Filmes de Brasília e Alagoas são os vencedores do Festival de Cinema Universitário

A premiação ocorreu no sábado, em Penedo

24/11/2014 10h52 - Atualizado em 24/11/2014 às 16h58
Os vencedores da Mostra Competitiva do 4º Festival de Cinema Universitário de Alagoas

Os vencedores da Mostra Competitiva do 4º Festival de Cinema Universitário de Alagoas

Natália Oliveira – estudante de Jornalismo 

Na última noite (22), o 4º Festival de Cinema Universitário de Alagoas anunciou os premiados da Mostra Competitiva. O curta brasiliense Querido Capricórnio, de Amanda Devulsky, ganhou o troféu Canoa de Tolda como melhor curta-metragem pelo voto do Júri Oficial, composto por Carla Francine, Carlos Dowling, Ramon Coutinho, Fátima Guimarães e Rita Lima. 

Por unanimidade, Querido Capricórnio venceu a disputa com outros 24 filmes selecionados para a Mostra. Fruto de um laboratório de cinema da Universidade de Brasília (UnB), o curta foi produzido com recursos de patrocínios e de um processo de financiamento coletivo pela internet. 

A diretora Amanda Devulsky, 23, aluna do curso de Audiovisual da UnB, estava presente na premiação e comemorou o resultado. “É uma surpresa ouvir nosso nome. Esse filme é resultado de um trabalho intenso da equipe. Ele foi filmado em 2012 e foram quase dois anos de pós-produção. Nada nele foi feito de qualquer jeito. Então é muito gratificante saber que a decisão foi unânime. Valeu a pena”. 

Outra surpresa da noite foi o filme Nélson dos Santos, vencedor do Prêmio Velho Chico de Cinema Alagoano, destinado ao melhor curta de Alagoas, e eleito melhor filme pelo Júri Popular. Filmado em apenas três dias, o documentário aborda a rotina do artista Nélson da Rabeca. 

Na primeira visita ao Nelson, nos encantamos com tudo. Percebemos que ele é mais do que a rabeca. A gente faz filme para o público. Então ganhar o prêmio pelo voto do júri popular significa que o nosso objetivo foi alcançado, que o filme atingiu o público. E para somar, um júri qualificado nos deu o prêmio de melhor curta-metragem alagoano. É incrível”, comemorou Paulo André Silver, que dirigiu o filme ao lado de Albert Ferreira.

Além dos prêmios nas categorias previstas no edital, o júri concedeu menção honrosa ao curta Menina, de Maysa Santos e Amanda Duarte. O roteiro dessa produção teve o estímulo de uma oficina, intitulada Da lauda ao Filme, ministrada pelo professor do curso de Comunicação Social, Almir Guilhermino, da Universidade Federal de Alagoas, em 2012. 

Durante a noite de premiação, o público também assistiu ao vídeo Liberdade, fruto da oficina O som do e para o cinema, realizada por Negobando, profissional em som direto com longa experiência no audiovisual. Para encerrar o Festival, o ator Otávio Cabral participou de um rico bate-papo com o homenageado do evento, Tairone Feitosa, roteirista do filme O homem da capa preta, dirigido por Sérgio Rezende, que foi exibido após a conversa. Tairone também recebeu uma estatueta em papel machê, criada pelo artista penedense Tadeu e seus bonecos.