Diana Monteiro – jornalista

O Instituto de Computação da universidade Federal de Alagoas ganha prédio novo, moderno, construído com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O edifício é considerado modelo pela gestão da Ufal e torna realidade o sonho de alunos e servidores.

O prédio foi entregue oficialmente pelo reitor Eurico Lôbo na quinta-feira (27), e como não poderia ser diferente, a cerimônia, que teve momento solene com o descerramento da placa,  foi prestigiada pelos três segmentos universitários (docentes, alunos e técnico-administrativos). “O Instituto de Computação sempre foi um parceiro da gestão. Aproveito para parabenizar o empenho da direção e do corpo docente por caminharem em prol do crescimento dos cursos e concretização do sonho, que era ter sede própria”, disse o reitor.

Para a vice-reitora Rachel Rocha, assistir a construção de mais espaços físicos na Ufal, sonhar com um projeto e concretizá-lo e lutar pela busca da própria identidade é acompanhar o crescimento da Universidade. “Fico muito feliz por essa realização. O Instituto de Computação tem contribuído muito com o crescimento da instituição e desejo que a cada dia ampliem-se as ações dessa unidade acadêmica”, destacou.

O desenvolvimento de ações acadêmicas dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia da Computação, na modalidade presencial, e Sistemas de Informação, a distância, e da pós-graduação em Modelagem Computacional do Conhecimento em Informática tem alavancado o Instituto de Computação na contribuição de crescentes estudos científicos. Além disso, tem destacado a Ufal no cenário local e nacional.  As ações para a formação de recursos humanos são reforçadas pelas linhas de pesquisas e projetos de extensão sintonizados com a sociedade.

Para o atual diretor da unidade acadêmica, Evandro Barros, a ampliação de cursos foi pontapé inicial para aprovarmos o projeto do novo prédio. “A ampliação para mais dois cursos de graduação, a exemplo do curso mais novo, Engenharia da Computação, em 2011, motivou a aprovação do projeto e foi um dos desafios enfrentados, assim como a ampliação do corpo docente. A concretização do prédio, a partir de janeiro de 2013, fez o Instituto de Computação ter a própria identidade”, frisou Evandro Barros, que esteve à frente do IC por oito anos. A partir de 1º de abril assumem como diretor, Marcos Braga (atual vice-diretor), e como vice, Marcelo Oliveira.

Ações acadêmicas e científicas

Iniciado em 1987, com o curso Ciência em Computação, o instituto ocupou por mais de uma década, no Campus A. C. Simões, o Bloco 12, onde está o Instituto de Matemática. O novo prédio dispõe de quatro salas de graduação, uma para pós-graduação, auditório com capacidade para 90 lugares, sete salas para Laboratórios específicos, além de salas de professores e setor administrativo.

Segundo Evandro Barros, o IC ainda mantém atividades descentralizadas no Bloco 12 e no Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat). “Nossas ações são crescentes e há a necessidade de mais estrutura física,  e por ter área sobrando a possibilidade de ampliação do prédio é real”,  enfatizou.

Como linhas de pesquisa, a unidade tem Engenharia de Sistemas Computacionais e Computação Visual e Inteligente. A primeira linha trata da aplicação e desenvolvimento de modelos, algoritmos, métodos numéricos e métodos formais para o tratamento de problemas relacionados a sistemas computacionais. A outra, objetiva o estudo e o desenvolvimento de técnicas, métodos e metodologias aplicados a problemas que requerem em suas soluções conhecimentos de Computação Gráfica ou Inteligência Artificial, ou de ambas.

Pesquisas de referência são desenvolvidas nos Laboratórios de Computação Científica e Análise Numérica (Laccan), localizado nas dependências do Centro de Pesquisas em Matemática Computacional (CPMAT); Laboratório de Desenvolvimento de Sofware (LDS); Sensor - NET Ufal, com estudos de alto nível em redes de sensores sem fio e Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES).

Extensão

O Programa de Extensão do Instituto de Computação consiste em um conjunto de ações com o intuito de criar uma relação direta e recíproca entre a unidade acadêmica e a sociedade. Isso é feito por meio da realização de cursos, eventos e produção acadêmica envolvendo alunos e professores,  promovendo uma consciência social na formação do profissionais egressos do Instituto e contribuindo fortemente com o processo de inclusão digital e inserção social da cidade de Maceió.