Campus do Sertão ganha centro educacional de xadrez

Projeto é financiado pelo Painter e pretende formar enxadristas para competições oficiais


- Atualizado em
Professores e estudantes participantes do projeto | nothing
Professores e estudantes participantes do projeto

Manuella Soares - Jornalista

Raciocínio Lógico não é o único benefício. O projeto da criação do Centro Educacional de Xadrez do Campus do Sertão da Universidade Federal de Alagoas iniciou as atividades esta semana promovendo muita interação. Coordenado pelo professor Fernando Pinto Coelho, o Cexacas faz parte do Programa de Ações Interdisciplinares (Painter), formado por estudantes em vulnerabilidade socioeconômica.

O projeto abriu turmas que funcionam nos três turnos e reúne 27 alunos dos cursos de Pedagogia, Geografia, História e Engenharias da Produção e Civil, cumprindo a meta de interdisciplinaridade do Painter e contemplando a possibilidade de participação para toda a comunidade acadêmica.

De acordo com o coordenador-geral, o Cexacas movimenta o Campus. “É uma nova motivação para o aprendizado técnico e teórico e não para um simples jogo entre adversários, embora as primeiras aulas para iniciantes terem surtido uma grande comunicação e interatividade entre todos”, comentou o professor Fernando.

Os monitores bolsistas passaram por um treinamento durante um mês, que contou com o apoio do vice-coordenador do projeto, o professor Roberison Wittgenstein Dias da Silveira. Entusiasmados com o relacionamento interpessoal estimulado nas aulas, a ideia é abrir novas turmas do nível 1 para principiantes e, no próximo semestre, iniciar as turmas de nível 2.

O Centro Educacional de Xadrez do Campus Sertão pretende formar enxadristas com capacidade para disputar torneios universitários nacionais e os torneios oficiais da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), destacando assim o nome da Ufal no cenário nacional, com perspectivas de disputas internacionais. “Estou feliz por ter realizado uma parte desse sonho de muitos anos e por ter consciência das benesses e do bem-estar que o xadrez pode trazer em seus aspectos sociais, emocionais e intelectuais”, enfatizou Coelho.