazeiro do Norte, no Ceará. Nessa trajetória de quase 12 anos de carreira já tem uma vasta experiência, adquirida ministrando aulas, fazendo recitais, workshops e, principalmente, se dedicando a executar obras de renomados compositores nacionais e estrangeiros da música clássica.

Ele também tem feito masterclass com renomados violonistas no cenário internacional, entre eles: Franz Halasz (Alemanha); Johan Fostier (Bélgica); Paulo Martelli (Brasil). Em 2016 e 2017 foi bolsista nas edições 47 e 48 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Nessa última edição, participou da estreia nacional da obra Pentimento, da compositora russa Sofia Gubaidulina.

Em 2016 fez sua estreia em um dos mais importantes projetos de música clássica do Brasil: o Movimento Violão Jovens Virtuoses.

Curso de Química do Campus Arapiraca realiza quarta edição de simpósio

Evento acontecerá entre os dias 22 e 24 de novembro; Submissão de trabalhos encerra na próxima segunda-feira (6)


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Arte de divulgação

Arte de divulgação

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

Estão abertas as inscrições para o 4° Simpósio Alagoano de Química, que será realizado de 22 a 24 de novembro, no Campus Arapiraca. Com o tema Química no contexto das guerras o evento contará com palestras, exposições, minicursos e oficinas que abordarão a temática.

Para se inscrever é necessário preencher o formulário disponível aqui e pagar uma taxa no valor de R$30. De acordo com a organização, o evento “busca propor uma interação entre os pesquisadores, professores e discentes do Estado e de outras regiões do Brasil, além de oportunizar atividades de ensino que auxiliam os discentes em formação a trabalharem o tema como proposta de ensino futuramente em sala de aula”.

Os interessados em apresentar trabalhos no simpósio podem submeter até a próxima segunda-feira (6). São permitidos para a submissão pesquisas científicas, trabalhos desenvolvidos nos programas institucionais de bolsas de iniciação Científica (Pibic), à Docência (Pibid) ou em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), estudos de casos ou experiências de ensino-aprendizagem.

Mais informações sobre a submissão de trabalhos e programação podem ser conferidas no site do evento

Curso ensina a elaborar projetos

Conteúdo é destinado à preparação para o Edital Proinart


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Arte de divulgação

Arte de divulgação

Diana Monteiro - jornalista

A Coordenação de Assuntos Culturais (CAC), da Pró-reitoria de Extensão (Proex), da Universidade Federal de Alagoas está com inscrições abertas para um curso de 20h que tem como foco ensinar a elaborar projetos de extensão para o Edital do Programa de Iniciação Artística (Proinart). O curso é aberto à comunidade em geral e será ministrado pela produtora cultural Anna Rodrigues.

A atividade é uma iniciativa dos alunos do curso de Teatro, por meio do Centro Acadêmico em parceria com a Proex e, segundo Anna, tem a finalidade de ampliar o número de projetos estruturados e competitivos. “O Edital Proinart será lançado no final do mês de novembro. Em 2016 fizemos um balcão de dúvidas sobre o edital quando ele foi aberto e percebemos que várias pessoas tinham dificuldade em entender e elaborar o projeto”, frisou.

Mais informações na CAC, localizada no Espaço Cultural da Ufal.

Danças tribais atraem público e movimentam Bienal do Livro de Alagoas

Projeto é coordenado por professora da Escola Técnica de Artes da Ufal, Ana Clara Oliveira


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Danças tribais atraem público e movimentam Bienal do Livro de Alagoas (Foto - Evelly Karine)

Danças tribais atraem público e movimentam Bienal do Livro de Alagoas (Foto - Evelly Karine)

Shara Elaine – estudante de Relações Públicas

Poética de danças tribais é um trabalho de extensão que existe desde 2015, coordenado pela professora da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Ana Clara Oliveira. O espetáculo reuniu diversas apresentações culturais na tarde do último domingo (1º), na Bienal do Livro de Alagoas.

A apresentação reuniu públicos de várias faixas etárias e envolveu a plateia de modo contagiante e emocionante. Os visitantes puderam assistir apresentações de danças artísticas ciganas com caráter cubano, espanholas, danças do vente, entre outras.

Além disso, entre as apresentações dos dançarinos se encontravam alunos e professores que vieram de diversas regiões do estado de Alagoas e de outros estados, como Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e algumas parcerias.

O espetáculo conseguiu atrair a atenção do público que permaneceu do início ao fim das apresentações com uma duração de 3h30.

Dia Mundial da Alimentação debate processos migratórios e segurança alimentar

Programação contou com palestras, exibição de filme e discussões no auditório da Biblioteca Central


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Produtores rurais participaram do debate na Ufal

Produtores rurais participaram do debate na Ufal

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

Comemorado no dia 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação foi celebrado nesta quarta-feira (18) na Universidade Federal de Alagoas, com palestras, exibição de filme e debates realizados no auditório da Biblioteca Central. Mude o futuro da migração: Investir na segurança alimentar e no desenvolvimento rural foi o tema definido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (ONU/FAO) para este ano. O evento foi promovido pelo Projeto Colhendo Bons Frutos, da Faculdade de Nutrição (Fanut), em conjunto com os cursos de Agroecologia e Serviço Social.

Os processos migratórios decorrentes de guerras, desastres ambientais ou mesmo do deslocamento em busca de melhor emprego e moradia foram um dos focos do debate. “Trazemos esse tema, focando na necessidade de se ter políticas que favoreçam a permanência das pessoas nos seus locais de moradia, para que elas trabalhem e desenvolvam a sociedade local”, afirmou a professora Leiko Asakura, integrante da organização do evento.

A atividade trouxe também a discussão sobre o desenvolvimento rural das comunidades que trabalham com agricultura familiar e orgânica. A Feira Orgânica, montada ao lado da Biblioteca Central, oferece alimentos do campo para a cidade, favorecendo as comunidades produtoras, além de contribuir com o desenvolvimento econômico e social dos agricultores. “Trazer o debate para a Universidade faz com que as pessoas se tornem conhecedoras e mais participativas. Comprar um alimento orgânico traz um benefício para a família que consome e também beneficia os produtores”, complementou a professora.

A programação contou, ainda, com relatos de experiências dos produtores do Assentamento Zumbi dos Palmares, localizado no município de Branquinha. “A Feira representa muito para mim, é lá que ganho meu dinheiro. Antigamente a gente vendia para os atravessadores, hoje a gente vende diretamente para a comunidade. Se eu soubesse que era tão boa tinha começado antes”, contou Seu Naldo, como é conhecido pelos agricultores e professores do projeto Colhendo Bons Frutos. O evento reuniu docentes, técnicos e estudantes dos cursos de Nutrição, Serviço Social e Agroecologia da Ufal, com o objetivo de estimular o debate entre a comunidade acadêmica, consumidores e agricultores.

Dirceu Lindoso é homenageado na 8ª Bienal do Livro de Alagoas

"Maior escritor vivo de Alagoas" recebeu homenagem das mãos da reitora Valéria Correia


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"Maior escritor vivo de Alagoas" recebeu homenagem das mãos da reitora Valéria Correia (Foto - Renner Boldrino)

"Maior escritor vivo de Alagoas" recebeu homenagem das mãos da reitora Valéria Correia (Foto - Renner Boldrino)

Letícia Sant’Ana – estagiária de Jornalismo

A mesa-redonda Alagoas, identidade cultural e projeto social homenageou no último domingo (1°) o professor Dirceu Lindoso, Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). A solenidade foi realizada na sala Ipioca do Centro Cultural e de Exposição Ruth Cardoso.

“Penso que a Bienal em seu segundo dia já tem pleno sentido com essas homenagens. Já valeu a pena pelo significado que elas representam. Só tenho a agradecer pela sua presença e existência, Dirceu”, enfatizou a reitora Valéria Correia. A cerimônia fez parte do Seminário História, Debate Cultural e Teoria Social, que homenageia mais dois autores alagoanos: Sávio de Almeida e Élcio Verçosa.

O cientista social Golbery Lessa, presente na mesa-redonda, reforçou que a ocasião teve um significado muito profundo. “Nós temos medo de discutir a identidade alagoana diante dos poderes oligárquicos. Dirceu faz parte de uma geração de lutadores sociais, é capaz de transitar em várias áreas, sempre mantendo uma atitude política ética. Ele detona a visão de Alagoas pelas oligarquias. Esse debate sobre Dirceu é um debate sobre Alagoas”, explicou Lessa.

Obras como a formação de Alagoas boreal, a utopia armada: rebeliões de pobres nas matas do Tombo Real, entre tantas outras, são fonte inspiradora para autores, professores e pesquisadores. “A história do nosso estado obscurece o papel que tiveram os grupos minoritários, como os negros e índios. Dirceu redefiniu aspectos sobre a interpretação de Alagoas e reintroduziu essas pessoas na história. Na minha opinião, Dirceu Lindoso é o maior escritor vivo de Alagoas”, afirmou Bruno Cavalcanti, professor do Instituto de Ciências Sociais da Ufal.

Além de cientista social, o homenageado é reconhecido pelo seu trabalho como historiador, tradutor, romancista, poeta e é considerado um dos intelectuais mais conceituados de Alagoas. “A Ufal e a Edufal se sentem honrados em entregar essa pequena homenagem”, afirmou Osvaldo Maciel, coordenador da Bienal, ao final do debate.

“Estou muito emocionado. Ainda tenho muitos livros a editar na minha mesa. Tem muitas coisas sobre a história de Alagoas que me tocam”, contou Dirceu, que ouviu as falas de agradecimento da plateia pelo seu trabalho.

Docência por missão de vida: conheça a história da professora Maria Guerra

Com dificuldades familiares, a servidora da Ufal conta o que precisou enfrentar e superar para conquistar o sonho de ser professora


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A reitora Valéria Correia deu a posse à professora da Ufal, Maria Guerra

A reitora Valéria Correia deu a posse à professora da Ufal, Maria Guerra

Thâmara Gonzaga e Manuella Soares – jornalistas

Na semana em que se comemora o Dia do Professor, a Ufal vai mostrar uma história de superação e persistência de uma mulher que enxergou na carreira docente uma missão. Numa época em que o papel do profissional é questionado e, muitas vezes, desvalorizado, Maria Guerra representa a parte mais nobre: a de professores que amam o que fazem, que seguem na docência por motivações diversas, porque cada um tem uma história de vida diferente até chegar à sala de aula, mas a dedicação ao ensino é por acreditar na educação como transformadora.

A história de Maria José Guerra, professora do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da Ufal, assemelha-se a trajetórias de tantos brasileiros que, numa luta diária persistente, não se conformam com as condições de vida do meio social no qual nasceram. Meio esse, muitas vezes, marcado pelas dificuldades e pela falta de oportunidade.

Natural de Inhapi, cidade do Alto Sertão de Alagoas, Maria Guerra é filha de agricultores, tem sete irmãos, sendo cinco homens e duas mulheres, e é a única com formação superior. Estudar para ela sempre foi um desafio, pois desde cedo precisou trabalhar para ajudar na subsistência da família.

Ela não esmoreceu diante das adversidades e hoje está onde sonhou: no cargo de docente de uma instituição federal de ensino. “Quando criança, fazia bonecos com os pedaços de madeira que estavam soltando da mesa do santo. Cada dia puxava um pedacinho até que formava várias bonecas e brincava de ser professora numa casinha construída com as cascas do feijão batido”, recorda, com orgulho, diante do que conquistou.

O trabalho na infância

Aos oito anos de idade, conta a servidora da Ufal, a família se mudou para Delmiro Gouveia, também situada no Sertão de Alagoas. Lá, ela começou a trabalhar com a venda de picolé para ajudar nas despesas. “Vendia numa caixinha de isopor, logo fiquei conhecida por galeguinha do picolé. Com o passar dos meses, a caixinha ficou pequena para a clientela que tinha conquistado, consequentemente, foi trocada por outra maior e, depois, por um carrinho”, lembra.

Foram mais de seis anos nessa atividade, quando a ocupação foi trocada pela venda do leite de porta em porta. “Esse trabalho realizei por um ano e nove meses e só parei por conta do fiado. Tive que trabalhar como ‘secretária do lar’ para terminar de pagar o leite que pegava para revender”, recorda, ao acrescentar que também trabalhou como garçonete.

O acesso à educação veio muito depois de conhecer o compromisso com o trabalho remunerado. “Antes de começar a estudar, já sabia passar troco e todos os procedimentos da venda”, conta. Mas a servidora da Ufal relata que o fascínio pelo conhecimento sempre a acompanhou. “Lembro que entre os 4 e 5 anos, morando em Inhapi, já gostava muito de estudar. Pegava jornal de embrulho que vinha nas compras e uma ponta de caneta velha, encontrada por trás do vaso de feijão. Colocava um palito de fósforo e começava a desenvolver os primeiros passos da coordenação motora, sem saber o que significava. Subia no pé de umbuzeiro e viajava pelo infinito da imaginação. O tempo passou e esta recordação ficou registrada no inconsciente da minha memória, a qual tem um poder muito forte de inspiração relacionado aos estudos”, relembra.

Quando finalmente conseguiu frequentar uma sala de aula, Maria teve que conciliar a rotina de estudos com o trabalho, além de lidar com o “entendimento” dos pais. “Quando comecei a estudar na escola senti muitas dificuldades, por causa dos meus pais que pensavam que estudar era somente no colégio. Por esse motivo, sofri muito e cheguei a repetir o ano escolar. Tinha um sentimento de inferioridade, pois minhas colegas de classe, no período de provas, estudavam muito e eu não tinha tempo para estudar, pois tinha que trabalhar, cuidar dos meus irmãos e da casa”, relata. “Sentia-me inferior também porque era estrábica e por muitas vezes fui chamada de olho trocado”, conta.

Ela afirma que passou por muitas situações constrangedoras por causa da deficiência, mas não desanimou. Em 2005, conseguiu fazer uma cirurgia corretiva no olho esquerdo. “Tenho minhas limitações, mas sigo realizando minhas atividades alegre e feliz. Faço teatro, arte circense e ando até de perna de pau”, conta entusiasmada.

 

Acolhimento, estudo e aprovação em concursos públicos

A professora da Ufal conta que o sentimento de inferioridade foi diminuindo e dando espaço ao   fortalecimento dos próprios sonhos quando foi convidada a participar do grupo infanto-juvenil da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), iniciativa ligada à Igreja Católica.

“O grupo fortaleceu meus sonhos. Mostrou-me a enfrentar com muita fé e garra para mudar esses paradigmas que corroem a dignidade humana. Esse movimento educativo freiriano [do educador brasileiro Paulo Freire], apresentou-me, ao mesmo tempo, uma aprendizagem pedagógica e transformadora, fruto da PJMP, que promoveu educação na fé e educação popular como instrumento de transformação nos grupos de bases”, destaca. “Enfocava em atividades que compunham o processo de formação na ação, com intenção política, visando à formação infanto-juvenil, como meio de ascensão sociocultural entrelaçada à transformação do cenário existente”, esclarece.

Durante esse período, ela concluiu o ensino médio e a graduação em Pedagogia. Coordenou a Pastoral da Juventude, na Paróquia de Delmiro Gouveia, e também na Diocese de Palmeira dos Índios, atuando como facilitadora, educadora popular e participando de encontros nacionais.

Em 2010, candidatou-se ao cargo de conselheira tutelar de Delmiro Gouveia e ficou na suplência. Conseguiu assumir no ano seguinte, mas acabou renunciando, em 2013, para tomar posse no cargo de professora do ensino fundamental do município de Água Branca, vaga conquistada por meio de concurso público.

Maria prosseguiu sua trajetória em busca de realizar seus objetivos por meio do estudo. “Meu grande sonho era ser servidora pública federal”, afirma. Em março de 2015, conta, pediu exoneração do cargo de professora em Água Branca para tomar posse no cargo de Assistente de Alunos do Instituto Federal da Bahia (IFBA). “Passei no certame na vaga de pessoas com deficiência, com garantia de direito pela súmula 377 do STJ [Supremo Tribunal de Justiça], uma vez que tenho visão monocular”, afirma.

Única da família que conseguiu aprovação em um concurso público, ela reforça que uma de suas grandes motivações continua ser ajudar a família. Alguns de seus irmãos ainda não concluíram nem o ensino fundamental. “Eles trabalhavam nas construções civis, mas, com a situação atual do país, muitos deles estão desempregados. Estou incentivando a estudarem uma graduação e para os que não terminaram o fundamental e o médio, a fazerem o curso de Jovens e Adultos”, afirma.

Chegada à Ufal

O início das atividades de Maria Guerra na Universidade Federal de Alagoas foi em abril de 2017, quando tomou posse no cargo de professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI).

Especialista em Educação em Direitos Humanos e Diversidade pela Ufal e concluindo mais uma especialização na área de Educação Pobreza e Desigualdade Social pela Federal da Bahia (UFBA), a docente relata a satisfação de fazer parte do quadro de servidores da instituição alagoana. “Sou muito feliz e desejo contribuir no processo de desenvolvimento das crianças, dando o melhor de mim. Sigo estudando e me preparando para, em breve, cursar o mestrado em Educação”, afirma a docente ao acrescentar que sonha em escrever um livro da sua trajetória de vida, além de ver sua história contada em um documentário ou curta-metragem.

Compromisso da Ufal com a educação

Entre os mais de 26 mil alunos da Universidade Federal de Alagoas, quase 7,5 mil escolheram ser professor. Este é o número de matriculados nos 39 cursos de licenciatura da Ufal. A maior instituição pública de ensino superior de Alagoas tem o compromisso de formar cerca de 700 pessoas habilitadas a exercer a docência na educação básica, todos os anos.

“O propósito é formar os professores numa perspectiva teórico-prática, política, reflexiva e de intervenção da realidade. Então, a gente entende que o papel da Universidade tem sido em fomentar e consolidar uma formação ampla, humanística, técnica, pedagógica e de mudança da realidade. Seja essa realidade individual de cada aluno, seja no coletivo, mudando os contextos sociais. É papel da Universidade formar pensadores da educação”, destacou a pró-reitora de Graduação da Ufal, Sandra Regina Paz.

Há mais de uma década, a Ufal também leva oportunidades para quem mora no interior do Estado e sonha em ser professor, inclusive lá no sertão de Maria Guerra. São 31 cursos presenciais de licenciatura nas cidades de Arapiraca, Penedo e Delmiro Gouveia. Só nas unidades fora de sede estão matriculados 3,4 mil alunos que acreditam na profissão docente.

Maria Guerra é uma entre os quase 1,4 mil professores da Ufal, que procuram se qualificar para o ensino de qualidade. Já são cerca de 700 com título de doutorado. A meta de se tornar docente ela já alcançou, mas a história continua. “Acredito que minha missão perante Deus e os homens é lutar pela vida digna de crianças, adolescentes e jovens, principalmente, os que vivem em situação de vulnerabilidade social. Esta é a minha identidade e, se por ventura, perdê-la, a essência do nome Maria Guerra desaparece”, conclui.

 

Documentário inédito em Maceió marca inauguração do Cineclube Papa-Sururu

'Retratos de Identificação' será exibido no bloco de Comunicação Social, nesta terça (10)


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Arte de divulgação. Imagem: reprodução da internet

Arte de divulgação. Imagem: reprodução da internet

Ascom Ufal

Será inaugurado nesta terça-feira, dia 10, o Cineclube Papa-Sururu no prédio do COS, onde funciona os cursos de Comunicação Social da Ufal. Para a sessão de abertura foi escolhido o documentário, inédito na cidade, Retratos de Identificação. O projeto cineclubista visa formar olhares e promover reflexões e diálogos em torno de filmes.

A exibição é gratuita e aberta a todos, com início às 17h na sala 16, de Recursos Audiovisuais (RAV). Em seguida haverá um debate conduzido pela coordenadora e curadora do cineclube, a professora Raquel do Monte.  A iniciativa envolve também os alunos de Jornalismo.

Retratos de Identificação é um documentário realizado pela professora de cinema Anita Leandro. A narrativa reconstrói a memória em torno da ditadura militar brasileira, tendo como fio condutor o depoimento/testemunho de dois ex-guerrilheiros que lutaram contra o regime ditatorial.

Serviço:

Sessão inaugural do Cineclube Papa-Sururu com a exibição do filme Retratos de Identificação

Quando: terça-feira, 10 de outubro, às 17h.

Onde: Sala 16 (RAV) do COS, Campus A. C. Simões Ufal

Entrada livre

Retratos de identificação (Doc., 2015, Anita Leandro, Brasil)

Duração do filme: 72 minutos.

Édipo Rei: tragédia grega conquista o público na 8ª Bienal de Alagoas

Espetáculo foi reproduzido por jovens atores e levou o público a aplaudir de pé durante a 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas


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Espetáculo reproduzido por jovens atores levou o público a aplaudir de pé ao fim da apresentação. Fotos: Cairo Martins e Manuel Henrique

Espetáculo reproduzido por jovens atores levou o público a aplaudir de pé ao fim da apresentação. Fotos: Cairo Martins e Manuel Henrique

Graziela França- estudante de Jornalismo

Teatro lotado, público atento e empolgado com a apresentação de uma das tragédias gregas mais conhecidas: Édipo Rei.  O espetáculo reproduzido por jovens atores levou o público a aplaudir de pé ao fim da apresentação da obra do dramaturgo Sófocles, trazido pelo diretor Cleyton Alves, durante a 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, na noite desta sexta-feira (6), no Teatro Gustavo Guilherme Leite.

Com duração de uma hora e meia, a peça teatral retratou de maneira fiel a história do Rei Édipo, mito grego, que descobriu uma maldição que o envolvia e resultava em diversas tragédias na cidade que governava. A trama envolveu o público e arrancou reações positivas durante todo o espetáculo que é um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

O elenco é composto por 18 pessoas, alunos ou ex-alunos da Escola Municipal Julieta Ramos Pereira, localizada na cidade de Paripueira. Além dos atores, a apresentação contou com a participação da Camerata da Ufal, com 14 integrantes e a regência do maestro Luiz Martins.

O espetáculo surgiu a partir do Programa Círculos Comunitários de Atividades Extensionistas (Proccaext) e do Trabaho de Conclusão de Curso (TCC) do estudante de Teatro licenciatura, Cleyton Alves, também diretor da peça, com o objetivo de levar o que seria o primeiro contato com o teatro para muitos desses estudantes.

“Esse projeto é um desejo meio ambicioso, porque essa mesma escola que eu levei o projeto foi onde eu terminei o colegial. Então, eu queria poder passar pra essa nova geração a mesma coisa que eu passei, já que eu comecei o teatro dentro da escola pública e foi isso que deu um rumo à minha vida”, destacou o diretor e ator de teatro e cinema, Cleyton Alves.

Mesmo a tragédia grega não sendo um tipo de espetáculo muito presente no cotidiano alagoano, a reação das pessoas é positiva tem lotado todos os lugares em que a peça é apresentada. “A recepção do público tem sido curiosa e ao mesmo tempo me surpreende bastante, porque a ideia de levar esse espetáculo começou como a realização, tanto de um projeto, como pessoal, mas eles vem abraçando e comparecendo aos espetáculos e sempre fomentando mais plateia”, disse o diretor do espetáculo.

Um show a parte foi feito pela Camerata da Ufal que fez toda a trilha sonora ao vivo, junto com os atores, acrescentando ainda mais emoção à peça. A orquestra se apresentou em um fosso, no palco do teatro. De todas as músicas tocadas durante o espetáculo apenas uma não foi composta por membros da Camerata.

 

Encontro de Coros 2017 marca presença do Corufal na Bienal

Ação chamada de Coro in Foco pretende reunir coros e abrir um espaço mensal de encontros como o Quinta Sinfônica


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Encontro de Coros 2017 marca presença do Corufal na Bienal

Encontro de Coros 2017 marca presença do Corufal na Bienal

Letícia Lima  e Marina Costa – estudantes de Jornalismo

Criar uma agenda fixa de ensaios e apresentações de canto coral em Alagoas motivou a organização do Encontro de Coros 2017, que teve início na última terça-feira (3) na 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Essa é uma ação dentro do projeto do Coro da Universidade Federal de Alagoas (Corufal), chamada de Coro in Foco, que pretende reunir coros e abrir um espaço mensal de encontros, como acontece com o projeto Quinta Sinfônica.

“A intenção é divulgar o canto coral na cidade, criando o espaço para trocar ideias e atrair mais público para esse segmento da música”, afirma a organização, representada por Vanilson Coelho.

Já se apresentaram no Teatro Gustavo Leite seis coros, sendo quatro deles projetos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Participam o Coro Cefa, do Centro Educacional Francisco de Assis, regido por Manoel Júnior; o Maria Augusta Monteiro, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), regido por Victor Moura; o Embrancanto, sob a regência de Patrícia Albuquerque; e os coros Rugas de Ouro e Corufal, regidos por Gustavo Campos e Maria das Vitórias.

As apresentações contemplaram a cultura alagoana. Canções de Gonzaga e Toquinho foram destaque, além de um grupo da terceira idade, o coro da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), que cantou músicas religiosas e sobre as terras alagoanas.

Encontro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência movimenta os três campi

Epibid já aconteceu em Arapiraca e será realizado em Maceió e Delmiro


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Conferências e oficinas integram a programação

Conferências e oficinas integram a programação

Ascom Ufal

Durante os meses de outubro e novembro, as sedes dos três campi da Universidade Federal de Alagoas, em Maceió, Arapiraca e Delmiro Gouveia sediam a edição 2017 do Encontro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Epibid). Esse evento é uma das principais ações do Programa Ufal, congregando docentes da educação básica e do ensino superior, além de estudantes de licenciatura. Os palestrantes convidados são conferencistas reconhecidos nacionalmente no debate sobre a formação de professores.

Ainda este mês. nos dias 19 e 20, o evento será no Campus A.C. Simões, em Maceió. Neste período serão apresentadas as contribuições das seguintes licenciaturas: Ciências Sociais, Dança, Filosofia, Geografia, História, Letras-Inglês, Letras-Português, Música, Matemática, Física, Química, Educação Física, Interdisciplinar, Biologia, Teatro e Pedagogia (presencial e UAB – Polos de Maceió, Maragogi e Santana do Ipanema). Já nos dias 10 e 11 de novembro, o Epibid ocorrerá na sede do Campus do Sertão, em Delmiro Gouveia. As atividades serão desenvolvidas pelas licenciaturas de Geografia, História, Letras-Português e Pedagogia.

A inscrição no Epibid é totalmente gratuita e pode ser realizada no primeiro dia do evento. “A descentralização do Epibid, bem como reuniões entre a coordenação institucional e coordenadores de gestão educacional e de área, realizados em cada campus, representam o compromisso com o acompanhamento permanente do programa e o compartilhamento de ideias e ações entre os diversos atores integrantes do programa. A participação no Epibid, na condição de ouvinte, é aberta a toda comunidade acadêmica, bem como a pessoas da comunidade externa. O evento conta com conferências, mesas-redondas, minicursos, oficinas e apresentações dos trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas ao longo dos últimos quatro anos”, convida Barrios.

O Epibid já foi realiado, nos dias 4 e 5 de outubro, na sede do Campus Arapiraca, com atividades vinculadas às licenciaturas de Letras-Português, Matemática, Física, Química, Educação Física, Interdisciplinar, Biologia e Pedagogia (presencial e UAB – Polo de Olho D’Água das Flores). Os participantes apresentaram trabalhos em pôsteres e também acompanharam palestras, além da vivência de atividades integrativas. 

Sobre o Pibid 

O Pibid é um programa concebido pelo Ministério da Educação e executado no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Esse programa representa um importante e estratégico fomento à formação docente em nossa Universidade. Na Ufal, é vinculado à Pró-reitoria de Graduação (Prograd). Está voltado para as licenciaturas por meio de projetos específicos por cursos ou projetos transversais que perpassem a formação docente, de acordo com editais específicos, tendo como norteador as áreas indicadas em editais da Capes”, informa Suzana Barrios, da Coordenação de Desenvolvimento Pedagógico da Prograd.

Entre os objetivos principais do Pibid, estão: o incentivo à formação de professores para a educação básica, a valorização do magistério, a promoção da melhoria da qualidade da educação básica do sistema público e a articulação integrada entre esta e a educação superior em proveito de uma sólida formação docente inicial. Inclui atividades em turno e contraturno nas escolas públicas participantes, nas dependências da Ufal e em outros espaços educativos pertinentes, envolvendo, obrigatoriamente, todos os bolsistas do programa.

 

Escola Técnica de Artes promove 1º Encontro Internacional de Percussão

Será dia 18 de novembro e contará com a participação de percussionista dinamarquês


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Simoneide Araújo – jornalista colaboradora

Maceió vai sediar o 1º Percufal – Encontro Internacional de Percussão da Escola Técnica de Artes (ETA) da Universidade Federal de Alagoas. Será dia 18 de novembro, com programação intensa das 9h às 22h, com aulas, palestras, shows, concertos e presença confirmada de renomados artistas internacionais, professores de diversas regiões do Brasil e, claro, muita percussão alagoana. O dinamarquês Ronni Kot Wenzell será a atração internacional.

O Espaço Cultural, na Praça Sinimbu, será o palco dessas atrações. Ah, e tudo gratuito! É só chegar e aproveitar! O professor Augusto Moralez é o coordenador do evento e comemora a realização do Percufal.  “É com muita alegria que convido a todos a participarem do primeiro Percufal. É um sonho antigo que finalmente toma vida”, vibrou.

Entre as atrações confirmadas estão o Desvio Duo, com Rafael Alberto, de Minas Gerais, e Leonardo Gorosito, do Paraná; Leandro Lui, de São Paulo; Em 4 Formas, de Alagoas, com Paulo KeitaChina Cunha e Percuterista Roberi ReiDuo Massayó, também de Alagoas, com Felipe Burgos; grupo Percufal, apresentando Atarcizio AlexandreElisson Da Silva AraújoMylãnne SantanaRodrigo Melo e Alysson Pimentel; e João Carlos, de Pernambuco.

O Percufal, que dá nome ao evento, é o grupo de percussão da ETA e um dos projetos do Núcleo de Percussão (NUP) da Ufal, um programa de extensão coordenado por Moralez. Além do Percufal, o NUP tem mais dois projetos em andamento: Repertório Brasileiro para Vibrafones e Duo Massayó, aprovado em edital do Programa de Iniciação Artística (Proinart) da Universidade.

SERVIÇO

O quê: 1º Percufal – Encontro Internacional de Percussão
Quando: 18 de novembro, das 9h às 22h
Onde: Espaço Cultural, na Praça Visconde de Sinimbu, Centro de Maceió
Entrada franca

Especialização em Saúde da Família da Ufal inicia primeira turma

Estudantes do Programa Mais Médicos estão sendo capacitados na área


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Diego Souza (em pé), da Cied, representou a reitora Valéria Correia. Foto: Ascom Cosems

Diego Souza (em pé), da Cied, representou a reitora Valéria Correia. Foto: Ascom Cosems

Mary Wanderley com Ascom Ufal

A primeira turma do curso de especialização em Gestão do Cuidado em Saúde da Família da Ufal já iniciou as atividades no início de outubro. O curso será composto por 27 estudantes do Programa Mais Médicos de Alagoas e a meta da coordenação é formar 210 médicos nos próximos três anos.

"A ideia é capacitar estes profissionais para que possam atender a população de forma mais qualificada", destacou a coordenadora geral do curso, Célia Rozendo, sobre os médicos vinculados ao Programa, que já está presente em 62 municípios alagoanos e fazendo a diferença de forma positiva na assistência ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A coordenadora pedagógica, Rosana Vilela, acrescentou que o desafio ao fim do curso é construir em conjunto boas memórias. Já o titular da Coordenadoria Institucional de Ensino a Distância (Cied), Diego Souza, que representou a reitora da Ufal, Valéria Correia, afirmou que a turma surge em momento complicado para o SUS no Brasil, logo, se faz necessária a junção de esforços no sentido de defendê-lo,fortalecendo a saúde da família que, na opinião dele, "é o pilar do sistema".

O vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), Rodrigo Buarque, também secretário de Saúde de Jundiá, participou da cerimônia de abertura, no dia 6. Na ocasião, ele destacou a importância da especialização enquanto intercâmbio de experiências entre profissionais de diferentes nacionalidades e regiões. "A especialização vai promover uma troca rica de conhecimentos e esperamos ao fim do curso voltar à Ufal para vivenciar os resultados exitosos adquiridos, considerando que apesar da crise na saúde pública do país, a Atenção Básica só tem a crescer com estas parcerias e qualificações", reforçou Buarque.

De acordo com Shirley Araújo, da Referência Descentralizada do Ministério da Saúde para o Mais Médicos em Alagoas, é importante esses profissionais terem ciência da necessidade de fazer a interface entre ensino e serviço.

"A maioria da turma é formada por cubanos que podem aproveitar para agregar o conhecimento da medicina integral e, junto aos gestores, elaborar um projeto de intervenção e mudar a realidade dos indicadores de saúde do território de forma qualitativa, por exemplo", sugeriu Shirley. 

Estudantes da Ufal conquistam 3º lugar em maratona de programação

Evento promovido pelo GDG Maceió reuniu dezenas de equipes


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Equipe conquistou 3º lugar na competição do Hackathon

Equipe conquistou 3º lugar na competição do Hackathon

Ascom Ufal

Estudantes da área de Computação da Ufal são destaques, mais uma vez, em uma maratona de programação. Eles conquistaram o 3º lugar no Hackathon promovido pelo GDG Maceió. A competição, ocorrida em setembro em um hotel da capital, reuniu mais de dez equipes competidoras.

“O GDG Maceió é um grupo de desenvolvedores apoiados pelo Google, no intuito de divulgar uma tecnologia nova que foi integrada ao Firebase, um Banco de Dados já consolidado do Google. O evento se baseava em workshops, palestras, meetups e tudo mais em torno dessa nova tecnologia”, informa o estudante de Engenharia da Computação e um dos integrantes da equipe, Bruno Georgevich Ferreira. “O Hackathon é uma espécie de maratona de programação, onde sempre há um tema definido e os participantes devem desenvolver alguma tecnologia que facilite ou melhore a situação do tema sugerido. No Hackathon desse evento, o tema foi livre, mas exigia um certo grau de inovação e que usasse o Firebase”, explicou.

A equipe de programadores da Ufal também foi formada pelos graduandos Alfredo Lima, da Engenharia da Computação, Luan Henrique Almeida e Ítalo Oliveira, esses dois do curso de Ciência da Computação. “Tivemos cinco horas e 30 minutos para desenvolver um protótipo da nossa ideia e apresentá-la. Com toda certeza, digo que nesse pouco tempo você adquire uma experiência que só os que já vivenciaram podem descrever. Ver a sua inocente ideia se desenvolver e ganhar um prêmio é muito bom”, comemora.

O projeto premiado dos estudantes da Ufal, relata Bruno, “foi o desenvolvimento de um sistema capaz de detectar, através de câmeras de vídeo, pessoas em um cômodo, além disso também tinha a habilidade de salvar as faces das pessoas que integravam o ambiente, permitindo que outras tecnologias usassem nosso sistema, estendendo-o para aplicações em localização indoor, segurança domiciliar, dentre outros projetos de Internet das Coisas”. “O diferencial do nosso projeto foi trazer a funcionalidade do Firebase para a temática da Internet das Coisas e para isso utilizamos diversas tecnologias, a exemplo do Python, C++/Qt, OpenCV, Firebase, AngularJS e JavaScript”, detalha.

Os estudantes receberam troféus com a insígnia do Firebase e um Google DayDream View. Para o estudante Bruno, “um evento como esse é revigorante, pois é onde colocamos nossos conhecimentos em ação e desenvolvemos boas práticas, as quais são muito valorizadas pelo mercado de trabalho”, destaca. “Também temos oportunidade de trabalhar em equipe, produzir sob pressão e gerenciar projetos, além do que é um momento de diversão com os amigos”, conclui. 

Estudantes de Computação promovem evento sobre Internet das Coisas

Programação ocorrerá de 9 a 11 de novembro e conta com palestras, mesa-redonda e campeonato


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Arte de divulgação

Arte de divulgação

Ascom Ufal

Estudantes do Instituto da Computação (IC) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em parceria com a faculdade Estácio–FAL, promovem, de 9 a 11 de novembro, o evento de tecnologia Internet of Things, IoT MCZ 2017.

Com o tema Internet das Coisas, toda programação é gratuita e ocorrerá à tarde e à noite no prédio da Estácio. Os participantes terão direito a certificado de 15 horas, emitido pela Faculdade Estácio de Alagoas. Palestras sobre conceito, mercado, mesa-redonda e campeonato são algumas das atividades.

A equipe organizadora do IoT MCZ destaca que a Internet das Coisas é um ambiente que reúne informações de vários dispositivos (sensores) e de aplicações (processamento) por meio de comunicação (conexão) entre as partes. “Assim, com uma maior quantidade de dispositivos que gera dados ou atua no ambiente e com capacidade de comunicação, aumenta também a propensão de gerar um ambiente IoT”, completam os organizadores.

“É uma tecnologia que já revelou um grande faturamento e promete um ganho de mais de US$ 7 trilhões em 2020. O evento é uma oportunidade para adquirir conhecimento e se atualizar sobre esta tendência”, afirmam.

Clique aqui para conferir detalhes da programação.