Lançamentos movimentam estande da Edufal no Caiite 2014

Público prestigia evento e, mais uma vez, comprova o sucesso da editora

21/08/2014 10h28 - Atualizado em 22/08/2014 às 00h06
Aloísio Nunes com a jornalista Rose Ferreira,  uma das idealizadoras do estudo sobre Graciliano

Aloísio Nunes com a jornalista Rose Ferreira, uma das idealizadoras do estudo sobre Graciliano

Diana Monteiro - jornalista

A Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) promoveu mais uma noite de lançamentos, na quarta-feira (20). Foram quatro livros, em solenidade bastante prestigiada, seguida de sessão de autógrafos.

Fricções em Graciliano Ramos, de Aloísio Nunes; Caminhada Tereziana na Contemporaneidade, de Pedro Teixeira Cavalcante; Trovas Populares de Alagoas, de Théo Brandão (2ª edição); e Um Modernismo e Regionalismo, de Tadeu Rocha (3ª edição), foram os títulos lançados no espaço denominado de Praça de Lançamento,  instalada no Caiite 2014.

Ao abrir a solenidade, a diretora Stela Lameiras, que fez a apresentação do livro do autor Pedro Teixeira,  anunciou que o livro Um Modernismo e Regionalismo, de Tadeu Rocha, também será lançado no próximo sábado, 23, na Bienal de São Paulo. “Nós da Edufal vamos à Bienal para lançarmos mais um título pela Coleção Nordestina, um projeto que envolve as editoras universitárias da nossa região”, justificou.

O autor Pedro Teixeira agradeceu o apoio e o estímulo que recebeu da Edufal e do pró-reitor de graduação, Amauri Barros, para publicação de sua obra. “Estou concretizando este sonho de ter meu livro publicado”, completou.

Incentivo

Segundo o autor Aloísio Nunes, professor do curso de Comunicação Social da Ufal,  a obra lançada teve início em 2003. “Meus alunos,  Vilma Naísia Xavier, Drailton Diniz, Mylena Melo dos Santos, Wendel Palhares,  Lívia Maria Lopes e Rose Mary Ferreira, do curso de Jornalismo, da disciplina Teoria da Comunicação, praticamente me conduziram à inscrição de um projeto de pesquisa de iniciação científica com a temática sobre Graciliano”, explicou. 

Aloísio disse que o grupo sugeriu fazer uma leitura semiótica da obra completa de Graciliano Ramos. “Foi um longo trabalho, agora, concretizado no livro lançado”, enfatizou. E sobre o título complementa: “Fricção é o casamento entre ficção e choque. A ficção é aquilo que desejamos e o choque é o que não podemos evitar”,  disse o autor.