Diana Monteiro – jornalista 

“Uma Bienal identificada com os anseios e expectativas do público diversificado, na qual todos se sintam parte”. Assim diz a coordenadora do evento, Stela Lameiras, sobre o maior evento literário e artístico-cultural do Estado, a Bienal Internacional do Livro de Alagoas que chega este ano à 7ª edição. A programação é fruto de pesquisas e sugestões vindas não só dos segmentos que compõem a comunidade universitária, mas da sociedade em geral, reforçando o empenho da Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) frente aos desafios existentes para a promoção do evento. As parcerias são o estímulo mais importante. 

Na rotina dinâmica do trabalho, esta semana, a equipe da Edufal fez a primeira reunião com o reitor Sérgio Teixeira e representantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). O instituto potencializará a participação na 7ª Bienal com uma programação mais ampliada contemplando leitura, arte e cultura. Outro encontro foi com a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) de Maceió, cada vez mais engajada na realização do evento, em suas áreas de atuação. Uma reunião entre a coordenadora Stela Lameiras e o professor Rostand Lanverly, na Casa Jorge de Lima, definiu a participação mais ampliada das Academias Alagoanas de Letras (AAL) e de Cultura. As academias ocuparão na Bienal de 2015 dois estandes, que ficarão sob a coordenação geral do professor Rostand Lanverly, membro da AAL. 

Ela considera uma “ousadia saudável” o empenho da Ufal em favorecer o espaço para que a Bienal se realize e aproveita para destacar também a dedicação da equipe da Editora nas várias etapas de organização do evento. “O movimento da Edufal para o evento é de ir em busca de apoio diversificado para garantir a viabilidade da variada e qualificada programação para todos os públicos”, diz Stela. 

Nesta 7ª edição, a ser realizada de 20 a 29 de novembro no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, haverá o lançamento do Prêmio Gilberto de Macedo e pela Edufal, 60 livros serão lançados na conhecida Praça de Autógrafos, aberta a todos os autores. As obras estão em processo de seleção e seis vão versar sobre a cidade de Maceió. Stela aproveita para informar aos autores que o edital, com a seleção dos livros, ainda não foi publicado, porque algumas obras estão com os pareceristas e o resultado não pode ser divulgado parcialmente. 

Esta será a Bienal dos 200 anos de Maceió, destaca a diretora Stela Lameiras.

Difusão do conhecimento 

É visível o crescimento do evento a cada realização e o interesse que desperta na sociedade local, a começar pela visitação. Na 6ª edição, em 2013, a Bienal levou ao Centro de Convenções mais de 250 mil pessoas e ofertou, para todos os públicos, 121 lançamentos de livros, 61 oficinas de temáticas diversas, 19 conferências, 6 seminários e 70 palestras. Contou ainda com a participação de 650 editoras, entre universitárias e comerciais e motivou a participação de 78 mil alunos, de diferentes níveis escolares.