Professor da unidade de Penedo vai participar de expedição oceanográfica portuguesa

A Missão vai estudar a biodiversidade marinha nas proximidades da Serra da Arrábida, em Portugal

17/09/2014 11h53
O professor Cláudio Sampaio está animado com a expedição

O professor Cláudio Sampaio está animado com a expedição

Lenilda Luna - jornalista 

O professor Cláudio Luis Santos Sampaio, do curso de Engenharia de Pesca da unidade de Penedo da Universidade Federal de Alagoas, vai participar de uma importante expedição oceanográfica promovida pelo Ministério da Agricultura e do Mar, do Governo de Portugal. A Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), nesta quinta campanha, vai percorrer, de 20 de setembro a 4 de outubro, o Parque Marinho Professor Luis Saldanha, na península de Setúbal, Portugal. 

O objetivo da missão é realizar a cartografia, inventariação e caracterização da biodiversidade marinha da área de estudo. Vão participar dessa expedição, além da equipe destacada pelo governo português, os estudantes de ensino secundário e superior de instituições portuguesas, além de pesquisadores convidados, como o professor Claudio Sampaio, que é doutor em Ciências Biológicas, e também professor do grupo permanente do Programa de Pós Graduação em Diversidade Biologia e Conservação nos Trópicos da Ufal, e colaborador em grupos de pesquisa e comissões voltados para a conservação e defesa da biodiversidade marinha. 

A Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) foi criada em 2005, com o objetivo, entre outros, de coordenar um projeto de pesquisa que irá subsidiar uma gestão integrada do oceano, no território marítimo europeu, de forma a preservar a biodiversidade dos ecossistemas marinhos costeiros. Os pesquisadores que integram essa missão são doutores, mestres e especialistas em oceanografia, zoologia, hidrografia, geofísica, geologia, física e sistemas e tecnologias de informação. 

O professor Cláudio Sampaio está bastante entusiasmado com as possibilidades de aprendizado que deverão surgir ao longo da expedição oceanográfica. "Vamos ter contato com pesquisadores, institutos e centros de pesquisa das diferentes áreas da oceanografia. O intuito é firmar parcerias e buscar o intercambio de ideias, projetos, experiências e oportunidades tanto para os curso de graduação em Engenharia de Pesca, quanto para o Programa de Pós Graduação em Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos", projeta o professor. 

O pesquisador do curso de Engenharia de Pesca destaca que os resultados dessa pesquisa vão ter ampla divulgação. "Além do intercâmbio entre pesquisadores e alunos, todas as informações serão divulgadas, em linguagem acessível, para a sociedade. Esses objetivos são semelhantes ao tripé das universidade brasileiras: ensino, pesquisa e extensão. Desejo conhecer melhor as estratégias portuguesas e caso possível aplicar aqui, no litoral alagoano e na própria Ufal", concluiu Cláudio Sampaio.