Bienal do Livro recebe 11 mil estudantes por dia

Mais de 1.500 escolas agendaram visitação, segundo organização do evento


- Atualizado em
Crianças visitam a Bienal do Livro de Alagoas | nothing
Crianças visitam a Bienal do Livro de Alagoas

Graça Carvalho - jornalista colaboradora

O número de estudantes que tem visitado a 6ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas supera a cada dia as expectativas da organização do evento. Desde segunda-feira, quando começaram as visitas agendadas, 11 mil alunos, a maioria de escolas públicas da capital e do interior do estado, circulam, diariamente, pelos corredores da bienal.

“No sábado e no domingo, antes mesmo da abertura oficial da visitação das escolas, já havíamos recebido 20 ônibus lotados de estudantes do interior”, comemora a responsável pela Coordenação das Escolas, Edelvita Lessa, que, junto com toda a equipe da Ufal fez um trabalho de sensibilização nas escolas três meses antes da bienal. O resultado desse esforço surpreendeu até mesmo a própria Edelvita. Segundo ela, eram esperados cerca de oito mil alunos por dia, mas o número já chegou a 11 mil.

“Temos 1.500 escolas agendadas, 600 só de Maceió e de municípios circunvizinhos, e esse número não inclui as faculdades, ONGs e centros de ressocialização, que também nos procuraram. Fora aquelas instituições de ensino que vêm sem avisar. Por isso, acreditamos que vamos encerrar esta edição da Bienal com um público triplicado de visitação de estudantes e professores”, estima Edelvita.

Outro dado relevante ressaltado pela organização do evento é que as escolas estão trazendo mais turmas para esta edição da bienal. “Temos escolas que trouxeram uma Tuma na bienal passada e, agora, retornaram com cinco turmas. Tudo isso deve impactar no quantitativo de visitação”, observou a coordenadora.

A movimentação intensa pelos corredores da bienal anima também os expositores do evento. Davi Alecrim e Neide Alecrim, de Mogi Guaçu (SP) participam de várias bienais pelo país afora e, em Alagoas, são veteranos. “Estamos por aqui desde a segunda bienal. O evento bem crescendo e a gente se anima cada vez mais, só acho que os municípios alagoanos precisam investir mais nesse tipo de evento e incentivar o uso do vale-livro”, sugere Davi.

Conduzindo duas turmas, a professora Ana Paula Barbosa, da Escola Municipal Cícera Lucimar, no bairro de Mangabeiras, destacou que, nesta edição, a bienal parece ainda maior e bastante diversificada. “Acabei de chegar, mas a impressão é que isso aqui triplicou de tamanho”, comentou.