Manuella Soares – jornalista

O ano de 2015 é de comemoração para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) da Universidade Federal de Alagoas. São 25 anos de criação e um histórico de mais de oito mil bolsas financiadas para alunos da instituição. Para marcar a data, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep) está organizando o 25º Encontro de Iniciação Científica, que será realizado no mês de novembro.

O Campus Arapiraca vai sediar o evento nos dias 5 e 6 de novembro, com programação voltada para os alunos do Pibic. Já entre os dias 10 e 12 do mesmo mês, em Maceió, haverá o encontro do Pibic e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit), que busca estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas do desenvolvimento tecnológico e processos de inovação.

“A Iniciação Científica da Ufal, além de promover a ascensão acadêmica de seu alunado, estimula o ingresso na pós-graduação, formando um novo quadro de docentes mais capacitados, cooperando assim, na ascensão de novos pesquisadores”, ressaltou a professora Karina Salomon, coordenadora de Pesquisa da Propep.

Sobre o Pibic

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) teve início na Universidade Federal de Alagoas em 1990, junto à Universidade Federal de Sergipe (UFS), com financiamento de 35 bolsas pelo CNPq. Seis anos depois, a Ufal se desvinculou da UFS com uma cota de 185 bolsas do CNPq e 16 financiadas pela própria instituição, passando a gerenciar o processo de seleção de projetos e os Encontros de Iniciação Científica.

A partir daí, surge um novo conceito de seleção e acompanhamento do Pibic, por meio dos eventos anuais. Em 25 anos, cerca de oito mil bolsas foram ofertadas para graduandos e, atualmente, são 742 alunos contemplados com projetos financiados pela Ufal (298) e por instituições de fomento como CNPq (293) e Fapeal (151). A bolsa oferecida é de R$ 400 mensais durante um ano e o aluno trabalha num projeto sob a orientação de um professor.

Entre os principais objetivos do Programa, estão: contribuir para a formação de recursos humanos para pesquisa; proporcionar ao bolsista a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa; além de contribuir para reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores.

Desde 2007, a Ufal aderiu também ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti). À época, com dez bolsas financiadas pelo CNPq e nove pela Ufal. No último edital, de 2015-2016, o Pibiti teve 82 bolsas aprovadas.