Frigotto abre Seminário de Educação na 4ª noite da Bienal do Livro

Seminário contou com mais de mil pessoas nas palestras e debates


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Frigoto conversa com o público

Graça Carvalho - jornalista colaboradora

A quarta noite da 6ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas reuniu centenas de profissionais de educação e de áreas afins, no Teatro Gustavo Leite, em torno do filósofo e pedagogo Gaudêncio Frigotto, que fez um convite à reflexão sobre “Escola Básica, conhecimento e informação: a centralidade da função do professor”.

Mediada pelo coordenador do curso de Pedagogia da Ufal, professor Eraldo Ferraz,  a palestra de Frigotto abriu a programação do Seminário de Educação, promovido pela Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), em parceria com a Editora Cortez.

Citando grandes filósofos e mestres da Educação, entre eles Paulo Freire, Frigotto começou a conversa alertando para o fato de que, em tempos de proliferação rápida de informações “nós conhecemos cada vez menos de mais coisas”. Para ele, essa superficialidade pode ser quebrada com a intervenção do professor.

“Paulo Freire dizia que educar é ajudar as pessoas a ler o mundo, a interpretar a realidade. Esse é o desafio de nós, professores, ensinar nossos alunos a ler as relações que se dão no seu bairro, na escola, na sua cidade, enfim, no seu país e no mundo. “O desafio da escola básica é, portanto, construir conhecimento”.