Biblioteca encantada atrai público infantil na Bienal do Livro

Projeto Biblioencanta é uma iniciativa do curso de Biblioteconomia da Ufal


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Graça Carvalho - jornalista

Uma biblioteca encantada, com personagens saídos dos contos de fadas, está fazendo a alegria de crianças e até adolescentes na 6ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, na Praça do Conhecimento. Encabeçado pela professora Adriana Lourenço, do curso de Biblioteconomia da Ufal, o “Projeto de Extensão Universitária Biblioencanta” reúne cerca de 30 estudantes de diferentes cursos, com o objetivo de estimular hábito da leitura.

O espaço funciona das 10 às 22 horas e, segundo a estudante de Biblioteconomia Hamonna Melo, uma das monitoras do projeto, a divertida contação de estórias é gratuita prosseguirá até o último dia do evento (3/11). “Estamos adorando a experiência na Bienal, até pela diversidade do público”, afirma Hamonna.

Se a própria monitora está se divertindo, a meninada, então, não cabe em si de alegria. A pequena Ariana, de quatro anos, estudante do Jardim I da Escola São Lucas, deixou o cenário da estória clássica “Rapunzel” feliz da vida. A mãe, Areta Caldas, elogiou a iniciativa e disse que costuma contar estórias para minha filha, por acreditar que o estímulo à imaginação vai favorecer o desenvolvimento da estudante.

Não só os pequenos leitores aprovaram o espaço. A adolescente Elaine Pereira, de 12 anos, estudante da Escola Municipal Francisco de Albuquerque Pontes, e outros colegas de classe também saíram encantados com o espaço. “Eu gostei de todas as estórias que eles contaram”, afirma Elaine.

O projeto de extensão existe há um ano. Fora da Bienal, as atividades acontecem em instituições de assistência a crianças e adolescentes em risco social. De acordo com a monitora Hamonna, atualmente, o Biblioencanta leva toda a magia dos contos de fada à meninada do Lar Herculano Pires e do Lar das Meninas.

“Também já fizemos uma adaptação do texto ‘A Terra dos Meninos Pelados’, do escritor alagoano Graciliano Ramos, para apresentação na ala de oncologia infantil do Hospital do Açúcar”, lembra.